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Brasileiros são mais engajados

Ao contrário do que vem sendo observado globalmente, o índice de engajamento dos trabalhadores no Brasil registrou um crescimento de oito pontos percentuais (p.p.) e fechou 2016 com 77%. Na média global, o índice de engajamento foi de 65% em 2015 e caiu, em 2016, para 63%. Os números são da consultoria em benefícios e capital humano Aon, que realizou uma pesquisa com funcionários em 1.000 empresas de todo o mundo. No Brasil, um dos dados que mais chama a atenção é o número de colaboradores altamente engajados: 38% entraram nessa categoria em 2016, ante 30% em 2015. Além disso, o número de desengajados diminuiu: em 2015, correspondiam a 11% do total, já em 2016 foram apenas 8%. Da mesma forma, o índice de colaboradores com engajamento neutro caiu de 20% para 15%. Com esses resultados, o país impulsionou uma melhora no engajamento médio da América Latina, que era de 72% em 2015 e chegou a 75% em 2016. Apesar de nem todos os países latino-americanos apresentarem aumento, todos permaneceram acima dessa média mundial: o México teve queda de 4 p.p. e passou de 79% para 75%, já na Venezuela, que registrou o pior resultado por conta da volatilidade da economia e das incertezas políticas, o engajamento caiu 11 pontos percentuais e chegou a 69%. Para Ken Oehler, líder global de Prática em Cultura e Engajamento da Aon, a baixa média global deve-se à ascensão de movimentos populistas nos Estados Unidos, Reino Unido e outras regiões. Com as principais economias se fechando para o intercâmbio de trabalho, a segurança do emprego está ameaçada em todo o mundo. “Menos funcionários estão engajados e a tendência é que essa situação continue nos próximos anos”, avalia.

Fonte: O Estado de São Paulo, 1 de Fevereiro de 2018.

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