Administração das escalas de plantão de fim de ano depende de regras claras e coesas da organização
Fim de ano, escala de plantão. Nas organizações, as folgas de Natal e Ano Novo implicam produzir com equipes reduzidas. No entanto, mais que equacionar a realização de tarefas, a divisão dos times neste período do ano exige da empresa regras claras e igualitárias, justamente para que a equipe de plantão não se sinta prejudicada por causa do descanso usufruído pelos demais funcionários.
Na cultura das organizações, a adesão dos funcionários aos rodízios de fim de ano é elevada, chegando a 95%. “Sob a ótica de gestão, é fundamental que haja credibilidade no processo de rodízio para não se tornar o que eu costumo chamar de ‘gestão de preferidos e preteridos’”, afirma Danilo Dias, diretor consultivo da ABRH-SP.
Na falta de regras ou de uma administração coesa para as escalas de plantões no fim do ano, Dias observa que há uma tendência entre os funcionários de encontrar as suas próprias soluções. “Todos os colaboradores têm demandas com família, amigos. Um regramento, com critérios muito bem estabelecidos para as equipes que folgam e as que trabalham nas datas de festas é mais que necessário”, destaca.
Especialmente para os novos integrantes da organização, que normalmente são convocados a trabalhar no primeiro ano de permanência na empresa, é importante a atenção do RH para que se evite a sensação de “preferidos e preteridos” nos corredores do trabalho.
O diretor da ABRH-SP ressalta que no período de festas a empresa quer oferecer um pouco mais de flexibilidade aos funcionários. “A situação do colaborador que se sinta insatisfeito com o rodízio deve ser tratada individualmente, mostrando a ele que os colegas, em outros anos, também tiveram compromissos, mas se sacrificaram em determinado momento em razão da coletividade”, conclui Danilo Dias.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (26 de Dezembro de 2022)
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