“Boa tarde a todos! Estou aqui para auxiliá-los na próxima palestra.” A voz e as palavras gentis são do “assistente de palco” Now, um robô que abriu caminho para a conferência internacional A Quarta Revolução Industrial e a Nova Bússola do Sucesso, apresentada por Paolo Gallo, chefe de Pessoas e Cultura do Fórum Econômico Mundial e coach de transformação, que há mais de 30 anos atua em RH.
Nas palavras de Gallo, a Quarta Revolução, assim como as que a sucederam, trouxe de volta o debate sobre o medo da mudança: “Durante a Primeira Revolução Industrial, já havia a discussão se nós, seres humanos, perderíamos nossa essência”.
Ele destacou a velocidade acelerada das mudanças na atualidade, notadamente nos avanços tecnológicos, e frisou que não se trata de uma briga pela sobrevivência entre homens e máquinas – “nós continuamos no comando” –, mas de observar o mercado de trabalho sob novas perspectivas.
A perda de muitos empregos, disse, será inevitável, na maior parte, os de baixa qualificação técnica. Todavia, novos empregos surgirão principalmente na área digital e estratégica. É aí, na educação, que está o calcanhar de aquiles da maioria das economias.
“Com a rapidez das mudanças, o que aprendemos hoje pode não nos servir num futuro próximo”, assinalou, apontando que o grande desafio atualmente é aprender novas habilidades de olho nas necessidades futuras. Na visão do especialista, empresas, governos, educadores e os indivíduos precisam observar de perto essa questão.
Gallo também destacou que questões como qualidade de vida, diversidade e equidade devem continuar na agenda de políticas públicas e sociais nos próximos anos.
Fonte: O Estado de São Paulo, 24 de Agosto de 2017.
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