Foco no desenvolvimento
Foco no desenvolvimento de uma proposta de valor para os associados
Dono de uma larga experiência em entidades como a Amcham – Câmara Americana de Comércio e a Associação Comercial e Industrial de Campinas, e também em consultoria de Recursos Humanos, Luiz Drouet, atualmente sócio-proprietário da empresa de Recrutamento e Seleção Share RH, assumiu a diretoria executiva de Relacionamento com os Associados da ABRH-SP na gestão atual, iniciada em janeiro deste ano. Sua principal meta, desenvolver uma proposta de valor para ampliar o número de associados da entidade e, consequentemente, sua representatividade no Estado de São Paulo.
Nessa fase inicial de diagnóstico, Drouet já colheu constatações: a ABRH-SP é vista como uma entidade respeitada, nobre e admirável pela comunidade de Recursos Humanos; e a maioria dos associados está satisfeita com os serviços e produtos oferecidos por ela. “O desafio é fazer com que mais pessoas tenham essa percepção”, explica Drouet, que também tem levantado por que parte dos associados não utiliza os benefícios da entidade e acaba se distanciando dela.
Ao longo dos próximos três anos, a diretoria de Drouet vai trabalhar em parceria com as demais, principalmente as áreas de Marketing e Comercial, lideradas por João Marcelo Furlan e Edna Goldoni, respectivamente. A proposta é ousar mais e até, com o tempo, ampliar a estrutura que dá suporte ao trabalho voluntário dos diretores, mas respeitando o momento atual da economia, que exige cautela e responsabilidade.
Drouet lembra que o brasileiro, de forma geral, tem uma cultura associativa menos desenvolvida em comparação, por exemplo, com os americanos. “Mesmo que a área de Recursos Humanos tenha mais essa cultura, não adianta apenas fazer projetos de interesse e esperar as pessoas espontaneamente se envolverem com eles. É necessário ´educar´ e engajar o associado para ele usufruir os benefícios oferecidos”, explica.
Da mesma forma, não é possível se aproximar do associado somente nos momentos de filiação e de renovação da anuidade. É preciso investir em uma estratégia de relacionamento estruturada para saber, por exemplo, quais são os temas críticos de interesse do público-alvo e, com isso, direcionar a entidade para a organização de um calendário de eventos capaz de atender a essas necessidades. Assim, o relacionamento é retroalimentado em um processo dinâmico que parte da Associação.
As ações e projetos da diretoria ainda estão em fase de implantação, mas Drouet adianta alguns deles, como a possibilidade de os associados divulgarem seus livros na sede da ABRH-SP, o lançamento de planos de benefícios mais flexíveis para os filiados e a criação de soluções para o desenvolvimento de carreira. “A ABRH-SP tem importância nesse momento da economia do país ao promover ações que qualificam os RHs e dão mais visibilidade para esses profissionais”, conclui.
Fonte: Jornal Estadão – 21/02/2016