Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

PARCERIAS – Workshop Asap/ABRH-SP reuniu 200 pessoas para um produtivo debate sobre gestão de saúde corporativa

A primeira ação da parceria recém-estabelecida entre a ABRH-SP e a Aliança para a Saúde Populacional (Asap) aconteceu na quinta passada, quando foi promovido, no Maksoud Plaza, na capital paulista, o workshop Asap/ABRH-SP com enfoque em gestão de saúde corporativa. Com a proposta de discutir a importância da integração de informações entre as várias áreas de uma empresa que lidam com a saúde dos empregados, o evento reuniu 200 pessoas dispostas a debater a saúde corporativa.

Na abertura do evento, o presidente da Asap, Paulo Marcos Senra Souza, falou da importância da parceria com a ABRH-SP para viabilizar o workshop e da responsabilidade enorme que os envolvidos com o tema têm de fazer a mudança de paradigma em relação à saúde. “Temos de sair do século passado, sair da saúde analógica para a digital”, alertou.

Também na abertura, a diretora Comercial da ABRH-SP, Edna Vasselo Goldoni, reiterou a importância do tema para os profissionais de Recursos Humanos e o quanto é fundamental construir um futuro diferente para a gestão da saúde. “Nosso objetivo é levar essa parceria para outras seccionais da ABRH pelo Brasil. Não vamos medir esforços para construir juntos esse novo futuro.”

A programação do workshop incluiu a apresentação de duas palestras: A importância do cruzamento de dados entre Saúde Ocupacional e Assistencial para a Gestão de Saúde Populacional (GSP), por Gustavo Guimarães, membro do Comitê Técnico da Asap; e A GSP e o FAP/NTEP (Fator Acidentário de Prevenção/Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) nas empresas, pelo professor da PUC-MG Henrique Guerra.

Houve ainda a apresentação do case da Oi por Daphne Braga, consultora em medicina do trabalho na Telemar Norte Leste/Oi. Ela falou da reestruturação do programa de Qualidade de Vida da empresa, que hoje conta com 20 mil funcionários espalhados em 267 municípios brasileiros, e destacou o Programa de Vida Saudável, que já está disseminado por todo o país.

Iniciativa inovadora, o programa mudou o foco do gerenciamento de crônicos para trabalhar com a identificação e antecipação de riscos. Após dois anos e meio de implantação, houve uma redução de 11,2% na projeção de internações, aumento de 21% na adesão de medicamentos, maior controle das doenças em decorrência da mudança dos hábitos dos fatores de risco e evolução de custos da ordem de 5,12%, bem menor que a inflação do país e dos índices médicos.

Antes do encerramento do evento, o público participou de um debate sobre as dificuldades e os benefícios da integração das informações no mercado brasileiro, que reuniu Daphne Braga e Henrique Guerra; Christina Mandarino, médica do Trabalho na Telemar Norte Leste/Oi; Claudia Giusti, gerente geral na HP; e Grácia Elisabeth Fragalá, gerente da Divisão de Segurança no Trabalho da Telefônica/Vivo.

 

Página ABRH-SP – 1 de dezembro

{module compartilhar}

EVENTOS – Workshop debate integração de informações na gestão de saúde

Com enfoque em gestão de saúde corporativa, a Aliança para a Saúde Populacional (Asap) e a ABRH-SP realizaram nesta quinta, das 8 às 12 horas, no Maksoud Plaza – Salão Brasil (Al. Campinas, 150), em São Paulo, um workshop sobre a importância da integração de informações entre as várias áreas de uma empresa que lidam com a saúde dos empregados, a começar com apresentações de Gustavo Guimarães, membro do Comitê Técnico da entidade, além do case da Oi por Daphne Braga, consultora em medicina do trabalho na Telemar Norte Leste/Oi.

“O tema que dará o tom ao evento é uma consequência do avanço da Gestão de Saúde Populacional (GSP) no país, que demonstra claramente que os dados existentes na área de saúde ocupacional de uma empresa são fundamentais para a definição dos programas de GSP que devem ser adotados”, analisa Marilia Ehl Barbosa, superintendente executiva da Asap. 

A programação ainda contemplará um debate entre Daphne Braga; Bettina Skelton, diretora de Riscos Pessoais da Odebrecht; e Claudia Giusti, gerente geral da HP. Já a gerente regional do INSS/SP, Ederli Leão, discorrerá sobre a relação entre GSP e questões relacionadas à saúde ocupacional nas empresas.

Inscrições: [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

TEMAS EM DEBATE – O impacto do eSocial na área de RH

Criado pelo governo para aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações do trabalho, o eSocial (Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas) será obrigatório para todas as empresas a partir do próximo ano.

Como boa parte das informações exigidas pelo eSocial deverão ser passadas pelo RH, é importante entender as mudanças decorrentes do sistema. Este é o tema da palestra que o Corhale – Comitê RH de Apoio Legislativo vai promover no dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12 horas, na sede da ABRH-SP. O especialista em Política e Indústria da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Rafael Kieck será o palestrante.

Mais informações: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

QUALIDADE DE VIDA – Medicina e wellness coaching

Como várias pesquisas apontam, um colaborador afastado por problemas de saúde custa muito caro para a empresa. Esse, portanto, não é um problema exclusivamente do funcionário, mas uma preocupação que deve fazer parte das ações dos departamentos de Recursos Humanos.

Para ajudar os profissionais da área a entenderem e enfrentarem essa questão, a ABRH-SP promove nesta quinta, a partir das 9 horas, na sua sede, a palestra Medicina e Wellness Coaching – Saúde plena no trabalho. O evento será conduzido pela médica reumatologista Márcia Veloso Kuahara, especialista em qualidade de vida e diretora geral da Wellnex, empresa que presta consultoria na área de saúde executiva.

Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

ARTIGO – Interim Management: uma alternativa para Recursos Humanos

A gestão empresarial brasileira avança incorporando conceitos, metodologias e processos, que vão sendo disseminados no desenvolvimento da economia mundial, e assim requer constante evolução em alternativas que acelerem o alcance da produtividade e dos resultados, com contínua profissionalização. 

 O Interim Management, ou a Gestão Interina, tem sido uma opção. Trata-se da alocação de executivos profissionais, com larga experiência em posições de liderança nas diferentes áreas da Administração, para períodos ou projetos pré-definidos. É uma solução organizacional imediata para as empresas, alcançando abrangência, profundidade e isenção na atuação. 

Com orientação à execução e entrega efetiva, a gestão interina permite à empresa contratante manter o foco dos seus gestores e dirigentes nas operações, sem desviar a atenção para demandas que, ainda que especiais e complexas, podem ser solucionadas em extensão temporária. 

É um princípio nos deveres do administrador profissional, fortalecido na gestão interina, a preparação das lideranças e dos profissionais internos para assumirem a continuidade dos projetos, evitando possíveis dependências futuras. A expectativa profissional do gestor interino não é de continuidade no vínculo, mas, prioritariamente, a realização do projeto contratado. 

São alguns os exemplos de situações empresarias práticas onde o Interim Management pode ser exercido:

– No gerenciamento, em tempo parcial, de áreas ou processos em que não é recomendável, inclusive por custos, a empresa manter estrutura interna fixa;

– Em processos de transição para a profissionalização da gestão em empresas familiares;

– Em ciclos de crescimento da empresa, quando a necessidade de fortalecimento da estrutura organizacional é imediata;

– No gerenciamento de crises e reestruturação;

– Na instalação de novas unidades de negócios, aquisições, vendas, fusões e startups; e

– Na cobertura de vagas executivas ou na preparação de sucessão. 

Também em empresas ou áreas de Recursos Humanos, quando são requeridos conhecimentos e experiências para a implantação de novos processos e metodologias, ainda não dominados pelas equipes existentes, é aplicável a gestão interina, que conduzirá, juntamente com a equipe interna, a implantação com o compromisso de qualificar seus integrantes para a continuidade da prática.  

Para a efetividade dessa modalidade de gestão é fundamental que o escopo e a atuação sejam definidos em conjunto com a direção da empresa contratante, quando o diagnóstico preliminar e o pré-projeto são estabelecidos. A qualificação do executivo alocado tende a ser, e é recomendável, maior que a requerida para a situação, permitindo assim velocidade na compreensão da realidade dos negócios e operações, da cultura e na integração aos pares, equipes internas e dirigentes.

 Imparcialidade e independência são atitudes profissionais necessárias ao gestor interino e devem ser adotadas, percebidas e reforçadas no ciclo do projeto. Assim, a prestação de serviços nessa modalidade deve ser monitorada, considerando-se o tempo finito para a consecução do trabalho. 

É natural perante a demanda de um cliente interno ao RH que a primeira indagação seja “que perfil e profissional terei que contratar para esta posição?”; e o profissional interino é uma opção que pode trazer efetividade imediata. A contratação para o gerenciamento com carga horária parcial, compatível com a demanda e recursos existentes, é condição que acelera a identificação e a alocação de um gestor interino. Formar e desenvolver as equipes internas das empresas contratantes é outro requisito constante presente nas atuações de interinidade.

 Neste início de década, no Brasil, o maior número de contratações de gestão interina bem-sucedida ocorre nas áreas de Recursos Humanos e de Finanças, e boas práticas tornam-se a melhor divulgação da modalidade. 

Donizetti Moretti é vice-presidente da ABRH-SP ([email protected])

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

DIVERSIDADE – Manual ajuda a empresa a lidar com profissionais com deficiência

A Serasa Experian lançou recentemente o manual As Pessoas com Deficiência no Mundo do Trabalho. Escrito por João Ribas, coordenador de Diversidade e Inclusão da empresa, o manual, inédito no Brasil, é resultado da experiência de mais de uma década da Serasa Experian na contratação e no desenvolvimento profissional dessas pessoas, e tem o objetivo de orientar as organizações e suas lideranças a melhor se relacionar com profissionais com deficiência.

Entre outras orientações, a cartilha informa como as empresas podem buscar tais profissionais, quais adaptações são necessárias para tornar acessíveis o ambiente e o posto de trabalho, e que tipo de perguntas podem ser feitas durante uma entrevista de emprego.

O guia também ressalta que, para o desenvolvimento desse profissional, é necessário o envolvimento não só das empresas, mas também do poder público e das próprias pessoas com deficiência.

Empresas interessadas podem solicitar o manual à área de Diversidade e Inclusão da Serasa Experian por meio do tel. (11) 2847-8998 ou pelo e-mail [email protected].

 

Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

QUALIDADE DE VIDA – Saúde plena no trabalho

Despreocupação com a qualidade de vida ou pura falta de tempo? O que leva um profissional que trabalhar mais de 16 horas por dia a deixar de lado os cuidados com a saúde? As desculpas são inúmeras, mas uma coisa é certa: um colaborador afastado por problemas de saúde custa muito caro para a empresa. Portanto, esse não é um problema exclusivamente do funcionário, mas uma questão que deve fazer parte das ações dos departamentos de RH.

Esse será o tema da palestra Medicina e Wellness Coaching – Saúde plena no trabalho, programada para o dia 28 de novembro, a partir das 9 horas, na sede da ABRH-SP. O evento será conduzido pela médica reumatologista Márcia Veloso Kuahara, especialista em qualidade de vida e diretora geral da Wellnex, empresa que presta consultoria na área de saúde executiva.

“Pesquisas mostram que colaboradores que adoecem e não procuram assistência médica apresentam maior absenteísmo e mortalidade”, alerta Márcia. Ainda segundo ela, funcionários que trabalham com dores musculares, enxaqueca ou refluxo gastroesofágico perdem em produtividade o equivalente a 83,8 dias por semestre.  

Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

TEMAS EM DEBATE – Mudança de paradigmas na gestão de pessoas com deficiência

Usualmente adotadas no Brasil, as estruturas protegidas, que treinam os profissionais com deficiência para só então colocá-los no mercado de trabalho, têm índices muito baixos de sucesso em termos de resultado.

Uma abordagem mais pragmática, de colocação antes do treino e inclusão da pessoa dentro do contexto, é uma das principais características do supported employment (emprego apoiado), metodologia nascida nas universidades norte-americanas na década de 1980, que tem se espalhado pelo mundo como uma das mais importantes ferramentas para a inclusão de pessoas com deficiência.

A metodologia, inclusive, já foi adotada pela legislação de vários países e considerada pela revista Inovação Social de Stanford entre as dez recentes inovações em tecnologia social.

“O supported employment questiona o modelo tradicional de inclusão e representa uma mudança de paradigmas em muitos aspectos”, afirmou o psicólogo Flávio Gonzalez, supervisor de Qualificação e Inclusão da Apae de São Paulo, na palestra sobre o tema apresentada na última quarta na ABRH-SP.

Como explicou Gonzalez, a metodologia dá oportunidade de emprego a pessoas que não são consideradas aptas a trabalhar. Além disso, as qualifica para aquilo que realmente vão fazer no trabalho.  “Esse novo olhar abandona o conceito de que alguns estão prontos e outros não para o mercado.” 

Segundo o palestrante, o emprego apoiado tem como princípios: empoderamento e autonomia das pessoas com deficiência; suportes individualizados e flexíveis; eliminação de critérios de elegibilidade; e planejamento centrado na pessoa.


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

Debate na ABRH-SP

Em razão da importância do tema, o Corhale – Comitê RH de Apoio Legislativo, grupo ligado à ABRH-SP, promove no dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12 horas, na sede da Associação, uma palestra sobre o eSocial com o especialista em Política e Indústria da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Rafael Kieck.

Mais informações: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

PROCESSOS – RH precisa se preparar agora para o eSocial

Muito embora a obrigatoriedade seja uma realidade no próximo ano para todas as empresas, independentemente do seu porte, a maioria delas não está se preparando para o e-Social, o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e irá mudar a forma como as organizações lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas no país. 

Criado pelo governo para aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações do trabalho, possibilitando ao empregador o cumprimento de obrigações por meio de um canal único com o fisco, o eSocial exigirá muito da área de RH, já que informações como o cadastramento de trabalhadores e eventos trabalhistas diversos (admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, mudança de salário, folha de pagamento) terão de ser comunicados ao sistema, no formato e prazos estabelecidos por este. 

O layout atual do eSocial, que ainda passa por aprimoramentos em decorrência dos testes feitos por um grupo de empresas que ajudou a encontrar falhas e preparar melhorias antes de sua obrigatoriedade, apresenta entre 48 e 49 eventos, desdobrados em 2.300 registros. Segundo previsão da Receita Federal, todas as empresas, juntas, deverão gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês. “Uma das principais críticas ao sistema é justamente o exagero de informações solicitadas”, analisa o diretor Jurídico da ABRH-Nacional Wolnei Tadeu Ferreira. 

É importante entender, porém, que a legislação não muda. “O que muda é a forma como as informações vão ser apresentadas ao fisco”, explica Paula Gramacho, diretora de Produtos e Serviços da consultoria ABM&C, que tem auxiliado empresas participantes do processo de testes do sistema. Com a mudança, muitas das informações que hoje ainda constam em papel no prontuário do funcionário, por exemplo, terão de passar para o formato eletrônico. Da mesma forma, processos, como o prazo de fechamento da folha de pagamento e processamento de hora extra, precisarão ser ajustados para se adequar ao eSocial. 

“Todos os subsistemas serão afetados diretamente. As organizações terão de investir em mão de obra qualificada e preparada para as demandas que serão exigidas em cada movimento do eSocial”, prevê o consultor e palestrante de áreas técnicas e comportamentais da gestão de pessoas, Roberto Martins, diretor da Regional Baixada Santista da ABRH-SP. Ferreira concorda: “A área de RH, em um primeiro momento, deverá contratar mais pessoas para colocar a casa em ordem”. 

Para Martins, com a chegada do eSocial, o RH vai ficar mais envolvido do que nunca no coração da empresa e vai ter de, inclusive, buscar embasamento e informações na ideia central, em como, por que e quando o empresário desejou e iniciou o negócio. “Ou seja, o profissional dessa área vai ter que se reinventar”. 

Prazo apertado

Mesmo que a obrigatoriedade seja adiada, o prazo ainda é pouco para tantas mudanças, principalmente porque a principal delas é de ordem cultural. O eSocial vai exigir uma maior integração entre as áreas envolvidas: RH, Tributária, Jurídica e de saúde e segurança. “Para o RH é um cenário novo. A experiência mais recente da estruturação do sistema de ponto já foi traumática para a área”, alerta Paula.

 Por isso, a preparação tem de começar agora. “É preciso conhecer os layouts do sistema, verificar as informações que serão necessárias para não ser surpreendido”, destaca Ferreira. O outro passo, orienta Paula, é visitar os processos para saber o tamanho do eSocial dentro da empresa, antes até de discutir investimentos e contratações.

 Na avaliação de Martins, o esforço vale a pena. “Todos serão beneficiados: empresas, trabalhadores, órgãos públicos de qualquer esfera, mas acredito ou quero acreditar que o mais beneficiado será o país, que receberá com o eSocial e terá em seu poder milhões de elementos e importantes subsídios, extremamente consideráveis para alavancar seu crescimento e fortalecer seu desenvolvimento.”


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

E-SOCIAL – Cuidado com o que você compra

Agora, às as voltas com o E-Social, as empresas estão preocupadas com essa nova obrigação legal, que vai onerar mais um pouco a difícil vida de contribuinte que tem o empresário brasileiro.

As siglas como DIRF, CAGED, RAIS, MANAD, DCTF, GPS, GEFIP, GRFP, DARF, DIPJ, LALUR, DACOM, SPED e outras dezenas de obrigações principais e acessórias juntam-se o E-Social, cujo projeto prevê simplificar a vida das empresas. Visa sobretudo municiar a máquina arrecadatória do(s) governo(s) de todas as informações para fazer a “fiscalização virtual”, por meio da qual as multas serão aplicadas pelo sistema e não mais pelo velho e conhecido fiscal que nos visitava.

Quando falo “simplificar a vida das empresas” é porque o projeto envolve, depois da sua consolidação, eliminar as siglas DIRF, CAGED, MANAD, RAIS e SEFIP.

Segundo a Receita Federal, todas as informações pedidas no E-Social já são fornecidas  por outros meios e o sistema está consolidando em única forma de remessa para facilitar o cumprimento das obrigações.  Tenho algumas ressalvas com essa afirmação, pois um dos itens trata de informar se o funcionário possui casa própria e se usou o FGTS para aquisição.

Processo folha de pagamento há 30 anos e, recentemente, fiz um estudo na empresa onde trabalho. Trata-se de uma organização com 9 mil funcionários. Tenho um equipe de 40 pessoas para processar folha, ponto, benefícios, atendimento  e cumprir as obrigações legais. Concluí que, sem as obrigações legais, eu precisaria apenas de 22 pessoas para fazer o mesmo trabalho.

Mas, voltando ao E-social, temos projeto interno criado para atender aos requisitos do sistema.  Participei de dois eventos organizados por grandes prestadores de serviços de TI do mercado e o que vi foi a tentativa de mostrar a obrigação como um grande bicho papão, que vai transformar a vida de quem a faz um verdadeiro inferno.

E ainda que, se a empresa não contratar um fornecedor especializado para organizar e implantar a forma de alimentação do sistema da Receita, haverá grandes problemas junto ao fisco com prováveis autuações.  Isso tudo para tentar vender soluções que custam  centenas de milhares de reais.

Então me pergunto: Se o E-Social se aplica a TODAS as empresas do pais, sem exceção, como fará aquela microempresa que não tem dinheiro para contratar essas consultorias? Não vai cumprir a obrigação?

Claro que vai. Sendo obrigação legal, cabe a todos os fornecedores de sistemas, sejam de RH, fiscal, contábil de saúde e segurança ou de contas a pagar entregar versões a seus clientes que gerem as informações previstas no e-Social.

E assim como as empresas já entregam as atuais obrigações sem ter nenhum sistema de controle ou remessa instalado, o mesmo poderá ser feito com o E-Social. Tenho certeza que na sua empresa não tem sistema de remessa para enviar RAIS, DIRF ou CAGED. Simplesmente é enviado pelo responsável, o protocolo arquivado e pronto.

Onde trabalho, o Jurídico enviará sua parte, o Fiscal a sua, a Folha de Pagamento a sua e assim cada um cumprirá seu pedaço. Eventuais notificações do fisco serão atendidas por quem estiver devendo a informação.

Por isso minha nota tem o objetivo de fazer você e sua empresa pensarem:  é mesmo necessário comprar mais um sistema para fazer o E-Social?

 

Autor: Rutilio Rachelle

Informe-se: http://migre.me/n5gOL

{module compartilhar}

Analistas projetam crescimento do PIB menor em 2014

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 se manteve em 2,50%, de acordo com a pesquisa Focus desta segunda-feira, 11. Para 2014, a estimativa de expansão caiu de 2,13% para 2,11%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,48% e 2,20%.

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 passou de 1,77% para 1,72%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 2,42%, ante 2,50% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,48% para 2013 e de 2,20% em 2014 para o setor.

Os analistas elevaram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 de 34,50% para 34,55%. Há quatro semanas, estava em 34,50%. Para 2014, caiu de 34,50% para 34,40%. Há quatro semanas, estava em 34,25%.

Inflação

A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 segue em 5,85%, de acordo com a pesquisa do BC. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,81%. Para 2014, a projeção subiu de 5,92% para 5,93%. Há quatro semanas, estava em 5,95%.

A projeção de inflação para os próximos 12 meses caiu de 6,21% para 6,18%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,24%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo caiu de 5,88% para 5,86%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas subiu de 5,60% para 5,61%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,78% para 2013 e 5,76% para 2014.

O Estado de São Paulo – 11 de novembro de 2013

Clique aqui para ver a matéria na íntegra.

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?

WhatsApp Precisa de Ajuda? Fale Conosco!