O papel associativo na modernização das relações trabalhistas
Estamos diante de um dos mais impactantes momentos de todos os tempos no mundo do trabalho. Há muito, o Brasil busca transformações reais que atendam às novas formas de trabalhar e respondam adequadamente às demandas da nossa realidade atual, cada vez mais tecnológica, conectada, veloz e volátil. Não podemos ficar indiferentes a uma lei que existe há 74 anos; é necessário e urgente evoluir.
Assim como buscamos evolução no campo pessoal, comportamental e profissional, a legislação precisa, sim, acompanhar as mudanças. E assim foi feito com a recente aprovação das leis 13.429/2017, conhecida como Lei da Terceirização, e 13.467/2017, chamada de Reforma Trabalhista. Ambas trouxeram um volume de mudanças nunca visto desde que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) passou a vigorar.
Nós, da ABRH-Brasil, temos contribuído neste momento por meio de um amplo conjunto de ações, com análises e avaliações, identificando o que existe de positivo ou negativo e buscando orientar todos os públicos de interesse sobre o que e como fazer.
Para tanto, utilizamos, nas 22 ABRHs distribuídas pelo país, mídias on-line e off-line, redes sociais, congressos, jornadas, fóruns, palestras… enfim, todas as formas e todos os meios de esclarecer e capacitar nosso público, assim como de promover discussões que possam agilizar o entendimento e a detecção de oportunidades com as novas leis. Há muito ainda para fazer e mudar, mas acreditamos que esse primeiro passo nos tire da inércia.
Cremos que uma associação profissional deve acompanhar as transformações desse novo mundo e agir como a ABRH-Brasil age: sem qualquer vinculação ideológica ou político-partidária. Trabalhamos em prol das mudanças necessárias para crescermos de forma sustentável, sem prejuízo para as pessoas.
Infelizmente, percebemos que essa não é a mesma forma de agir de algumas associações representativas de nossa sociedade, que atuam contra as mudanças por partidarismo político ou em benefício próprio. Uma associação que se preze, atue ela no setor público ou privado e represente qualquer segmento de atividade, deve apoiar e promover ações para o bem comum.
Se desejamos “passar o Brasil a limpo”, é preciso dar o exemplo. Podemos e devemos ter posicionamentos políticos, mas, como associação, a atuação precisa se dar de forma responsável, equilibrada, neutra e com foco na coletividade. Caso contrário, estaremos sendo politiqueiros e partidários do retrocesso.
Fonte: O Estado de São Paulo, 21 de Setembro de 2017
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