Ao redor do mundo, e também no Brasil, o ambiente corporativo agrega hoje quatro gerações de profissionais. A mais jovem, chamada de Geração Z, tem trazido contribuições inestimáveis em termos de conhecimento tecnológico e entendimentos muito peculiares sobre o trabalho. Carolina Dostal, diretora de Regionais da ABRH-SP e especialista em autoridade digital e LinkedIn no Brasil, observa na convivência intergeracional oportunidades de aprendizado mútuo e de transformações na cultura organizacional.
A Geração Z é formada por jovens nascidos entre 1995 e 2010. “Esses profissionais cresceram com a tecnologia, aprendem muito rápido, e além de um bom salário consideram que o trabalho precisa fazer sentido para eles”, destaca Carolina. Mas para atrair e reter talentos, as empresas precisam entender o que é realmente importante para esses jovens.
Em linhas gerais, a Geração Z preza por formas flexíveis de trabalhar, considera importante o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, com atenção ao bem-estar, à saúde física e mental. Como propósito, acredita que as empresas devem ter ações de sustentabilidade ambiental e promoção de diversidade e inclusão.
Os jovens profissionais também querem estar inseridos em uma cultura organizacional em que todos possam colaborar e dar opiniões, independentemente dos cargos que ocupam. “Estas e muitas outras questões relevantes dão aos gestores a oportunidade de abrir as portas de suas organizações para esta geração que é tão importante para o mercado de trabalho”, afirma Monica Vargas, superintendente Nacional de Operações e Atendimento do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola).
Na convivência intergeracional, Carolina Dostal considera importante que o mindset conduza ao aprendizado mútuo. Para a diretora da ABRH-SP, esse exercício permite que os mais velhos tragam a bagagem que construíram ao longo da jornada profissional, mantendo a disposição para aprender com os mais jovens. Por sua vez, a Geração Z, com energia e ideias inovadoras, tem a oferecer contribuições inestimáveis. As experiências somadas, sem dúvida, vêm para transformar positivamente a cultura nas organizações.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABRH-SP (25, novembro de 2024)