Em 2019, a Organização Mundial da Saúde – OMS declarou o burnout um fenômeno ocupacional, que passa a fazer parte do CID-11 e oficialmente entra em vigor em 2022. Hoje a definição é: uma “síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho, que não foi gerenciado com sucesso”.
Ter essa identificação será de extrema importância para a geração de informações relevantes e facilitará a criação de indicadores alinhados à saúde mental nas empresas. As informações disponíveis sobre saúde mental e, principalmente, sobre o burnout no ambiente corporativo nunca foram fartas, não só porque olhar para o tema sempre foi um tabu, mas também porque as pesquisas acadêmicas, apesar de existirem desde a década de 1950, nunca foram unânimes em suas definições.
Evidenciado pela pandemia, o tema veio à tona na mídia e percebe-se cada vez mais um impacto significativo para a saúde das pessoas e os resultados das organizações. Prevenir o burnout torna-se, então, um desafio importante para as empresas, e conseguir identificá-lo em sua fase inicial é fundamental para que as ações sejam mais eficazes.
Em 1981, foi criado e estudado o MBI – Maslach Burnout Inventory, em que foram investigadas três dimensões do burnout relacionadas ao indivíduo: a exaustão; o cinismo, que são sentimentos e comportamentos de desconexão com o trabalho; e, por último, a eficácia pessoal, que diz respeito ao desempenho e sentimentos de autoconfiança.
O burnout, entretanto, é um fenômeno ocupacional e estudar o ambiente de trabalho e quais aspectos estão potencializando os quadros mais graves da síndrome torna-se essencial. Assim, em 1997, Maslach e Leiter agregam ao MBI uma pesquisa sobre os aspectos do trabalho que estão diretamente relacionados ao burnout e publicaram o AWS – Areas of Worklife Survey. Os seis aspectos são: carga de trabalho, controle ou autonomia sobre o trabalho, recompensa e reconhecimento, comunidade, justiça e valores.
Em recente pesquisa de 2020, Maslach e Leiter constataram que apenas 15% das pessoas pesquisadas estavam no perfil de burnout, outros 30% estavam engajados no trabalho e os outros 55% em perfis intermediários já apresentam sinais de esgotamento, mas ainda em uma zona rica para ações preventivas. Ou seja, a maior parte das pessoas está mais propensa a fazer um bom gerenciamento do estresse para evitar o burnout.
Implantar ações preventivas é mais efetivo e tem um custo menor. Já sabe por onde começar em sua empresa? Acesse http://superandooburnout.com.br/ .
Por Andrea Sarno, integrante do Grupo de Estudos de Saúde e Bem-Estar Corporativo
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