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Começar pelo "porquê" é uma provocação de Simon Sinek, autor do conceito do Golden Circle, que propõe que líderes e organizações reflitam profundamente sobre as razões e o propósito por trás de suas ações. Embora originalmente aplicado à liderança inspiradora, acredito que essa lógica também pode ajudar a entender variáveis que comprometem a análise de líderes sobre os modelos de trabalho remoto e híbrido. Um exemplo claro de como variáveis mal compreendidas podem comprometer a análise dos modelos de trabalho é a tendência do workation.

Em 2014, inspirado em campanhas como Outubro Rosa e o Novembro Azul, associadas a cores para conscientizar a população sobre a saúde, o psicólogo mineiro Leonardo Abrahão criou o Janeiro Branco. A iniciativa tem por objetivo promover o debate sobre saúde mental e emocional, tema de grande relevância, muitas vezes negligenciado não apenas no contexto da saúde pública, mas também como realidade nas empresas e no cotidiano das pessoas.

Nas ações que visam promover engajamento e bem-estar no ambiente de trabalho, reconhecer os profissionais de forma personalizada, valorizando suas singularidades e alinhando as iniciativas aos resultados organizacionais, é essencial às empresas, na visão de Eliana Mota, gerente de Conhecimento e Aprendizagem da ABRH-SP. Para isso, um conjunto de boas práticas pode contribuir na aplicação efetiva deste propósito.

A saúde mental é um dos pontos que mais merecem atenção em 2025. Na visão de Karen Monterlei, cocriadora de futuros organizacionais, especialista em gestão empresarial, cultura, desenvolvimento humano e comportamental, fundadora e CEO da Humanecer, tanto de forma pessoal quanto profissionalmente, os caminhos para o equilíbrio emocional e a saúde mental são pavimentados pelo autoconhecimento.

Profissional multifacetado, Erick Barbi é um ícone de representatividade. Escritor, cantor, compositor e ator, o fundador da Diferentes, consultoria especializada em Relações Humanas, Comunicação e Diversidade, conduz a palestra “Qual é o seu super poder?”. O evento promovido pela ABRH-SP será realizado de forma presencial na próxima quarta-feira (18/12), às 9h, na sede da entidade, em São Paulo. A participação gratuita para associados da ABRH-SP tem inscrições abertas.

Sempre no final do ano, a equipe do Oxford English Dictionary escolhe a palavra que define os últimos 365 dias. Após 37 mil votos do público ao redor do mundo, o termo escolhido em 2024 foi brain rot. Segundo a editora Oxford University Press, que publica o dicionário, a expressão define “suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado de consumo exagerado de materiais considerados triviais e sem desafios”. Brain rot, ou “apodrecimento do cérebro” em português, é um adjetivo que caracteriza essa deterioração mental. A sensação de estagnação cognitiva é mais presente do que se imagina no cotidiano profissional e tem se tornado uma preocupação estratégica em gestão de pessoas.

O avanço tecnológico tem impulsionado transformações significativas no mundo do trabalho e na sociedade. No entanto, traz, simultaneamente, um importante desafio para as empresas: a gestão responsável do impacto ambiental. “A rápida obsolescência de equipamentos e o descarte inadequado de eletrônicos são reflexos de um modelo que precisa evoluir”, afirma Frederico Lacerda (ABRH-SP Tech/Pin People).