Por que a “Aprendizagem Significativa” pode promover o engajamento?
Falar de “Aprendizagem Significativa”, neste momento em que temos que surpreender os colaboradores em sua jornada de aprendizagem, é inspirador.
Os primeiros estudos sobre a Aprendizagem Significativa surgiram a partir de 1963 pelo pesquisador norte-americano David Paul Ausubel e, em 1970, tornaram-se relevantes com as contribuições de Joseph Novak, que falavam de ativar o “cérebro” e o “coração” no processo de aprendizagem.
Para Ausubel, “aprender significativamente” é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental. Com isso, a pessoa é capaz de relacionar e acessar novos conteúdos.
Dois princípios a norteiam: o “não-arbitrário”, ou seja, no processo de aprendizagem todos nós temos uma matriz ideacional e organizacional que ancora novos conhecimentos; e a “substantiva”, que significa que os novos conhecimentos se transformam em novas estruturas cognitivas e não se expressam literalmente da forma como são absorvidos, são renovados.
O aprendiz é protagonista porque são consideradas as suas experiências, mínimas ou não, e porque ele é capaz de produzir novos conteúdos que acabaram de ser assimilados. Ou seja, o conhecimento se torna duradouro.
Ausubel dizia: “Quanto mais sabemos, mais aprendemos”. Ele recomenda duas condições para que a aprendizagem significativa aconteça: 1) o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador; e 2) o estudante precisa estar disposto a relacionar o novo conteúdo de maneira consistente e não casual (deve fazer sentido).
Nesse aspecto, o papel do RH se torna ainda mais desafiador, pois trabalha a motivação dos colaboradores para o aprendizado e inova as formas de aprendizado dentro do ambiente corporativo.
Este artigo é dedicado ao João Marcos Varella e George Barbosa, facilitadores do Grupo de Estudos “Neurociência na Resiliência” e inspiradores do conhecimento.