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35º Fórum do GERH

Fórum do GERH vai debater os impactos da revolução tecnológica, econômica e social sobre o mundo do trabalho

 

 

Vivemos em um mundo cada vez mais imprevisível, cada vez mais dependentes da tecnologia e com mudanças significativas que provocaram impactos relevantes nas relações de trabalho. Diante desse quadro, estreitaram-se as fronteiras entre o pessoal e o profissional e as pessoas passaram a ser mais integradas, ocasionando maior informalidade nos ambientes organizacionais. Será que as empresas têm acompanhado essas mudanças? Poucas. A maioria delas ainda está submetida a processos e políticas estruturados com base nos modelos mentais do século passado e encontra dificuldades para realizar a transição para o novo contexto.

Essa discussão é o foco da 35ª edição do Fórum promovido pelo GERH, um dos mais tradicionais grupos informais de Recursos Humanos do país, que terá o tema central: Impactos da revolução tecnológica, econômica e social sobre o mundo do trabalho. A edição 2015 do evento anual acontece entre 2 e 3 de outubro no Valinhos Plaza Hotel, no interior de São Paulo.

“Estamos diante de uma incógnita em relação a esses impactos e acreditamos que podemos obter algumas respostas durante o evento”, afirma Darci Garçon, integrante do GERH. Ele destaca o formato do fórum, que sempre permite uma participação maior do público, e a vocação do GERH de aprofundar as discussões como diferenciais do evento.

“Temos muitas coisas acontecendo absolutamente inéditas e que, de certa forma, atropelam as empresas. Elas estão vivendo uma série de paradoxos. Um deles é dizer que o trabalhador é investimento, mas insistir em tratá-lo como custo. Principalmente quando ocorre uma crise como esta pela qual passa o país, a primeira saída é cortar os custos. Outro paradoxo é querer criatividade dos colaboradores, mas sem abandonar o autoritarismo taylorista que não deixa as pessoas pensarem”, analisa José Emídio Teixeira, um dos integrantes do GERH responsáveis pela programação.

 

Para Teixeira, é preciso entender que temos pessoas diferentes daquelas de antes, tecnologias que criam circunstâncias diferentes das anteriores e uma realidade econômica também diferente. “Isso tudo exige que as empresas repensem seus métodos e elas não estão fazendo isso. Continuam aperfeiçoando a coisa velha”, alerta.

Programação

O Fórum terá as participações do consultor e palestrante César Souza, que vai traçar na abertura do evento um cenário sobre o mundo em que vivemos e seus desafios; do consultor e educador Eugenio Mussak, que, ao lado da professora do Insper Leni Hidalgo, vai abordar como lidar com essas mudanças; e dos executivos de Recursos Humanos:  Alessandro Bonorino, vice-presidente de RH da IBM Latin America;José Fernando do Valle, diretor de RH da 3M do Brasil; Johannes A. Castellano, diretor de Pessoas e RH da Adama Brasil; e André Rapoport, diretor da consultoria Right Management.

Outro destaque da programação é a mesa redonda voltada para as relações de trabalho nesse novo contexto, com as participações de Rafael Cervone Netto, presidente da ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção; Helio Zylberstajn, professor sênior do Departamento de Economia da FEA-USP; e Ricardo Patah, presidente da central sindical União Geral dos Trabalhadores. Eles vão debater como organizar um novo contrato social, qual deve ser o espaço livre para manifestações dos trabalhadores, como fazer com que os resultados sejam distribuídos entre patrões e empregados, e como regulamentar, de comum acordo, as relações de trabalho nas empresas, entre outros temas.

 

Inscrições: [email protected] (diferentemente dos outros anos, o GERH está cobrando uma contribuição de R$ 200 pelas inscrições para cobrir as despesas)

 

Fonte: Jornal Estadão – 06/09/2015

 

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