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Demissões de 2015 atingiram todos os setores de SP

Demissões atingiram todos os setores e regiões de SP em 2015

Pesquisa de Nível de Emprego, elaborada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), apontou o fechamento de 235 mil vagas na indústria paulista no ano passado (sendo 53.500 só em dezembro), com piora em todas as regiões do Estado e em todos os setores industriais.

Entre os setores que mais demitiram, a indústria automotiva fechou 33.217 vagas em 2015, seguida pelo segmento de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, com 33.057 postos de trabalho a menos. O setor de máquinas e equipamentos demitiu 28.496 trabalhadores ano passado, enquanto a indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios fechou 21.130 vagas. Somente esses quatro setores correspondem a praticamente metade das vagas encerradas no ano.

Infelizmente, o prognóstico para o emprego industrial em 2016 indica não só a ausência de um processo de recuperação como também mais perdas de postos de trabalho ao longo do ano. O Depecon projeta queda de 6% do emprego na indústria em 2016, o equivalente a pelo menos 165 mil vagas fechadas este ano.

 

Acidentes no percurso casa-trabalho

Outro levantamento, este da Confederação Nacional da Indústria (CNI) feito em estatísticas da Previdência Social, apontou que, entre 2007 e 2013, o número de acidentes no percurso casa­-trabalho-casa cresceu 41,2%.

O estudo mostra que os chamados acidentes de trajeto subiram muito acima da média nacional de acidentes de trabalho, de 7,8% no período, e já respondem por 20% das ocorrências registradas no Brasil. “O dado é preocupante porque, embora sejam classificados como acidentes de trabalho, uma solução está fora do alcance de programas de prevenção, segurança e saúde das empresas”, afirma a diretora de Relações Institucionais da CNI Mônica Messenberg.

O dado mais recente disponível na Previdência Social indica uma escalada na participação dos acidentes de trajeto no total de acidentes de trabalho no país. Num período de sete anos, esse tipo de ocorrência passou de 15,2% para um quinto das Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) registradas. Em números, os casos subiram de 79 mil para 111,6 mil, entre 2007 e 2013. Na indústria, o quadro se repete em proporção semelhante: os acidentes de trajeto cresceram 42% no mesmo período, chegando a 35,2 mil ocorrências.

 

Fonte: Jornal Estadão – 24/01/2016

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