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Preenchendo o vazio (Artigo Grupos de Estudos)

Vazio é um sentimento difícil de explicar, tudo fica sem sentido, mexe com a estrutura física e emocional, é insuportável. Provoca o esgotamento físico, um cansaço constante e sentimentos ruins, como desilusão, raiva, tristeza, angústia, insegurança e depressão. As pessoas tentam preenchê-lo com excessos, comida, compras, drogas lícitas e ilícitas ou trabalhando feito loucas, extrapolando o aceitável.

Infelizmente o vazio tem participado da rotina das empresas. O número de pessoas afastadas do trabalho por depressão vem aumentando. A Síndrome de Burnout está em evidência. O RH das empresas ameniza a pressão com iniciativas isoladas de bem-estar, o que é importante, mas não o suficiente. Despesas com o plano de saúde têm chamado a atenção dos gestores para a tomada de medidas mais abrangentes que melhorem o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores.

Uma das causas de tantos problemas é a inadimplência. São mais de 50 milhões de trabalhadores sem perspectiva de como pagar as contas, que deixam de planejar a conquista de objetivos, criando a sensação de vazio em suas vidas. Parte disso é agravado pelo momento econômico do país e a falta de métodos preventivos, como a educação financeira nas escolas e empresas.

Problemas financeiros aumentam a perda do sono, a irritabilidade, o presenteísmo, o absenteísmo, o estresse, a queda da produtividade e o turnover. Acrescenta-se a isso o aumento de doenças como ansiedade e depressão, ou seja, o vazio.

O ambiente de trabalho influencia a atitude do colaborador e o desequilíbrio da sua saúde financeira. Abordar bem-estar financeiro com respeito e privacidade é um fator de retenção e comprometimento do colaborador.

Neste cenário de causas e efeitos, é necessário pensar em um Programa de Bem-Estar que atue na causa de problemas e não somente mascare efeitos, que promova bem-estar físico, emocional, social e financeiro das pessoas, melhorando o clima organizacional, evitando criar “espaços vazios”.

Artigo de autoria de José Roberto Falcone e Roseli Falcone Ramos, integrantes do Grupo de Estudos de Bem-Estar Corporativo, de São Paulo

Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH-SP - 21  de Setembro de 2020

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