Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Festa de confraternização celebrou mais um ano de atuação da ABRH-SP Campinas

Um momento de descontração e agradecimento. Assim definiu a diretora da ABRH-SP regional Campinas, Elizabeth de Souza, em sua fala, ao agradecer a presença dos convidados, associados e parceiros da entidade, durante a confraternização realizada na noite de quinta-feira, 21, no teatro Amil em Campinas. Ao todo, mais de 220 profissionais de RH de várias cidades estiveram presentes para comemorar mais um ano de atuação da ABRH-SP na região. “Queremos celebrar mais um ano de trabalho e de conquistas. Nada disso seria possível, se não tivéssemos o apoio de nossos associados, patrocinadores e diretores. Portanto, é um momento para nos reunir e compartilhar nossa alegria com todos vocês”, agradeceu a diretora. Além do coquetel, os convidados se divertiram e aprenderam com a peça “Multiplicando Campeões” encenada pela companhia de teatro Toque de Areia. Ao final, houve, ainda, o sorteio de brindes oferecidos pelos patrocinadores. Veja, ao lado, as fotos de alguns dos convidados.


Página ABRH-SP Campinas – 24 de novembro

{module compartilhar}

EVENTOS – Workshop debate integração de informações na gestão de saúde

Com enfoque em gestão de saúde corporativa, a Aliança para a Saúde Populacional (Asap) e a ABRH-SP realizaram nesta quinta, das 8 às 12 horas, no Maksoud Plaza – Salão Brasil (Al. Campinas, 150), em São Paulo, um workshop sobre a importância da integração de informações entre as várias áreas de uma empresa que lidam com a saúde dos empregados, a começar com apresentações de Gustavo Guimarães, membro do Comitê Técnico da entidade, além do case da Oi por Daphne Braga, consultora em medicina do trabalho na Telemar Norte Leste/Oi.

“O tema que dará o tom ao evento é uma consequência do avanço da Gestão de Saúde Populacional (GSP) no país, que demonstra claramente que os dados existentes na área de saúde ocupacional de uma empresa são fundamentais para a definição dos programas de GSP que devem ser adotados”, analisa Marilia Ehl Barbosa, superintendente executiva da Asap. 

A programação ainda contemplará um debate entre Daphne Braga; Bettina Skelton, diretora de Riscos Pessoais da Odebrecht; e Claudia Giusti, gerente geral da HP. Já a gerente regional do INSS/SP, Ederli Leão, discorrerá sobre a relação entre GSP e questões relacionadas à saúde ocupacional nas empresas.

Inscrições: [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

TEMAS EM DEBATE – O impacto do eSocial na área de RH

Criado pelo governo para aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações do trabalho, o eSocial (Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas) será obrigatório para todas as empresas a partir do próximo ano.

Como boa parte das informações exigidas pelo eSocial deverão ser passadas pelo RH, é importante entender as mudanças decorrentes do sistema. Este é o tema da palestra que o Corhale – Comitê RH de Apoio Legislativo vai promover no dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12 horas, na sede da ABRH-SP. O especialista em Política e Indústria da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Rafael Kieck será o palestrante.

Mais informações: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

QUALIDADE DE VIDA – Medicina e wellness coaching

Como várias pesquisas apontam, um colaborador afastado por problemas de saúde custa muito caro para a empresa. Esse, portanto, não é um problema exclusivamente do funcionário, mas uma preocupação que deve fazer parte das ações dos departamentos de Recursos Humanos.

Para ajudar os profissionais da área a entenderem e enfrentarem essa questão, a ABRH-SP promove nesta quinta, a partir das 9 horas, na sua sede, a palestra Medicina e Wellness Coaching – Saúde plena no trabalho. O evento será conduzido pela médica reumatologista Márcia Veloso Kuahara, especialista em qualidade de vida e diretora geral da Wellnex, empresa que presta consultoria na área de saúde executiva.

Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

ARTIGO – Interim Management: uma alternativa para Recursos Humanos

A gestão empresarial brasileira avança incorporando conceitos, metodologias e processos, que vão sendo disseminados no desenvolvimento da economia mundial, e assim requer constante evolução em alternativas que acelerem o alcance da produtividade e dos resultados, com contínua profissionalização. 

 O Interim Management, ou a Gestão Interina, tem sido uma opção. Trata-se da alocação de executivos profissionais, com larga experiência em posições de liderança nas diferentes áreas da Administração, para períodos ou projetos pré-definidos. É uma solução organizacional imediata para as empresas, alcançando abrangência, profundidade e isenção na atuação. 

Com orientação à execução e entrega efetiva, a gestão interina permite à empresa contratante manter o foco dos seus gestores e dirigentes nas operações, sem desviar a atenção para demandas que, ainda que especiais e complexas, podem ser solucionadas em extensão temporária. 

É um princípio nos deveres do administrador profissional, fortalecido na gestão interina, a preparação das lideranças e dos profissionais internos para assumirem a continuidade dos projetos, evitando possíveis dependências futuras. A expectativa profissional do gestor interino não é de continuidade no vínculo, mas, prioritariamente, a realização do projeto contratado. 

São alguns os exemplos de situações empresarias práticas onde o Interim Management pode ser exercido:

– No gerenciamento, em tempo parcial, de áreas ou processos em que não é recomendável, inclusive por custos, a empresa manter estrutura interna fixa;

– Em processos de transição para a profissionalização da gestão em empresas familiares;

– Em ciclos de crescimento da empresa, quando a necessidade de fortalecimento da estrutura organizacional é imediata;

– No gerenciamento de crises e reestruturação;

– Na instalação de novas unidades de negócios, aquisições, vendas, fusões e startups; e

– Na cobertura de vagas executivas ou na preparação de sucessão. 

Também em empresas ou áreas de Recursos Humanos, quando são requeridos conhecimentos e experiências para a implantação de novos processos e metodologias, ainda não dominados pelas equipes existentes, é aplicável a gestão interina, que conduzirá, juntamente com a equipe interna, a implantação com o compromisso de qualificar seus integrantes para a continuidade da prática.  

Para a efetividade dessa modalidade de gestão é fundamental que o escopo e a atuação sejam definidos em conjunto com a direção da empresa contratante, quando o diagnóstico preliminar e o pré-projeto são estabelecidos. A qualificação do executivo alocado tende a ser, e é recomendável, maior que a requerida para a situação, permitindo assim velocidade na compreensão da realidade dos negócios e operações, da cultura e na integração aos pares, equipes internas e dirigentes.

 Imparcialidade e independência são atitudes profissionais necessárias ao gestor interino e devem ser adotadas, percebidas e reforçadas no ciclo do projeto. Assim, a prestação de serviços nessa modalidade deve ser monitorada, considerando-se o tempo finito para a consecução do trabalho. 

É natural perante a demanda de um cliente interno ao RH que a primeira indagação seja “que perfil e profissional terei que contratar para esta posição?”; e o profissional interino é uma opção que pode trazer efetividade imediata. A contratação para o gerenciamento com carga horária parcial, compatível com a demanda e recursos existentes, é condição que acelera a identificação e a alocação de um gestor interino. Formar e desenvolver as equipes internas das empresas contratantes é outro requisito constante presente nas atuações de interinidade.

 Neste início de década, no Brasil, o maior número de contratações de gestão interina bem-sucedida ocorre nas áreas de Recursos Humanos e de Finanças, e boas práticas tornam-se a melhor divulgação da modalidade. 

Donizetti Moretti é vice-presidente da ABRH-SP ([email protected])

 

Página Semanal ABRH-SP – 24 de novembro

{module compartilhar}

Tudo pronto para a confraternização da ABRH-SP Campinas

 Evento terá apresentação da peça teatral ‘Multiplicando Campeões’ e o coquetel para os convidados 

Será um momento de descontração e de alegria para celebrar mais um ano da atuação da ABRH-SP. É desta forma que a regional Campinas preparou a confraternização especial de final de ano que vai reunir associados, diretores, patrocinadores e parceiros. O evento acontece nesta quinta-feira, 21, às 18h30, no teatro Amil, no Shopping Dom Pedro. A noite terá um coquetel para os convidados que, em seguida, poderão assistir a peça “Multiplicando Campeões”, do grupo teatral Toque de Areia.

Segundo a gerente de regionais da ABRH-SP, Roberta Barbosa, o momento é de descontração e de agradecimento pelo apoio recebido durante o ano. “Estamos felizes com nossa atuação e queremos dividir esta alegria com todos aqueles que direta ou indiretamente, nos ajudam a fortalecer nossa entidade”, agradece a gerente. “Parabenizo a Regional Campinas pelo belo trabalho” comentou o presidente da ABRH-SP, Almiro dos Reis Neto.

Após o coquetel, os convidados vão acompanhar a peça teatral “Multiplicando Campeões”, que conta a história de quatro jovens recém-formados que se conhecem na praia. Aproveitando o tema, que tal conhecer as cinco principais características dos verdadeiros campeões?

Seja um Campeão

Neste novo mundo não basta ser bom ou ótimo, tem que ser o melhor! A meta de sua empresa é também a meta dos seus concorrentes. Então, como fazer com que a sua empresa seja a melhor? Formando uma equipe de campeões!

VELOCIDADE

O profissional que insiste em dizer “tenho o meu próprio ritmo” estará fora do mercado. Como diz Alfin Tofler: “hoje, a competição não ocorre entre os grandes e os pequenos, mas sim entre os rápidos e os lentos”.

POLIVALÊNCIA

Hoje, não podem mais existir profissionais específicos de Recursos Humanos, de Marketing ou de Finanças. Todos devem entender de tudo! Muitos jornalistas ainda debatem se é o fim dos especialistas. Sim! É o fim dos especialistas. Mas então é o retorno do profissional generalista? Não. Entramos na era dos multiespecialistas! O profissional campeão é aquele que conhece o negócio como um todo.

VISÃO

É a arte de realizar o impossível. Enquanto os medíocres vêem os problemas, os campeões vêem as oportunidades.

Um dos pontos mais importantes daqueles que tem visão é a capacidade de sonhar. Você tem direito de realizar, você é do tamanho dos seus sonhos!

CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO

Todos prometem, mas somente os campeões cumprem, fazem e realizam! – O Multiplicando Campeões explica como se construir a realização.

ENTENDER DE GENTE

Cada ser humano tem um botão de liga e desliga.

Os campeões sabem apertar o botão de ligar que faz as pessoas irem atrás de seus objetivos e tenham sucesso!


Página ABRH-SP Campinas – 17 de novembro

{module compartilhar}

DIVERSIDADE – Manual ajuda a empresa a lidar com profissionais com deficiência

A Serasa Experian lançou recentemente o manual As Pessoas com Deficiência no Mundo do Trabalho. Escrito por João Ribas, coordenador de Diversidade e Inclusão da empresa, o manual, inédito no Brasil, é resultado da experiência de mais de uma década da Serasa Experian na contratação e no desenvolvimento profissional dessas pessoas, e tem o objetivo de orientar as organizações e suas lideranças a melhor se relacionar com profissionais com deficiência.

Entre outras orientações, a cartilha informa como as empresas podem buscar tais profissionais, quais adaptações são necessárias para tornar acessíveis o ambiente e o posto de trabalho, e que tipo de perguntas podem ser feitas durante uma entrevista de emprego.

O guia também ressalta que, para o desenvolvimento desse profissional, é necessário o envolvimento não só das empresas, mas também do poder público e das próprias pessoas com deficiência.

Empresas interessadas podem solicitar o manual à área de Diversidade e Inclusão da Serasa Experian por meio do tel. (11) 2847-8998 ou pelo e-mail [email protected].

 

Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

QUALIDADE DE VIDA – Saúde plena no trabalho

Despreocupação com a qualidade de vida ou pura falta de tempo? O que leva um profissional que trabalhar mais de 16 horas por dia a deixar de lado os cuidados com a saúde? As desculpas são inúmeras, mas uma coisa é certa: um colaborador afastado por problemas de saúde custa muito caro para a empresa. Portanto, esse não é um problema exclusivamente do funcionário, mas uma questão que deve fazer parte das ações dos departamentos de RH.

Esse será o tema da palestra Medicina e Wellness Coaching – Saúde plena no trabalho, programada para o dia 28 de novembro, a partir das 9 horas, na sede da ABRH-SP. O evento será conduzido pela médica reumatologista Márcia Veloso Kuahara, especialista em qualidade de vida e diretora geral da Wellnex, empresa que presta consultoria na área de saúde executiva.

“Pesquisas mostram que colaboradores que adoecem e não procuram assistência médica apresentam maior absenteísmo e mortalidade”, alerta Márcia. Ainda segundo ela, funcionários que trabalham com dores musculares, enxaqueca ou refluxo gastroesofágico perdem em produtividade o equivalente a 83,8 dias por semestre.  

Inscrições: (11) 5505-0545 ou [email protected]


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

TEMAS EM DEBATE – Mudança de paradigmas na gestão de pessoas com deficiência

Usualmente adotadas no Brasil, as estruturas protegidas, que treinam os profissionais com deficiência para só então colocá-los no mercado de trabalho, têm índices muito baixos de sucesso em termos de resultado.

Uma abordagem mais pragmática, de colocação antes do treino e inclusão da pessoa dentro do contexto, é uma das principais características do supported employment (emprego apoiado), metodologia nascida nas universidades norte-americanas na década de 1980, que tem se espalhado pelo mundo como uma das mais importantes ferramentas para a inclusão de pessoas com deficiência.

A metodologia, inclusive, já foi adotada pela legislação de vários países e considerada pela revista Inovação Social de Stanford entre as dez recentes inovações em tecnologia social.

“O supported employment questiona o modelo tradicional de inclusão e representa uma mudança de paradigmas em muitos aspectos”, afirmou o psicólogo Flávio Gonzalez, supervisor de Qualificação e Inclusão da Apae de São Paulo, na palestra sobre o tema apresentada na última quarta na ABRH-SP.

Como explicou Gonzalez, a metodologia dá oportunidade de emprego a pessoas que não são consideradas aptas a trabalhar. Além disso, as qualifica para aquilo que realmente vão fazer no trabalho.  “Esse novo olhar abandona o conceito de que alguns estão prontos e outros não para o mercado.” 

Segundo o palestrante, o emprego apoiado tem como princípios: empoderamento e autonomia das pessoas com deficiência; suportes individualizados e flexíveis; eliminação de critérios de elegibilidade; e planejamento centrado na pessoa.


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

Debate na ABRH-SP

Em razão da importância do tema, o Corhale – Comitê RH de Apoio Legislativo, grupo ligado à ABRH-SP, promove no dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12 horas, na sede da Associação, uma palestra sobre o eSocial com o especialista em Política e Indústria da CNI (Confederação Nacional da Indústria) Rafael Kieck.

Mais informações: (11) 5505-0545 ou [email protected]

 

Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

PROCESSOS – RH precisa se preparar agora para o eSocial

Muito embora a obrigatoriedade seja uma realidade no próximo ano para todas as empresas, independentemente do seu porte, a maioria delas não está se preparando para o e-Social, o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, que integra o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) e irá mudar a forma como as organizações lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas no país. 

Criado pelo governo para aprimorar a qualidade de informações da seguridade social e das relações do trabalho, possibilitando ao empregador o cumprimento de obrigações por meio de um canal único com o fisco, o eSocial exigirá muito da área de RH, já que informações como o cadastramento de trabalhadores e eventos trabalhistas diversos (admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, mudança de salário, folha de pagamento) terão de ser comunicados ao sistema, no formato e prazos estabelecidos por este. 

O layout atual do eSocial, que ainda passa por aprimoramentos em decorrência dos testes feitos por um grupo de empresas que ajudou a encontrar falhas e preparar melhorias antes de sua obrigatoriedade, apresenta entre 48 e 49 eventos, desdobrados em 2.300 registros. Segundo previsão da Receita Federal, todas as empresas, juntas, deverão gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês. “Uma das principais críticas ao sistema é justamente o exagero de informações solicitadas”, analisa o diretor Jurídico da ABRH-Nacional Wolnei Tadeu Ferreira. 

É importante entender, porém, que a legislação não muda. “O que muda é a forma como as informações vão ser apresentadas ao fisco”, explica Paula Gramacho, diretora de Produtos e Serviços da consultoria ABM&C, que tem auxiliado empresas participantes do processo de testes do sistema. Com a mudança, muitas das informações que hoje ainda constam em papel no prontuário do funcionário, por exemplo, terão de passar para o formato eletrônico. Da mesma forma, processos, como o prazo de fechamento da folha de pagamento e processamento de hora extra, precisarão ser ajustados para se adequar ao eSocial. 

“Todos os subsistemas serão afetados diretamente. As organizações terão de investir em mão de obra qualificada e preparada para as demandas que serão exigidas em cada movimento do eSocial”, prevê o consultor e palestrante de áreas técnicas e comportamentais da gestão de pessoas, Roberto Martins, diretor da Regional Baixada Santista da ABRH-SP. Ferreira concorda: “A área de RH, em um primeiro momento, deverá contratar mais pessoas para colocar a casa em ordem”. 

Para Martins, com a chegada do eSocial, o RH vai ficar mais envolvido do que nunca no coração da empresa e vai ter de, inclusive, buscar embasamento e informações na ideia central, em como, por que e quando o empresário desejou e iniciou o negócio. “Ou seja, o profissional dessa área vai ter que se reinventar”. 

Prazo apertado

Mesmo que a obrigatoriedade seja adiada, o prazo ainda é pouco para tantas mudanças, principalmente porque a principal delas é de ordem cultural. O eSocial vai exigir uma maior integração entre as áreas envolvidas: RH, Tributária, Jurídica e de saúde e segurança. “Para o RH é um cenário novo. A experiência mais recente da estruturação do sistema de ponto já foi traumática para a área”, alerta Paula.

 Por isso, a preparação tem de começar agora. “É preciso conhecer os layouts do sistema, verificar as informações que serão necessárias para não ser surpreendido”, destaca Ferreira. O outro passo, orienta Paula, é visitar os processos para saber o tamanho do eSocial dentro da empresa, antes até de discutir investimentos e contratações.

 Na avaliação de Martins, o esforço vale a pena. “Todos serão beneficiados: empresas, trabalhadores, órgãos públicos de qualquer esfera, mas acredito ou quero acreditar que o mais beneficiado será o país, que receberá com o eSocial e terá em seu poder milhões de elementos e importantes subsídios, extremamente consideráveis para alavancar seu crescimento e fortalecer seu desenvolvimento.”


Página Semanal ABRH-SP – 17 de novembro

{module compartilhar}

E-SOCIAL – Cuidado com o que você compra

Agora, às as voltas com o E-Social, as empresas estão preocupadas com essa nova obrigação legal, que vai onerar mais um pouco a difícil vida de contribuinte que tem o empresário brasileiro.

As siglas como DIRF, CAGED, RAIS, MANAD, DCTF, GPS, GEFIP, GRFP, DARF, DIPJ, LALUR, DACOM, SPED e outras dezenas de obrigações principais e acessórias juntam-se o E-Social, cujo projeto prevê simplificar a vida das empresas. Visa sobretudo municiar a máquina arrecadatória do(s) governo(s) de todas as informações para fazer a “fiscalização virtual”, por meio da qual as multas serão aplicadas pelo sistema e não mais pelo velho e conhecido fiscal que nos visitava.

Quando falo “simplificar a vida das empresas” é porque o projeto envolve, depois da sua consolidação, eliminar as siglas DIRF, CAGED, MANAD, RAIS e SEFIP.

Segundo a Receita Federal, todas as informações pedidas no E-Social já são fornecidas  por outros meios e o sistema está consolidando em única forma de remessa para facilitar o cumprimento das obrigações.  Tenho algumas ressalvas com essa afirmação, pois um dos itens trata de informar se o funcionário possui casa própria e se usou o FGTS para aquisição.

Processo folha de pagamento há 30 anos e, recentemente, fiz um estudo na empresa onde trabalho. Trata-se de uma organização com 9 mil funcionários. Tenho um equipe de 40 pessoas para processar folha, ponto, benefícios, atendimento  e cumprir as obrigações legais. Concluí que, sem as obrigações legais, eu precisaria apenas de 22 pessoas para fazer o mesmo trabalho.

Mas, voltando ao E-social, temos projeto interno criado para atender aos requisitos do sistema.  Participei de dois eventos organizados por grandes prestadores de serviços de TI do mercado e o que vi foi a tentativa de mostrar a obrigação como um grande bicho papão, que vai transformar a vida de quem a faz um verdadeiro inferno.

E ainda que, se a empresa não contratar um fornecedor especializado para organizar e implantar a forma de alimentação do sistema da Receita, haverá grandes problemas junto ao fisco com prováveis autuações.  Isso tudo para tentar vender soluções que custam  centenas de milhares de reais.

Então me pergunto: Se o E-Social se aplica a TODAS as empresas do pais, sem exceção, como fará aquela microempresa que não tem dinheiro para contratar essas consultorias? Não vai cumprir a obrigação?

Claro que vai. Sendo obrigação legal, cabe a todos os fornecedores de sistemas, sejam de RH, fiscal, contábil de saúde e segurança ou de contas a pagar entregar versões a seus clientes que gerem as informações previstas no e-Social.

E assim como as empresas já entregam as atuais obrigações sem ter nenhum sistema de controle ou remessa instalado, o mesmo poderá ser feito com o E-Social. Tenho certeza que na sua empresa não tem sistema de remessa para enviar RAIS, DIRF ou CAGED. Simplesmente é enviado pelo responsável, o protocolo arquivado e pronto.

Onde trabalho, o Jurídico enviará sua parte, o Fiscal a sua, a Folha de Pagamento a sua e assim cada um cumprirá seu pedaço. Eventuais notificações do fisco serão atendidas por quem estiver devendo a informação.

Por isso minha nota tem o objetivo de fazer você e sua empresa pensarem:  é mesmo necessário comprar mais um sistema para fazer o E-Social?

 

Autor: Rutilio Rachelle

Informe-se: http://migre.me/n5gOL

{module compartilhar}

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?

WhatsApp Precisa de Ajuda? Fale Conosco!