A gestão trabalhista de fim de ano compreende atividades que demandam uma atuação eficiente e assertiva do Recursos Humanos das empresas. Além das obrigações legais, o período é propício ao planejamento, às avaliações e definições de metas. A agenda se completa com ações de engajamento, proporcionadas por eventos, festas de confraternização e premiações.
O final do ano exige organização e planejamento coordenado do RH. Uma das preocupações do setor é o cumprimento constitucional do pagamento do 13º salário, que obedece a um calendário estabelecido por lei.
Como forma de reconhecer a performance de seus times, e ao mesmo tempo fortalecer a cultura organizacional, muitas empresas oferecem benefícios aos colaboradores, que podem resultar em pagamento de bônus por desempenho. Este trabalho também demanda planejamento do RH.
Nas organizações, as folgas de Natal e Ano Novo implicam produzir com equipes reduzidas. No entanto, mais que equacionar a realização de tarefas, a divisão dos times neste período do ano exige do RH o compartilhamento de regras claras e igualitárias, justamente para que a equipe de plantão não se sinta prejudicada por causa do descanso usufruído pelos demais funcionários.
No caso de férias coletivas, estratégia utilizada pelas organizações para conceder um período de descanso simultâneo a todos os funcionários ou a setores específicos, é fundamental que o RH observe os dispositivos estabelecidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Tão importante quanto o cumprimento das obrigações legais que compõe as demandas do setor de Recursos Humanos no final do ano é a promoção de ações que promovem engajamento do time corporativo. Neste sentido, o RH tem atuação fundamental ao organizar eventos e festas de confraternização. Nesses encontros, que devem primar pela preocupação inclusiva dos colaboradores, há a oportunidade de celebrar conquistas, compartilhar experiências e fortalecer a cultura organizacional.
Também no rol de iniciativas relevantes de fim de ano para o RH, está o planejamento de metas para os meses que virão. Nas estratégias colocadas em pauta pelas lideranças, aprimoramento profissional a partir de treinamentos e educação continuada, revisão e atualização de políticas internas, percepção do clima organizacional, entre outras ações, devem colocar o bem-estar individual e das equipes como prioridade das organizações.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRH-SP (01, dezembro de 2025)