RH se torna estratégico para a pauta ESG nas empresas
Por referendar práticas sustentáveis em questões ambientais, sociais e de governança, o conceito ESG, que em inglês significa “Environment, Social, Governance”, ganha cada vez mais relevância nas organizações. “Toda a transformação sob esta sigla de três letras afeta diretamente o setor de Recursos Humanos, que passou a ter papel estratégico nas empresas”, observa Wellington Silverio, diretor consultivo da ABRH-SP.
A sigla ESG surgiu em 2005, a partir da publicação Who Cares Wins, resultado da parceria entre Pacto Global da ONU e Banco Mundial. Com efeito, a pauta tem o propósito de rever e remodelar comportamentos nocivos existentes no mundo corporativo.
Cada letra da sigla define uma prática. O “E” (environment) diz respeito ao posicionamento da empresa sobre a conservação do meio ambiente, gestão de resíduos, poluição da água, entre outras preocupações. O “S” (social) aborda o relacionamento do negócio com colaboradores, parceiros, clientes, investidores e a comunidade. Entre as práticas é possível citar, por exemplo, a proteção de dados e privacidade dos consumidores, a melhoria da satisfação dos colaboradores e as políticas sociais para a comunidade. O “G” (governance) referenda entre outros pontos a atuação da organização no gerenciamento das práticas administrativas internas, conduta corporativa e transparência de processos.
Na visão de Wellington Silverio, ao longo dos anos o Recursos Humanos se tornou estratégico porque os pilares ESG e firmam e se fortalecem justamente a partir de pessoas. “O RH é responsável por garantir a diversidade, a equidade e a inclusão. É o caminho para assegurar a pluralidade de pensamento, que vai acelerar o passo das organizações dentro desta agenda”, afirma.
Nas chamadas pautas “S”, consideradas as mais críticas, o RH também responde, segundo o diretor consultivo da ABRH-SP, por um ambiente de trabalho seguro e saudável também do ponto de vista psicológico. Em cargos de liderança e em todas as outras funções, o setor tem o compromisso de atuar no desenvolvimento e no engajamento dos funcionários e também da sociedade.
Nas práticas ambientais, definidas pelo “E” da sigla, Silverio lembra que as atitudes de sustentabilidade são praticadas por pessoas. “Neste sentido, o RH tem um papel estratégico, que é o de educá-las e promover em parceria com diversas áreas um compromisso de sustentabilidade”, ressalta.
A participação do RH nas questões de governança, o “G” da sigla, amplia a possibilidade de zelar pelas políticas de ética e promover a aderência de todo corpo produtivo aos valores éticos da organização. “A atuação do Recursos Humanos neste pilar também tem a missão de proporcionar a justa política de remuneração e a manutenção da sustentabilidade financeira do negócio”, observa.
Permeando de forma mais abrangente todos os pilares de ESG, Wellington Silverio ressalta que o protagonismo do RH tem o potencial de oferecer uma grande parcela de contribuição para tornar as organizações mais sustentáveis, conscientes, diversas e humanas, condições que favorecem o alinhamento de um senso de propósito coletivo no dia a dia das empresas.
Fonte: Assessoria de Comunicação ABRH- SP (06 de Fevereiro de 2023).
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Você pode optar por não participar, se desejar. ConfiguraçõesACEITO
Política de Privacidade e Cookies
Visão Geral de nossa politica de Privacidade
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega por aqui. Os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para as funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. A desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para que o site funcione corretamente. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Quaisquer cookies que possam não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e sejam usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes da execução desses cookies no seu site.