Comunicação Consciente e DE&I – Um sistema operacional que viabiliza a inclusão
A cada ano aumenta o número de empresas que acredita na promoção da diversidade e na prática da inclusão como diferenciais para o crescimento sustentável, o estímulo à inovação, a construção de equipes mais engajadas e que enriquecem o processo de tomada de decisão.
A onda de incentivo às práticas conhecidas como ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance, ou seja, Ambiental, Social e Governança) são outro fator que se soma ao business case da diversidade e inclusão para impulsionar lideranças e culturas mais inclusivas.
Na prática, no entanto, vemos empresas implementando iniciativas pontuais, como letramento de diversidade, mas que logo se frustram por não conseguirem medir avanços e capturar valor de tais ações.
Ao observar mais de perto, geralmente encontramos um outro problema que, se torna um obstáculo ao avanço de uma cultura inclusiva: a qualidade da comunicação.
Sabe-se que, a forma como comunicamos pode ser um aliado da conexão entre as pessoas, porém, em sua maioria, a nossa comunicação gera ruídos e conflitos.
Com a pauta da diversidade no centro das atenções, esses potenciais conflitos começam a surgir. Isso ocorre porque possuímos crenças e afetos como medo, culpa e vergonha, relacionados ao tema, que se tornam bloqueios para o avanço da Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I).
Para lidar com esses possíveis bloqueios, a adoção de uma comunicação consciente, baseada na filosofia e abordagem da Comunicação Não Violenta (CNV), que preconiza a conexão entre as pessoas e a busca por fazer melhor uso dos recursos disponíveis para atender às necessidades de todos, se torna uma estratégia para a união de cada vez mais pessoas aliadas à proposta da DE&I.
“Se uso a Comunicação Não-Violenta para libertar as pessoas de depressão, de conviverem melhor com suas famílias, mas simultaneamente não lhes ensino como rapidamente transformar os sistemas sociais no mundo, então me torno parte do problema. Essencialmente estarei as pacificando, fazendo-lhes mais felizes de viver nos sistemas como atualmente são, e assim utilizando a CNV como um narcótico." (Marshall Rosenberg)
Para além de ser uma abordagem de comunicação que melhora os relacionamentos, há um propósito maior na CNV, que visa a transformação dos sistemas de opressão estabelecidos em nossas relações sociais. E através de culturas inclusivas, as organizações contribuem para a realização desse propósito.
Artigo escrito por Kaká Rodrìgues (Kátia Rodrigues dos Santos), participante do grupo de estudos "Comunicação Não Violenta na Humanização da Gestão de Pessoas" da ABRH-SP
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