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Movimento LIFE: como nas Olimpíadas, as mulheres são medalha de ouro nas empresas

   

Antes mesmo da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, as mulheres brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participações, o Brasil chegou às competições com mais mulheres que homens na delegação: 163 contra 126. Ao final do evento, as atletas responderam pela maioria dos pódios conquistados. O empenho e a participação feminina não são exclusivos dos esportes. No universo do trabalho, a presença das mulheres em escala ascendente chega aos cargos de liderança.

As três medalhas de ouro brasileiras em Paris são de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze do total de vinte medalhas conquistadas pelo Brasil pertencem a esportistas femininas. Um décimo terceiro pódio no judô, conquistado em disputa mista, tem participação ativa das atletas.

Assim como nos esportes, o papel da mulher na construção da sociedade e de organizações comprometidas com um futuro sustentável inspira o movimento LIFE, da ABRH-SP. Ao criar com seu congresso anual um ambiente para atualizar e aprimorar discussões sobre liderança feminina no ambiente do trabalho, o LIFE se tornou, ao longo dos anos, uma das principais iniciativas da maior comunidade de Recursos Humanos do Brasil.

Nas últimas décadas, o número de mulheres em cargos de liderança vem aumentando gradativamente. Estudo realizado em 2023 pela McKinsey & Company revela que as profissionais ocupam atualmente 29% dos cargos de alta liderança no mundo. O aumento é de 23% em relação a 2015. No Brasil, o IBGE indica que há 39% de mulheres em postos gerenciais.

Apesar dos avanços, os desafios a serem superados para que se alcance uma autêntica igualdade de gênero no mundo dos negócios ainda são substanciais. Neste contexto, o movimento LIFE, desde a primeira edição de seu congresso, em 2016, mantém vivo o debate sobre equidade de gênero e a proposta de promover mudanças estruturais nos ambientes organizacional, familiar e social, destacando a liderança feminina.

Nas palavras da boxeadora Bia Ferreira, que acrescentou um bronze à coleção brasileira de medalhas em Paris, “as mulheres sempre trouxeram bons resultados. A atleta continua: “Quanto mais oportunidades vierem e mais mulheres se classificarem, automaticamente vamos trazer resultados.”

Na realidade das empresas, a percepção de Bia Ferreira faz todo o sentido. De acordo com o Instituto Identidades do Brasil (IDBR), em cada 10% de elevação da diversidade de gênero, o acréscimo produtivo é de aproximadamente 5%.

Como líderes, as mulheres são forças inovadoras e promotoras da transformação nos negócios e de uma sociedade mais igualitária e justa, como propõe o LIFE em suas reflexões para ações cada vez mais efetivas no mundo do trabalho.

  Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP (19 agosto 2024) 

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