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RH no Fórum Econômico Mundial

Ao contrário do que se pode imaginar, há uma presença do RH em todos os grandes temas discutidos no Fórum Econômico Mundial (WEF) de Davos, encontro anual que reúne a elite política, econômica, empresarial, científica e cultural para debater os problemas do mundo. Essa é a visão de Leyla Nascimento, presidente da WFPMA – World Federation of People Management Associations, que participou do fórum deste ano, realizado em janeiro na pequena estação de esqui da Suíça.

Ao lado de Glaucimar Peticov, diretora executiva do Bradesco, que também esteve em Davos, Leyla falou pela primeira vez sobre as conclusões do fórum durante o eventoAs Perspectivas do RH no Fórum Econômico 2020”, realizado pela ABRH-SP em 5 de março, no Salão Nobre da FGV, na capital paulista, e que reuniu um público de mais de 100 pessoas. Ambas foram recepcionadas, na abertura, por Guilherme Cavalieri, presidente da ABRH-SP, e pela professora Maria José Tonelli, coordenadora do FGV - NEOP (Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas).

“O fórum tem como objetivo encontrar soluções para as questões que afetam a vida das pessoas”, resumiu Glaucimar. “Estiveram presentes aproximadamente 3 mil inscritos que participaram de 700 painéis realizados no período do evento. Dá para perceber que os desafios têm muita similaridade entre os países, com graduações diferentes, e que também há muita troca de informação pelos participantes. Entre eles, altos executivos de empresas, que são convidados porque há um entendimento de que só estando na agenda desses grandes líderes a mudança realmente acontecerá no mundo.”

Leyla falou dos temas que já fazem parte das áreas de RH e que estiveram nas mesas de debates de Davos: a questão da sustentabilidade – “O mundo está em estado de urgência, em um momento muito delicado na sustentabilidade”; do empoderamento feminino; do acolhimento de refugiados; e do poder dos jovens – “Como os jovens estão mobilizando o mundo e o lugar onde vivem”.

Outro tema sempre presente nos debates da área, os benefícios e riscos da Inteligência Artificial também tiveram destaque em Davos, segundo Leyla. A mensagem deixada é de que a IA dará suporte com informações e dados, mas os profissionais terão de saber tomar as melhores decisões. Quanto ao futuro do trabalho – uma das questões que mais preocupam a ABRH-SP –, ela falou que a estimativa é de ter de requalificar 1 bilhão de trabalhadores e que haverá grande demanda por habilidades cognitivas e por profissionais com capacidade para resolver problemas.

Fonte: O Estado de São Paulo, 15 de Março de 2020.

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