A notícia divulgada pelo governo federal de que o Brasil gerou 35 mil postos de trabalho em fevereiro, após ficar quase dois anos – 22 meses – fechando vagas, animou os brasileiros. E a tendência de mais contratações nos próximos meses, ainda que bastante tímida, se confirmou em uma pesquisa global do ManpowerGroup, empresa da área de RH.
De acordo com o levantamento, que procura saber expectativas dos empregadores para o segundo trimestre do ano, as intenções de contratação no Brasil atingiram o nível de -4%. Apesar de negativo, o índice é 6 pontos percentuais maior quando comparado com fevereiro de 2016 e 4 pontos acima do primeiro trimestre deste ano. Além disso, são as perspectivas mais otimistas registradas pela pesquisa nos últimos dois anos.
Ainda sobre o Brasil, onde foram ouvidos 850 empregadores, 15% esperam aumentar o quadro de profissionais, outros 15% acreditam que haverá redução na equipe e 65% não preveem mudança na força de trabalho atual; 5% não responderam.
“As previsões continuam desapontando, mas temos alguns sinais de estímulo”, observa Nilson Pereira, CEO do ManpowerGroup no Brasil.
Em âmbito global, na comparação com o primeiro trimestre do ano, os planos de contratação melhoraram em 17 dos 43 países participantes, caíram em 15 e permaneceram inalterados em 11. Já em relação ao mesmo período do ano passado, a pesquisa aponta uma ligeira aceleração dos indicadores de crescimento em 25 países, enfraquecimento em 14 e sem alteração em três.
Cresce a confiança da indústria
Outra boa notícia foi divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria): neste mês, o crescimento do Icei – Índice de Confiança do Empresário Industrial, que atingiu 54 pontos, apresentou o maior nível desde janeiro de 2014 e 16,6 pontos acima do registrado em março de 2016. Os indicadores variam de zero a 100 pontos e quando ficam acima de 50 mostram empresários confiantes.
Foi o terceiro mês consecutivo que o Icei ficou acima dos 50 pontos e, pela primeira vez, desde outubro de 2016, todos os portes de empresas apresentaram otimismo.
Fonte: O Estado de São Paulo, 23 de Março de 2017
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