Na contramão da onda conservacionista que assola o mundo, principalmente devido a posições manifestadas pelo novo perfil da liderança nos Estados Unidos, a diversidade tem se consagrado no mundo corporativo como uma das estratégias para alcançar melhores resultados. Ser diferente do colega ao lado pode tornar o time mais forte.
Segundo estudo publicado na Harvard Business Review, aproximadamente 76% dos colaboradores de empresas que se preocupam com a diversidade reconhecem que têm espaço para expor ideias e inovar. A mesma pesquisa revela que o engajamento nesses ambientes é 17% mais alto.
No entanto, no Brasil, só 5% das empresas incluem esse tema em suas estratégias de gestão. “O tema é polêmico para a cultura empresarial brasileira. Na prática, penso que ainda está distante da nossa realidade. É importante abrir esses espaços, que acredito que serão incentivados pelos empresários mais novos. Conforme o mercado de trabalho vai se renovando, a cultura da diversidade vai se incorporando, naturalmente”, explica Ari Brito, diretor executivo da Marca Pessoal Treinamentos.
Para ele, a liderança é a peça chave nessa condução: “A liderança pode impulsionar e estimular novas atitudes que respeitem cada vez mais as diferenças. Muitas vezes as pessoas recebem com mais facilidade um colaborador com alguma deficiência do que uma pessoa com diferenças sociais ou sexuais. Acredito que temos que tratar o assunto de forma natural, valorizando quem tem que ser valorizado independentemente de suas diferenças”, reforça Ari. “Quando existem pessoas diferentes, com pensamentos diferentes por conta de suas culturas e valores, a possibilidade de encontrar soluções diferentes é mais fácil.”
Outro ponto importante: ao contrário do que a crença popular propaga, o que as pesquisas mostram é que, em ambientes em que a diversidade é uma realidade, os conflitos caem pela metade: “A maioria dos conflitos pode ser evitado se os pares se colocarem no lugar um do outro”, diz o diretor.
Aliás, se colocar no lugar do outro e aceitar as diferenças como contribuições é um exercício que começa no recrutamento e seleção, com critérios inclusivos. “O recrutador deve estar aberto a encontrar alguém com as melhores qualidades e potencialidades, nem sempre isso vai ser encontrado nas pessoas mais previsíveis. Alavancar os negócios está nas mãos das pessoas e de suas qualidades, não de suas características físicas ou demográficas”, analisa Ari.
Tem perguntas sobre o tema? Mande para rmo@abrhsp.org.br que a gente responde.
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