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O desafio de ser uma líder no Brasil

Quando analisamos a presença feminina no ambiente corporativo e no universo do empreendedorismo do país, é inegável o fato de que as mulheres vêm conquistando, cada vez mais, um espaço importante dentre as lideranças do meio empresarial brasileiro.
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Edna Vasselo Goldoni – Diretora Comercial da ABRH-SP
De acordo com a pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business realizada pela Grant Thornton, o número de novas líderes cresceu cerca de 6% em 2016. Já no âmbito do empreendedorismo, o número de mulheres donas de seu próprio negócio já supera 7 milhões. Apesar do avanço, problemas como a disparidade salarial e a falta de oportunidades ainda persistem e são grandes desafios a serem enfrentados pelas mulheres que buscam o devido reconhecimento. Para tratar da presença feminina no mercado, nada melhor do que conversar com duas grandes líderes do segmento de Recursos Humanos no país: Edna Rodrigues Bedani, professora da FGV, Business School São Paulo e diretora executiva da ABRH-SP; e Edna Vasselo Goldoni, diretora comercial da ABRH-SP e da Admix. Acompanhe!   Mudança no panorama empresarial brasileiro Um dos aspectos comentados pelas diretoras da ABRH-SP diz respeito a uma maior diversidade de gêneros no mercado de trabalho do país. Para as executivas, a presença da mulher, de fato, se ampliou. Apesar disso, ainda é preciso expandir o espaço para novas líderes.
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Edna Bedani – VP de Conhecimento e Aprendizado da ABRH-SP
“Acho que evoluímos muito. Temos uma maior participação feminina no mercado de trabalho e nas mais diferentes áreas, inclusive naquelas que antes eram predominantemente masculinas. No entanto, o número de mulheres em cargos de liderança nas empresas, e principalmente na política, ainda deixa muito a desejar”, comentou Edna Goldoni. Como aspecto positivo, Goldoni observou que hoje temos mais investimentos por parte das empresas na criação de mecanismos inclusivos. Por sua vez, Edna Bedani afirmou que precisamos ressaltar o aspecto da pressão social no processo de mudança do mercado. “Sim, o mercado evoluiu, mas acredito que muito mais por pressão da sociedade. Se formos aguardar as empresas agirem naturalmente, as mudanças não ocorrem”, ressaltou Bedani. O que o mercado espera das líderes?   As exigências do mercado e as habilidades necessárias para vencer os obstáculos e tornar-se uma liderança no país também foram comentados pelas executivas da ABRH-SP. “Flexibilidade é uma competência essencial para qualquer profissional em um mundo em constante mudança como o que vivemos hoje. Não há mais espaço para certezas absolutas”, disse Edna Goldoni. A profissional destacou também que, em se tratando de Recursos Humanos, a empatia é uma virtude fundamental. Já Edna Bedani salientou algumas aptidões técnicas essenciais para qualquer mulher que almeja alcançar um cargo de gestão. “Temos que dar atenção para componentes diversos que vão desde a questão da inovação até a capacidade analítica e estratégica para interpretar todo o cenário no qual a empresa está inserida”, observou Bedani. As executivas concordaram quanto ao fato de que ainda há muitos percalços a serem vencidos pelas mulheres no mercado brasileiro, mesmo quando tratamos de profissionais bem preparadas. “Infelizmente, apesar de todas as conquistas femininas e de as mulheres terem mais anos de estudo que os homens, elas ainda são menos remuneradas em torno de 30%. É preciso uma união de todos para enfrentar essa desigualdade”, apontou Edna Goldoni. Edna Bedani reivindicou um papel de protagonismo da mulher para que os espaços no mercado sejam conquistados. “Nós precisamos provocar a mudança, incentivar a mudança e promover uma visão inovadora nas organizações”, concluiu a diretora da ABRH-SP. Vale lembrar que na ABRH-SP a mulher é protagonista e temos sempre eventos tratando de temas relevantes que dão destaque para o papel feminino nas empresas. Acompanhem nossa agenda de eventos e não percam!

FINDEHR – Conectividade em RH

O que é o FINDEHR?

É um aplicativo dinâmico, criado para trazer informação e oportunidades de negócios para empresas associadas à ABRH-SP e os profissionais mais exigentes do mercado. Nele você pode encontrar todos os serviços de RH.

Como Baixar?

Hoje o FINDEHR está presente nas lojas do Google Play ou na Apple Store. Você pode baixar gratuitamente e experimentar esse novo serviço. Navegue, conheça e nos encaminhe sua opinião, pois queremos que profissionais e empresas tenham muitas oportunidades com esta nova ferramenta. GOOGLE PLAY APPLE STORE

Qualquer empresa poderá fazer parte?

Sim. Mesmo não sendo associada, a empresa pode ser cadastrada como Free, porém terá algumas restrições como acesso ao site, às redes sociais e nenhum outro tipo de destaque.

Como fazer para ter mais destaques?

Hoje o APP oferece algumas categorias para destaque da sua empresa como o Business Standard, Business Plus, Business Leader e Business Master. Todas permitem um destaque maior da sua marca e a inserção de conteúdo qualificado gerando leads para o seu negócio. Proposta anexo.

Como saber se é mentira ou verdade?

Folha de Alphaville
Pergunta para você recrutador: O que o candidato está te contando e você não está percebendo? E para você candidato: Que jogo você pode estar entregando sem nem se dar conta? Microexpressões que podem contar mais sobre você do que somente as suas palavras. Os participantes do último encontro de Gestores, no Hotel Bourbon, aqui em Alphaville, puderam aprender um pouco da técnica que Marcos Roberto e Thiago Luigi, cofundadores do Instituto Imelco, aplicam em consultorias para o mercado corporativo e para a polícia, há 16 anos. No recrutamento e seleção, esse conhecimento serve para detectar se o candidato está falando a verdade sobre as informações que verbaliza: “quando o rosto mostra uma coisa e as palavras outra, tem algo que precisa ser investigado. Pode ser um diploma falso, curso_expressao_microfacialpode ser um assediador”, explica Marcos Roberto. “A verdadeira expressão do ser humano está na microexpressão facial. Não na macro.”   Foi o psicólogo e pesquisador americano Paul Ekman quem descobriu que esses movimentos muito sutis entregam o que realmente estamos sentindo. Ele mapeou sete emoções que classificou como universais: alegria, tristeza, raiva, desprezo, nojo/aversão, medo e surpresa. E observou como, diante de cada estímulo, os músculos da face reagiam. Um segundo, só um segundo, bem revelador. Esse trabalho foi mundialmente disseminado em uma obra de ficção: o seriado Lie to Me. “Claro que não é só essa microexpressão que determina. A análise detecta o sinal, mas na conversa você contextualiza. Tem movimento de mãos que é importante, braço? e a parte do corpo que é mais transparente são pés e pernas porque, em geral, esquecemos deles enquanto estamos falando”, explica Thiago. A dupla de experts também desfez mitos: “Muita gente acha que o mentiroso não olha nos olhos. Não é bem assim. Tem os tímidos e tem fatores culturais, por exemplo. Os orientais não se sentem confortáveis olhando nos olhos. Em contrapartida, tem mentiroso que firma o olhar para ver se a mentira que ele contou colou ou não”, ressalta Marcos. Eles separaram três dicas para o momento da entrevista com o candidato: coloque apenas um por vez na sala para não perder nenhuma informação; de preferência, busque um espaço em que não haja uma mesa que esconda as pernas; e mantenha um espaço razoável entre a sua cadeira e a do entrevistado. Lembre-se de que não é um interrogatório em que o entrevistado fica quase colado no suspeito. Curiosidade: como detectar um sorriso verdadeiro: “Em geral, em um sorriso sincero, a pessoa mexe a cabeça, o canto das pálpebras para baixo, por um período muito curto. Desconfie da pessoa que mantém um sorriso por muito tempo”.

Educação financeira para produtividade nas empresas

Folha de Alphaville
liiao_yu_cheih_conarh Com 59 milhões de pessoas negativadas, impossível não ter um colega de trabalho que esteja passando por essa situação. “A estimativa é de que 40% dos adultos estejam com as contas em atraso”, conta Liao Yu Cheih, sócio-diretor da 4evergreen. “Existe uma clara relação entre bem-estar financeiro e produtividade na empresa: aumenta a taxa de faltas no trabalho, o chamado absenteísmo.” Segundo ele, desconsiderar a situação e o momento da equipe tem consequências. Liao ainda lembra que mesmo presente no ambiente de trabalho, a cabeça pode estar imersa na questão financeira: “Quando a empresa investe em dar assistência financeira para os funcionários, ela consegue gerar bem-estar e, como confirma um estudo publicado na Harvard Business Review, isso gera vantagem competitiva em relação às concorrentes. Além da saúde física e mental do colaborador, é preciso fechar o tripé e ficar de olho na saúde financeira”. Em vez de empréstimo e adiantamento, como trabalhar a educação financeira? “Não é chamar para uma palestra uma vez por ano. É um começo, mas não é o que vai gerar mudança de hábito. A empresa consegue mais resultados, por exemplo, formando multiplicadores internos, no RH, por exemplo, para trabalhar as orientações continuamente. É um colega ajudando o outro.” Uma das sugestões de Liao é trabalhar com grupos menores e workshops específicos. Assim como é preciso levar a família em consideração: “Alguns programas de educação financeira levam em conta os cônjuges. Eles são envolvidos nas atividades”, explica. “Para ser eficaz, os programas precisam convencer os funcionários de que a empresa se preocupa com eles, e que o programa dará o que for preciso para aprender a se tornar bem-sucedido financeiramente”, ressalta o especialista, que conclui: “Não se pode ignorar a individualidade de cada um. Aconselho sempre que for possível oferecer atendimento personalizado, como clínicas, coaching financeiro e hotline. E cuidado: sempre que a gente fala em educação financeira, a gente pensa em chão de fábrica, no nível operacional. Não é bem assim. Tem muito executivo com problema. Pense em todos”.

Como anda o recrutamento em sua empresa?

por Orley Coimbra Fernandes, associado da ABRH-SP

Atrair e escolher profissionais no mercado requer conhecimento, muita habilidade e atitude ponderada. O objetivo é contratar o profissional que venha agregar valor à empresa e, também, às pessoas que lá trabalham. O desafio é contratar o profissional de hoje que será o profissional de amanhã: comprometido e realizado com o seu trabalho na organização.
Em época de crise, o mercado de trabalho dita determinadas regras que o bom profissional de recrutamento e seleção deve seguir com o objetivo de atingir um bom resultado de seu trabalho como recrutador.
Portanto, a divulgação da vaga e perfil do profissional são prerrogativas imprescindíveis para descobrir e atrair bons candidatos. Os anúncios devem seguir normas simples de eficácia para conquistar e atrair candidatos potencialmente qualificados para a posição em aberto.
Para obter sucesso, é preciso utilizar as fontes de divulgação adequadas. O histórico anterior da empresa pode definir quais fontes são mais favoráveis para o recebimento de bons currículos para serem selecionados. Indicação por funcionários tem sido uma boa fonte de recrutamento em determinadas empresas.

Outro aspecto, a ser considerado, é o investimento no processo, incluir os gastos de horas trabalhadas, materiais utilizados, despesas diversas (correio, anúncios), transporte e refeição dos candidatos e mesmo a própria contratação.
Duração do processo, quanto tempo você leva para fechar uma vaga? De acordo com o relatório da SHRM, as grandes empresas preenchem uma posição, em média, em até 43 dias, enquanto as pequenas levam cerca de 30 dias. A razão para o tempo maior nas empresas grandes é que estas apresentam um número maior de etapas no processo, envolvendo um maior número de entrevistadores e tomadores de decisão.


O processo de seleção


Uma vez o recrutamento realizado, chegou a hora de escolher. O processo de seleção visa escolher o candidato melhor qualificado para o cargo em aberto. O objetivo é que o funcionário novo tenha as competências comportamentais, técnicas e gerenciais de hoje para ser o futuro profissional de amanhã. Isto demonstra o reflexo da crescente valorização das pessoas que compõem uma empresa. Contratar com eficiência e eficácia assim como reter os talentos são processos vitais na organização. O desafio do recrutador, dentre outros, é preservar ou enriquecer o capital intelectual da organização (CHIAVENATO, 1999).
O selecionador deve ter pleno conhecimento técnico das ferramentas que utiliza, conhecer o macro e micro mercado da empresa, o mercado de trabalho de recursos humanos, a cultura corporativa, missão, visão, seus valores, e muito bem o cargo, seu conteúdo e requisitos para juntamente com gestores ligados a essa contratação estruturar o perfil ideal para ser recrutado e selecionado. Para atingir bons resultados em seu trabalho, o selecionador deve possuir contatos com outras empresas por meio de network e instituições da área, maior contato com gestores, supervisores, coordenação e gerência, poder de decisão, atuar como consultor, agilidade e planejamento para executar com sucesso a aquisição de novos talentos no mercado.
O que o candidato e a empresa buscam?

De um lado, os profissionais do mercado buscam além de boa remuneração, crescimento na carreira e, sobretudo, qualidade de vida. Por outro lado, as empresas buscam profissionais que melhor possam cumprir as tarefas dos cargos a serem ocupados e que sejam flexíveis e dinâmicos para crescerem junto com a empresa, isto é, aceitar os ajustes em termos de exigência que a forte competição de mercado propõe e desta forma contribuir para que a organização atinja seus objetivos.
O processo de recrutamento e seleção de pessoas deve ser adaptável, ágil e dinâmico para que seja participativo e descentralizado, cada organização deve determinar quais são os procedimentos mais adequados e que proporcionam os melhores resultados.
A avaliação do processo pode ser feita com uma retro informação do que foi feito para descobrir onde estão os pontos a serem melhorados e corrigidos.

Publicado 15 de setembro de 2016 – Este artigo não remete a opinião da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Os dados publicados são de responsabilidade do autor.

A ESSÊNCIA DO DESAFIO

Se você está no mercado de trabalho, empregado ou não, você está enfrentando desafios. E a primeira etapa para resolvê-lo é reconhecer a sua essência. Há aqueles que demandam resposta rápida. E com rápido não estou querendo dizer que é necessariamente a primeira que aparece na sua mente e que você verbaliza por reflexo. Para lidar com a adversidade com sucesso é preciso estar com as competências desenvolvidas e atualizadas.

No conjunto de demandas que envolvem um desafio, o repertório de competências precisa emergir com mais força do que a simples emoção. Claro que elas vão existir, mas o que precisamos espalhar é o como colocá-las a favor da melhor resolução agora. Com uma crise em andamento não dá para paralisar e ficar analisando todos os aspectos. Foque no impacto. E nesse caso a experiência, por vivência ou observação, faz com que você acesse mais rapidamente diferentes ângulos, com diferentes históricos.

Logo, a capacidade de se recuperar rapidamente, a chamada resiliência, é mais concreta quando a atitude vem de um aprendizado. De que adianta me reposicionar para a ação rapidamente se não sei para onde ir? Como Dina Gederman fala em um artigo para a Harvard Business Review: “O regime de resiliência é um plano de fitness de longo prazo, e não uma dieta radical”. Portanto, a essência do desafio é plantada muito antes da adversidade. Não espere que a crise chegue para triplicar o esforço. O que você, líder, tem plantado?

 

https://hbr.org/2010/01/how-to-bounce-back-from-adversity

 

http://www.forbes.com/sites/hbsworkingknowledge/2016/08/08/how-to-respond-to-workplace-adversity-with-resilience/#5b2cede526db

 

Fonte: Folha de Alphaville – 02 de setembro de 2016

Brasil: como participar da mudança

O ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto, mostra-se otimista com o momento em que vive o país. “O povo brasileiro está encompridando sua memória mais e mais. Está se fazendo mais e mais exigente, o que é bom. É excelente porque é fruto de uma nova mentalidade, uma mentalidade coletiva calçada, entre outros valores, na moral. O povo se dota do dom da indignação diante de malfeitorias perpetradas sobretudo por quem deveria representá-lo com toda honra, com toda honestidade, toda autenticidade.”

Aplaudido de pé, por uma plateia de mais de 1.000 pessoas, no CONARH 2016, o jurista lembra que a ética é o tema central da vida e que “só há um modo de as instituições funcionarem bem: cumprindo com fidelidade aquilo que lhes cabe. Mas para que uma instituição cumpra a sua finalidade com toda fidedignidade é preciso que os agentes dessas instituições sejam fiéis a elas. Elas sejam fiéis às respectivas finalidades e eles sejam fieis às instituições de que fazem parte”.

Para o ex-ministro, o principal instrumento de transformação é a própria Constituição Brasileira. “A Constituição, ao longo desses praticamente 28 anos, teve o mérito de se tornar conhecida. E hoje o povo brasileiro mais e mais se interessa pelos temas constitucionais.” O jurista relembra que o Supremo Tribunal Federal criou dois mecanismos de convocação da sociedade em geral para contribuir nas causas processadas ali: as audiências públicas e o “amigo” da corte, que não é necessariamente um jurista ou uma pessoa, pode ser uma instituição que entra no processo para ajudar no equacionamento da causa.

“Uma sociedade que elabora em torno da moralidade um juízo de imprescindibilidade, essa coletividade se dá ao respeito” , resume e ressalta: “A verdade é um conteúdo da moralidade, quanto mais se torce a verdade mais ela encarde”. E cita Nietsche: “O contrário da verdade não é a mentira. São as nossas convicções. E a convicção arraigada nos leva a grandes equívocos”.

Carlos Ayres completa sua visão do momento com um ditado popular: “É no tranco da carroça que as abóboras se ajeitam”. “É a fase da democracia brasileira e quem não estiver com cinto de segurança da moralidade vai se machucar sério. É preciso ter um pouquinho de paciência, mas vamos chegar lá”.

Fonte: Folha de Aphaville – 02 de setembro de 2016

Neuroliderança: entenda como o cérebro ajuda a comandar

Sim, nossas vivências são capazes de alterar o cérebro e determinar como comandar o corpo, tomar decisões, raciocinar, sentir e pensar.  A neurociência cognitiva e comportamental está sendo usada por líderes para estabelecer um contato maior com seus colaboradores e quem sabe reverter essa neuroplasticidade para se adequar melhor às atividades do dia a dia.

 

“Ter muitas informações sobre um assunto permite ter uma opinião sobre ele, não conhecimento. Para ter conhecimento é preciso ter experiência”, relatou José Hélio Contador Filho, sócio-diretor da HCont, para o grupo de líderes gestores, na última reunião, no Hotel Bourbon, em Alphaville. 

 

Como se constitui a liderança em sociedades de mamíferos, em geral, incluindo seres humanos? O consultor destaca os quatro comportamentos que fazem parte da natureza desse grupo de animais. “Reage à emergência, à distribuição, ao poder e à recompensa. Ou seja, estão alertas à iminência de perigo, à partilha, ao domínio sobre o grupo e instintivamente se perguntam: o que eu ganho com isso. Nós não somos diferentes dos chamados animais irracionais. A tarefa fica ainda mais complexa quando pensamos que fisicamente nosso cérebro não muda há 10 mil anos, mas hoje temos em uma edição de um grande jornal mais informação do que uma pessoa de educação média tinha, durante toda a sua vida, há apenas dois séculos.”

 

Diante das descobertas da neurociência, José Hélio lembra que um líder de destaque precisa entender melhor e perceber continuamente a parte das reações que estão nessa essência. “Piaget lembra que os fenômenos humanos são biológicos nas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus meios”, esclarece o palestrante.

 

Ainda apoiando este trabalho, ele lembra que, pela teoria do cérebro trino, elaborada, em 1970, pelo neurocientista Paul MacLean, e ainda aplicada pelos pesquisadores atualmente, o cérebro tem três unidades funcionais distintas. Enquanto o neocortex é responsável pela percepção e o sistema límbico pela emoção, é o reptiliano que toma a decisão.  “Estão todas sempre interligadas e o que podemos fazer é usar associações mais comuns e padrões pra tentar influenciar. As peças de marketing, por exemplo, tentam atingir instintos e emoções porque só nos movemos se atingirmos emoções. Nós, humanos, vivemos em um mundo de linguagem. É a ferramenta mais poderosa, a que vai definir nosso sucesso. E a linguagem é formada por gatilhos de experiências que temos dentro de nós. A qualidade de um líder é ter um bom controle da sua linguagem. O que é ser líder? É alinhar pensamentos, emoções e comportamentos para encontrar resultados. Segundo David Rock, neurocientista, para mudar resultado tem que mudar o pensamento. Para isso é fundamental construir uma ponte nova, novas conexões. Estimular a capacidade de pensamento nas pessoas para que cada um modifique seu pensamento, criando novas conexões em vez de repetir pensamentos antigos.” 

Fonte: Folha de Alphaville – 02 de setembro de 2016

Quando seu corpo fala uma coisa e suas palavras outra

Se você ainda não percebeu como seus gestos influenciam na sua comunicação, está mais do que na hora de repensar. O juiz Max Carrion Brueckner, da 6a Vara do Trabalho de Porto Alegre, simplesmente invalidou um depoimento porque a linguagem corporal da testemunha não condizia com as palavras. E justificou: “A dissonância entre as linguagens verbal e corporal da testemunha pode ser comparada à situação de quando perguntamos algo e a pessoa verbaliza ‘sim’, mas, concomitantemente, faz o gesto de ‘não’”.

Em quantas situações seu corpo fala mais do que você quer dizer? Uma situação de grande exposição é perante uma plateia, fisicamente ou através de veículos de comunicação. Uma posição de mão pode indicar se você está sendo arrogante, por exemplo. Uma mudança na linguagem não-verbal pode ganhar uma eleição. Hillary e Trump treinam muito para aperfeiçoar e mudam de tática conforme o público. 

Só há um caminho para fazer com que corpo e fala trabalhem juntos para somar na comunicação: treinamento. Quer dizer repetir, repetir e repetir. Os palestrantes do TED, por exemplo, recebem muitas orientações antes de subir ao palco e ensaiam com afinco.

Aqui no Brasil, se você é um bom falante, acha que está pronto para encarar qualquer desafio. Talvez. Mas será que sua comunicação não seria mais efetiva se dedicasse um tempo a conhecer a forma como se expressa e remover ou adicionar a ela elementos que fortaleçam sua mensagem? Imagina como esse recurso pode te ajudar na próxima entrevista de emprego? 

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

QUE FERRAMENTA DE INOVAÇÃO PODE IMPULSIONAR TALENTOS?

Para o head de empreendedorismo da Business School de São Paulo, Alexandre Saade, as influências no RH se resumem a poucos paradigmas e é preciso uma disrupção.

“Ninguém consegue inovar sozinho. Inovação é atitude e tem que ser recorrente”, alerta o professor, que é também fundador da iniciativa Empreendedores Compulsivos. Ao falar da educação no ambiente corporativo, ele criou o termo pandragogia, que une o conceito de self education com o foco na resolução do problema, que é o que a andragogia – forma como os adultos aprendem – estabelece. “Ou a gente integra e passa a trabalhar junto ou cada vez mais vai se afastar.”

Alexandre levanta exemplos da reorganização dos negócios e consequentemente do mundo do trabalho para apoiar sua visão de inovação e de recrutamento de talentos.

”Durante muito tempo, para obter sucesso era preciso ter os melhores recursos antes de seus concorrentes. Hoje não é assim. Compartilho recursos com meus concorrentes. O importante é o resultado do que eu produzo. Não é posse. É acesso. Isso reduz o custo e facilita o trabalho. Eu consigo fornecedores e parceiros ao redor do mundo”, explica.

“O que tenho visto nos departamentos de RH é que todos estão querendo reinventar a roda quando a próxima geração é de foguetes”, alerta. Ele disse ainda que a empresa tem o desafio de acelerar a aprendizagem, construir uma cultura de alta (cortar o de) comunicação, crenças compartilhadas, execução empoderada, demandas cruzadas e propósito comum. E vê no blended learning um modelo de desenvolvimento mais eficiente se levada em conta a curva de aprendizagem e retenção. O multiformato, com presencial e e-learning, tem que ser reforçado com uma ação pós-evento. “Precisa ter dia seguinte para promover engajamento. E quer motivar a inovação? Deixe as pessoas desconfortáveis. Mas reconheça as contribuições: qualquer ideia pode trazer uma inovação, como uma forma de fazer um setor da empresa sair uma hora mais cedo, por exemplo.”

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

A CONFIANÇA ESTÁ DE VOLTA?

O economista Maílson da Nóbrega é taxativo: “Não podemos desistir do Brasil”. Para ele, o impeachment é um evento traumático, mas é muito bom para a economia.

 

Em palestra no CONARH –  Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, o ex-ministro afirma que o fundo do poço está chegando. Segundo ele, há vários sinais: “A economia cresce há quatro meses seguidos, a confiança do consumidor e das empresas está se recuperando. O país está ‘despiorando’. E, provavelmente, vai entrar em 2017 com pequeno crescimento. O setor externo é que puxa isso, fruto da desvalorização cambial e das importações”. 

Sobre o desemprego, Maílson prevê que o número elevado, mais de 11 milhões de profissionais sem trabalho, vai continuar, porque “o desemprego é o último indicador a melhorar numa saída de recessão. E vocês sabem por que: os empresários não contratam mais pessoas enquanto não tiverem a convicção de que o processo de recuperação é seguro. É permanente e permite arriscar, até porque no Brasil é muito caro contratar e muito caro demitir”.

O economista cita fatores que o levam a estar confiante na retomada: “Primeiramente, o Brasil está livre de dois grandes riscos: não tem risco de crise cambial, nem de crise bancária. E o Brasil tem entre suas conquistas instituições sólidas e uma base industrial complexa e diversificada. No agronegócio, deixamos de ser o país do Jeca Tatu e agora somos vistos como país do agronegócio competitivo. Nos últimos cinquenta anos foi o setor que mais cresceu, A produção quintuplicou. Não tem nada parecido no país no campo da produtividade”.

Ainda entre os destaques: “O Brasil tem um sistema financeiro sofisticado. Tem nível de capital acima das exigências. Em termos de tecnologia, é tão avançado ou mais até de que países desenvolvidos. Já fomos a sexta economia mundial, devemos terminar este ano como nona. Ser uma das dez economias mundiais não é pouco”.

E o país, explica o economista, criou alarmes de incêndio. Ou seja, um conjunto de mecanismos que evita retrocesso no campo da política e economia. “O Brasil tem uma democracia consolidada. Com todos os problemas que a gente tem: sistema partidário fragmentado, muita corrupção, ausência de líderes, o toma lá dá cá, mas como valor da sociedade está consolidada. O Brasil passa em dois testes nesse campo. Segundo o pensador Samuel Huntington da Universidade de Harvard, uma democracia pode ser considerada consolidada quando for capaz de realizar duas eleições gerais consecutivas, sem contestação no seu resultado ou fraude. Já realizamos sete.”

Maílson levantou também os desafios: “É construir novos e constantes aperfeiçoamentos. Não está tudo resolvido. O grande desafio do Brasil está na produtividade. País cresce com a conjugação de três elementos: investimento (em máquina, equipamento, software), mão de obra e a produtividade. É a forma como se combinam tecnologia com educação. Como diz um pensador americano, a produtividade não é tudo, mas é quase tudo. Oitenta por cento do crescimento da economia americana no pós-guerra é produtividade. Para isso temos que preparar nossos recursos humanos com educação de qualidade”.

Fonte: Folha de Alphaville – 26 de agosto de 2016

Tendências de inovação em Recursos Humanos são destaques nas palestras do CONARH 2016

Quais as ferramentas que irão movimentar o segmento de RH nos próximos anos? Como aumentar a produtividade de equipes e promover melhorias no ambiente organizacional das empresas por meio da inovação? Essas foram algumas das questões abordadas por renomados especialistas do mercado de tecnologia no CONARH 2016, os quais forneceram diferentes visões sobre o futuro do setor de Recursos Humanos para os participantes do congresso.

Justamente com o intuito de aumentar a capacitação, a conectividade e a troca de experiências entre os profissionais de recursos humanos, a ABRH-SP lançou no CONARH deste ano o aplicativo FindeHR, que possibilita a geração de parcerias e a divulgação de conteúdo relevante relacionado ao setor de RH. “O papel central da ABRH-SP é nos fornecer informações relevantes e atualizadas sobre o mundo de Recursos Humanos e poder ter acesso a tudo isso por meio de um aplicativo é algo fundamental”, observa Rosana Haddad, congressista do CONARH 2016 que conheceu o aplicativo no primeiro dia do evento.

 

Saiba o que ocorreu nas principais palestras sobre tecnologia do CONARH 2016

 

No primeiro dia do evento (15/08), o destaque ficou por conta da participação do professor da Fundação Dom Cabral, Hugo Tadeu, o qual ressaltou a importância de aumentarmos a eficiência da inovação no Brasil com foco no longo prazo. Para o docente – que ministra disciplinas na área de Inovação e Empreendedorismo -, as empresas precisam direcionar esforços rumo à excelência operacional, geração de conhecimento e a inovação disruptiva.

Em perspectiva semelhante, Deli Matsuo, fundador e CEO da Appus – empresa que oferece soluções de HR Analytics (People Analytics) -, comentou que hoje o mercado enxerga mais valor na informação do que em ativos materiais. Além disso, Matsuo acredita que as ferramentas de Analytics devem ser usadas como um suporte informacional e não como os únicos elementos a serem levados em conta para a tomada de decisões.

No terceiro dia do CONARH 2016 (17/08), o evento contou com a participação de Alessandro Saad, professor de pós-graduação da Business School de São Paulo. Para Saad, os novos profissionais do mercado exigem feedbacks em períodos mais curtos e processos que incentivem a aceleração do desenvolvimento em uma companhia.

Outro participante do terceiro dia do congresso foi Fabio Marras, engenheiro e diretor técnico na IBM, o qual prevê grandes mudanças no mercado de RH no curto prazo. Por este motivo, aqueles que atuam no segmento precisam manter-se sempre em busca de conhecimento e informação.

O encerramento do evento ainda contou com uma série de palestras e apresentações sobre as tendências da tecnologia no universo dos Recursos Humanos. O painel conduzido por Ricardo Marino (vice-presidente do Itaú para a América Latina) e Claudia Politanski (vice-presidente dos setores jurídico, recursos humanos e ouvidoria do Itaú), por exemplo, teve como tema central, a importância de uma cultura organizacional eficiente como fonte de inovação e transformação.

Para a mediadora do debate e vice-presidente da ABRH-SP, Lilian Guimarães, uma cultura bem estruturada é indispensável no ambiente de negócios contemporâneo. “As novas gerações exigem uma visão clara da missão e da cultura que orienta uma empresa”, conclui Lilian.   

 

Fonte: Comunicare – 19 de agosto de 2016

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