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Fórum de Talentos Grisalhos discutiu o envelhecimento da força de trabalho

Realizado no dia 10 de abril, no auditório da FGV, na capital paulista, o 1º Fórum de Talentos Grisalhos discutiu o papel do RH diante do envelhecimento da força de trabalho e as possibilidades de uma segunda carreira para o profissional maduro, entre outras questões. A ABRH-SP foi uma das apoiadoras do evento, realizado pela Aging Free Fair e a FGV. Representante da Associação no evento, a vice-presidente Lilian Guimarães faz, a seguir, um resumo das principais discussões do fórum: “Ao longo do evento foram apresentadas estatísticas sobre o envelhecimento da população brasileira e a rapidez com que esse fenômeno está acontecendo em comparação a outros países do mundo. Um terço da nossa população terá mais de 60 anos em 2060. Ainda neste ano, serão 2,2 pessoas ativas para cada idoso, sendo que essa proporção era de 10 para 1 em 2010. Apesar disso, não estamos acostumados com o envelhecimento. Somos um país jovem e não sabemos lidar com os idosos, mas vamos ter que aprender rapidamente. Em relação ao mercado de trabalho, a evolução advinda das novas tecnologias está modificando muito o mundo do trabalho. Como as pessoas com mais de 60 vão viver? O que farão? O capital humano precisa ser retreinado, aprender novas competências. Há uma percepção de que os maduros não conseguem acompanhar os avanços da tecnologia e, por isso, vão sendo afastados das organizações. Para evitar esse tipo de situação, temos de trabalhar a empatia entre as gerações através de feedbacks, avaliações, team building, coaching, mentoria, entre outras ferramentas. A nova legislação trabalhista viabiliza, de certa forma, a inclusão dos mais velhos, dada à flexibilidade que oferece, como afirmou o professor José Pastore.Ao mesmo tempo, precisamos usar as competências dos mais antigos para ensinar os mais jovens, mas isso não é uma prática nas empresas. Também não há muitas práticas em empresas para inclusão de idosos, estamos longe disso. Há, entretanto, iniciativas como a Maturi Jobs e a Wave, empresas que oferecem soluções para a maior inclusão dos idosos no mercado de trabalho. Tivemos exemplos de executivos que se reinventaram, como o Vicente Teixeira, ex-presidente da ABRH-SP e executivo de RH de carreira internacional, que gravou um CD após ter saído do mercado de trabalho formal e está investindo na sua carreira de músico. Em resumo, a principal conclusão do fórum é a de que os idosos têm que se reinventar, procurar objetivos e desenvolvimento de novas habilidades para continuarem se sentindo úteis e ativos ao longo da vida, independentemente da idade. Além disso, os brasileiros precisam aprender a lidar com o próprio envelhecimento. A inclusão será inevitável, e todos têm que fazer sua parte: governo, setor privado e as próprias pessoas”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 22 de Abril de 2018.

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