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GRUPOS DE ESTUDOS – Jogos empresariais e coaching em resiliência no foco dos grupos

O jornal Gestão de Pessoas destina algumas edições do ano para a publicação de artigos de integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP, que concluíram suas atividades no período. Nesta edição, seguem mais produções de grupos de São Paulo.

 

 Jogos empresariais em educação corporativa

A necessidade de aprimorar nossa atuação profissional, acompanhando as tendências que se apresentam na atualidade, exige de nós, profissionais da área de educação corporativa, o constante aperfeiçoamento em nossas práticas. Profissionais da área de T&D repensam seus programas, acrescentam conteúdos sensibilizadores e conscientizadores, investem no autodesenvolvimento e na pesquisa de tecnologias e metodologias que reúnam eficiência, eficácia e efetividade. 

Contínuos investimentos em metodologias mais objetivas no campo da aprendizagem têm sido a tônica em diversas organizações. Nesse contexto, insere-se o Jogo Empresarial – instrumento metodológico dos mais importantes. Por meio dele, as pessoas exercitam habilidades e competências necessárias ao seu desenvolvimento integral, dentre elas, autodisciplina, proatividade, cooperação, resiliência, valores morais, espírito de equipe. 

O jogo empresarial também permite testar novas estruturas no modelo organizacional, avaliar sua viabilidade, experimentá-las em um ambiente seguro e decidir se vale a pena implementar tais mudanças no ambiente real dos negócios. O jogo enfoca a importância de desenvolver e incentivar novas formas de aprendizagem adaptáveis à realidade dos usuários e à cultura organizacional, tornando o sistema educacional corporativo mais dinâmico. 

Metodologia participativo-vivencial, os jogos empresariais foram usados pela primeira vez como instrumento de treinamento de executivos na década de 1950, nos Estados Unidos. Devido aos resultados alcançados, tiveram grande aceitação em outros países, a exemplo da Alemanha e Inglaterra. No Brasil, tais  técnicas começaram a ser utilizadas na década de 1980. Hoje, o mercado oferece uma variedade razoável de modelos. 

No entanto, tais modelos precisaram ser adaptados à nossa cultura e às necessidades específicas das organizações. Nesse sentido, o profissional da área de educação corporativa deverá estar preparado para conhecer, selecionar e conduzir a metodologia, de modo a contribuir de forma mais dinâmica, segura e criativa com os processos e programas de desenvolvimento de pessoas na organização. 

Em suma, a preparação para a condução dessa metodologia, a qualidade dos conteúdos selecionados e a motivação no processo de aprendizagem organizacional consistem em um dos grandes desafios dos novos tempos nas práticas de educação corporativa. 

Por Jacqueline Cerqueira, integrante do Grupo Tendências em Educação Corporativa

 

Coaching em resiliência para promover o engajamento profissional

O uso de técnicas do Coaching em Resiliência favorece a compreensão de temas transversais relacionados à dinâmica do profissional, por exemplo, o engajamento. Engajar é a situação que favorece ao profissional encontrar-se em tamanha harmonia com suas atividades que dizemos que “vestiu a camisa”. O engajamento não se treina, porém, se conquista! 

Quando o engajamento está vinculado à resiliência, podemos dizer que há profundo alinhamento com as áreas vitais da resiliência. Um dos instrumentos que viabiliza o diagnóstico e o trabalho dos dois temas é o teste que estruturamos, chamado de “Percepção de Engajamento”. O teste trabalha com dois campos conceituais do engajamento por nós pesquisados: campo da Autorrealização e o da Autonomia. A esses campos são articuladas as áreas da resiliência: 

Articulação das áreas com os campos conceituais

 

Área da Resiliência

Conceitos sobre o Engajamento

 

Área da Resiliência

Conceitos sobre o Engajamento

Campo da Autorrealização

Empatia

Transparência nas comunicações

Campo da Autonomia

Conquistar e manter pessoas

Diálogo sobre as necessida-

des

Análise de contexto

Investir nas forças e fraquezas pessoais

Autocontrole

Visibilidade da carreira

Sentido de vida

Garantir satisfação pessoal

 

 

Autoconfiança

Promover valorização do status pessoal

 

 

Otimismo para

a vida

Inspirar outros ao longo da carreira

 

 

O cliente é convidado a atribuir um valor a cada opção nos campos do engajamento. O sistema pode retornar com o resultado de “alta” para o campo da autorrealização ou, ao contrário, “baixa” para autorrealização. O mesmo acontece em relação à autonomia. Pesquisas evidenciam que “alta” autorrealização e “alta” autonomia resultam em engajamento.

Se qualquer um dos campos deriva em “baixa”, o diagnóstico é de ausência de engajamento, e, portanto, é necessário investir no treino da resiliência visando aos resultados para o engajamento, uma vez que exercitar práticas em resiliência alavanca o engajamento. 

Por fim, ressaltamos que o diagnóstico se estrutura na percepção do cliente e oferece o conhecimento real das áreas vitais da resiliência que deverão ser capacitadas e desenvolvidas no processo de coaching. O teste está acessível gratuitamente no endereço www.sobrare.com.br. 

Por George Barbosa, Cassia V. de Rezende e Lidia Pagni, integrantes do Grupo de Coaching 1

 

Página Semanal ABRH-SP – 05 de janeiro

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