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CONALIFE 2017 – É preciso união e participação decisiva das empresas em busca da equidade de gênero

Em mais uma entrevista da série sobre o CONALIFE 2017, falamos com Edna Vasselo Goldoni, diretora comercial da ABRH-SP, sobre a criação do grupo de Liderança Feminina que originou o CONALIFE. Ela ainda comenta sobre os próximos desafios da luta para igualdade de gênero e empoderamento feminino no mundo e a responsabilidade que as empresas e as áreas de RH têm nesse processo. Confira o bate-papo com uma das entusiastas do 2º Congresso Nacional de Liderança Feminina, realizado em parceria com a ONU MULHERES, no dia 31 de maio. E não deixe de se inscrever! Quando as vice-presidentes da ABRH-SP sentiram necessidade de criar o Grupo de Liderança Feminina? Por quê? EDNA: O Grupo de Liderança Feminina foi criado em 2014 pelas vice-presidentes da Associação na época: Edna Bedani, Lilian Guimarães, Luciana Carvas e por mim. Nosso objetivo era desenvolver temas relacionados aos desafios das mulheres e à valorização do feminino. Logo no primeiro encontro, realizado em abril daquele ano, reunimos mais de 200 mulheres, entre empresárias, executivas e profissionais da área de gestão de pessoas, o que deixou claro que havia uma grande necessidade de debater esses temas.   A partir de quando se viu a necessidade e oportunidade de tornar algo maior como o CONALIFE? EDNA: O CONALIFE surgiu como um desdobramento do Liderança Feminina, que vinha ganhando relevância cada vez maior, e também pela aproximação da Associação com a ONU Mulheres. No final de 2015, um memorando de entendimento assinado pela ABRH-SP e a ONU Mulheres selou o compromisso das duas entidades de realizarem uma série de ações conjuntas para promover a igualdade de gênero e o empoderamento feminino no mundo do trabalho. O CONALIFE foi criado com esse objetivo.   Na sua opinião, quais os maiores desafios das mulheres no que diz respeito à valorização da liderança feminina? EDNA: Apesar de todos os esforços, o número de mulheres em cargos de liderança nas empresas, e principalmente na política, ainda deixa muito a desejar. Também temos a questão da remuneração. As mulheres ainda são menos remuneradas em torno de 30%. É preciso uma união de todos e a participação decisiva das empresas, e da área de RH, que é a responsável pela atração, retenção, treinamento e remuneração dos colaboradores, para enfrentar essas diferenças, de tal forma que tenhamos, como propõe a ONU Mulheres, um planeta 50-50 em 2030.   Qual a maior expectativa para o CONALIFE 2017? EDNA: Nossa expectativa com o CONALIFE deste ano é avançar mais. Já temos cases de engajamento de empresas à causa da equidade de gênero e do empoderamento feminino gerados pelo primeiro congresso. Nosso objetivo agora é mobilizar mais mulheres, homens e a área de RH das empresas para, juntos, fazermos mais ainda. Neste ano contamos com a presença da Ministra Carmen Lucia como a mulher do ano de 2017, com o Prefeito João Doria Junior e a esposa Bia Doria, além da presença de mais de 650 mulheres.

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