Grupo de Estudos: RH no Varejo
Facilitadoras – Ana Silvia Sanseverino e Noemi Alves Gaya
Turnover e o trabalho no Varejo
*por Amanda Monte Alto e Karina Paes
Quais os aspectos do setor de varejo que motivam os profissionais a se “movimentarem” de uma empresa para outra? Quais motivos têm alavancado os índices de turnover? Pesquisas revelam que os índices de rotatividade chegam a 42% ao ano, ou seja, cerca de metade dos colaboradores do varejo se desliga espontaneamente do trabalho independente do porte de empresa. E que aspectos reduzem a insatisfação dos colaboradores ou dos empregadores?
Durante os encontros do GE – RH no Varejo -, em parceria com o Sindivarejista Campinas, identificamos que a raiz do problema se encontra nos salários pouco atrativos, benefícios restritos e jornada exaustiva. Por outro lado, os empregadores trazem como pontos principais a falta de qualificação e o desinteresse do profissional em seguir carreira no varejo.
O dilema entre colaborador e empregador sempre irá existir, nosso desafio enquanto RH é minimizar as consequências no turnover, absenteísmo, excesso de hora extra e as ações trabalhistas. Quanto aos salários baixos nossa atenção deverá estar focada ao mercado e respeitar a teoria da oferta e da procura.
Uma boa dica para as empresas de varejo pode ser o investimento nas condições do ambiente de trabalho, aplicando a teoria dos Dois Fatores: Higiênico – que se refere às condições que rodeiam o trabalhador, englobando as condições físicas e ambientais e as Motivacionais que envolvem os sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional, manifestados por meio do exercício das tarefas e atividades que oferecem um suficiente desafio e significado para o trabalhador.
O treinamento ou a capacitação envolve a preparação das pessoas para o exercício das funções atuais ou para exercer novas ocupações, novos desafios. É um momento de integração, socialização entre os colaboradores e troca de experiência. O treinamento pode ser realizado por profissionais externos ou internos e deve, sempre que possível, fortalecer os valores da empresa, sua história, cultura e facilitar a construção de um ambiente em que os profissionais tenham orgulho de fazer parte, um ambiente com respeito, empatia e troca de aprendizagem.
Página ABRH-SP Campinas – 08 de dezembro
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