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Desafios das empresas em 2024 incluem o uso da tecnologia aplicado de forma eficiente à gestão de pessoas

Quando se discute a tecnologia aplicada ao RH, Frederico Lacerda (Pin People/ABRH-SP Tech) acredita que 2024 não traga um desafio diferente do que as empresas vivenciaram em anos anteriores. “O primeiro grande desafio para o Recursos Humanos é tomar as decisões certas do ponto de vista de investimento. A tecnologia tem que ser vista sempre como aliada do RH, tanto na geração de valor, quanto no desenvolvimento das próprias práticas de gestão de pessoas”, afirma.

 

Outro aspecto relevante a ser observado, segundo Lacerda, diz respeito à velocidade dos ciclos de inovação. “Os ciclos de inovação estão mais velozes. Isso significa que há novas tendências e novos hypes aparecendo o tempo todo. Muitas vezes, as organizações se perdem nas tendências e isso requer cuidado”, alerta.

 

Embora seja ponto de interesse nas organizações, a tecnologia, por si só, não traz resultados. “Não adianta simplesmente adotar uma nova tecnologia, um novo sistema ou produto, trazer a inteligência artificial (IA) para o dia a dia, se não ajustarmos o nosso mindset”, ressalta Lacerda. “Quando falamos em ajustar o mindset, dizemos que é necessário fazer tudo do ponto de vista do comportamento humano, de cultura, de agilidade, de mudança no processo de tomada de decisão para garantir que o investimento em tecnologia permita extrair valor, e não seja feito em vão”, completa.

 

Na visão de Luciana Camargo, diretora consultiva da ABRH-SP, o foco das empresas em 2024 é a transformação. “De fato, existe preocupação com produtividade e em incorporar tecnologias que façam sentido para o negócio”, afirma.

 

No RH, Luciana observa que a IA pode ter enorme impacto positivo na tomada de decisões em áreas importantes como recrutamento, gestão de talentos, capacitação, remuneração, gestão de performance e experiência dos funcionários.

 

Para a diretora consultiva, o ceticismo sobre os benefícios que a tecnologia pode trazer existe em função da falta de conhecimento. “Há uma preocupação de que a IA possa desumanizar e tratar as pessoas como máquinas, mas acredito que seja o contrário. Se abordada de forma ética, com governança e transparência, da melhor forma, a tecnologia irá permitir um aumento da produtividade e tornar as operações mais efetivas. Isso permitirá que os profissionais de RH se dediquem a atividades que geram mais valor”, destaca.

 

O desenvolvimento de liderança, segundo Luciana, também tem importância fundamental. “Os líderes devem priorizar a flexibilidade, transparência, uma liderança centrada nas pessoas, na equidade e inclusão, e promover uma cultura mais receptiva à mudança”, diz.

 

Outro ponto que merece reflexão, de acordo com Luciana Camargo, é a preocupação de que as transformações não ocorram na velocidade necessária, “porque a falta de skill é um obstáculo”. “A IA pode ter um papel interessante para capacitar profissionais de RH, aprimorar mais o conhecimento e fazer com que toda a organização cresça com melhor uso da gestão do conhecimento”, conclui.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (29 de Janeiro de 2024)

 

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