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Como a tecnologia é usada na gestão de saúde corporativa para mitigar riscos

Por muito tempo, acreditou-se que oferecer um plano de assistência médica e promover iniciativas isoladas seriam capazes de manter o bem-estar dos funcionários. Porém, o aumento dos custos com saúde deixa evidente que o cenário é outro. 

Dados da pesquisa “Gestão de Saúde Corporativa”, realizada pela Aliança para Saúde Populacional (ASAP) em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), em 2020, mostram que em 36% das empresas os gastos com saúde estão acima de 16% dos custos de RH. E mais: em 59% delas, a sinistralidade do plano de saúde está acima de 70%.

O mesmo estudo indica que 46% das empresas não possuem dados para acompanhar a gestão de saúde corporativa; enquanto as medidas para enfrentar a alta de custos continuam focadas em ações de curto prazo, como coparticipação.

Regulação e transferência de custos aos beneficiários costumam trazer resultados rápidos, mas não garantem ganhos satisfatórios no futuro. Para controlar as despesas com saúde e alcançar resultados consistentes, é preciso ter soluções com foco no usuário e no controle de riscos. 

Hoje, a tecnologia proporciona uma visão ampla da saúde corporativa, em todas as direções: financeira, gerencial e clínica. Isso permite a análise de dados com elementos preditivos, o que possibilita às empresas gerir os custos ao mesmo tempo que criam programas mais dinâmicos e efetivos. 

Ferramentas robustas de Big Data podem ser utilizadas para entender o histórico de custos com o plano de saúde e o comportamento de uso do benefício. Com esses indicadores, é possível identificar grupos de risco e propor ações que reduzam as ameaças e os prejuízos, como programas que vão da análise ergonômica e ginástica laboral até a implantação de ambulatórios.

Para usar apenas um exemplo, depois de cruzar a base de dados de um dos clientes da It’sSeg, vimos que a obesidade era um estressor do seu contrato de assistência médica. Então, realizamos um programa com foco em atividade física e nutrição. Ao fim de nove meses, conseguimos reduzir o peso inicial da população em 30%, melhorar a sua qualidade de vida e, assim, diminuir o sinistro do plano de saúde em 27%.

Investir recursos na gestão de saúde corporativa é concentrar esforços para prevenir as variáveis que mais influenciam no risco de adoecer e pagar caro pelo plano de saúde. A tecnologia dá celeridade a esse processo e traz uma imensidão de cenários para serem analisados com poucos cliques, além de aumentar a qualidade das análises das equipes técnica e médica.

Artigo escrito pela equipe técnica da It’sSeg, empresa patrocinadora de gestão da ABRH-SP

São Paulo, 16 de Maio de 2022

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