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TEMAS EM DEBATE: Coach – o desafio da contratação

Fundada em 1995, a ICF (International Coaching Federation) é a maior associação profissional global de coaches. A entidade está presente em mais de 100 países e conta, atualmente, com cerca de 18 mil associados. Na última quarta, a presidente da ICF-SP, Maria Angélica Carneiro, esteve na sede da ABRH-SP para falar sobre os desafios na contratação desses profissionais.

Segundo Maria Angélica, na hora de selecionar um coach, o responsável pela tarefa deve, antes de tudo, instruir-se sobre o coaching e ter claros os objetivos da contratação, para só então entrevistar vários deles. “Além de empatia e confiança, quesitos básicos, ver a metodologia que emprega e o modo de trabalho – como frequência e duração de suas sessões – é tão importante quanto saber sobre suas experiências, qualificações, habilidades e referências. Outro aspecto a ser observado é se a pessoa faz parte de alguma categoria que a represente, se faz supervisão e se atualiza sempre”, disse.

Para a presidente do ICF-SP, é fundamental ter clara a diferença entre coach, terapeuta e consultor. “O objetivo do coaching é provocar mudanças no presente através de ações que levem o cliente ao futuro desejado. Já a terapia visa à solução das dificuldades que surgem do passado e que interferem no emocional do presente. A consultoria, por sua vez, diagnostica problemas e trabalha com a implementação das soluções”, explicou Maria Angélica. 

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ELEIÇÕES 2012: Propostas para melhorar as condições de trabalho na cidade de SP

A partir desta edição, o Jornal Gestão de Pessoas passa a ouvir o que os candidatos à prefeitura de São Paulo propõem para melhorar as questões que afetam diretamente os trabalhadores da cidade. Neste domingo, o candidato pelo PT na coligação Para Mudar e Renovar São Paulo, Fernando Haddad, fala de suas propostas.

 

GP – Está nos planos do candidato criar incentivos e isenções a serem oferecidos pela prefeitura às organizações que contratarem aprendizes e pessoas portadoras de deficiência ou instituírem cursos de alfabetização e programas de formação profissional?

 

FH – Nosso programa prevê uma série de ações voltadas para pessoas portadoras de deficiência. Vamos garantir acessibilidade universal a toda a frota de ônibus municipal e aos equipamentos urbanos de transporte, assim como nos eventos, atividades e espaços de cultura, esporte e lazer. Também iniciaremos a implantação de uma rede de transporte especial que leve a pessoa de sua casa até a rede de transporte público, minimizando dificuldades no caminho. Efetivaremos a inclusão das pessoas portadoras de deficiência no sistema educacional, garantindo transporte, estrutura material e atendimento adequado nas escolas. Além disso, traremos para a cidade o Programa Nacional BPC Trabalho (que integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência), promovendo o acesso ao trabalho a essa população. Garantiremos a efetivação da Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência e criaremos o serviço de Centros – Dia de Referência para Pessoas com Deficiência. Também garantiremos o direito à moradia adequada a sua condição física, sensorial e intelectual. Na área de alfabetização e formação profissional, vamos ampliar o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (MOVA), a oferta de Educação de Jovens e Adultos (EJA), revigorar o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA), articulando esses projetos e integrando-os ao Programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Também vamos implantar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na cidade, buscando diversas parcerias com o governo estadual e com outras entidades para atender 100 mil beneficiados na primeira fase do programa. As organizações que colaborarem com esses esforços da Prefeitura poderão se tornar parceiras desses projetos e essa parceria será discutida com as mesmas.

 

GP – Está nos planos do candidato a criação de incentivos e isenções a serem oferecidos pela prefeitura às organizações que oferecerem serviços de transporte coletivo para locomoção de seus funcionários, contribuindo, assim, efetivamente com a redução dos problemas de congestionamento e fluxo de veículos na cidade?

 

FH – No nosso governo será implementada uma revisão da regulamentação existente sobre o setor de fretamentos, ampliando a articulação com os serviços do sistema de transporte coletivo de passageiros. Reconhecemos a importância do fretamento como modo de transporte coletivo que pode vir a promover menor utilização do automóvel.

 

GP – O que a prefeitura pode fazer para melhorar as condições de trabalho e rotina das pessoas na cidade de São Paulo?

 

FH – Nossa principal proposta é o Arco do Futuro, que fará uma reorganização urbanística da cidade. O Arco começa na Avenida Cupecê, seguindo pelas avenidas Vicente Rao e Roque Petroni, continua pelas marginais dos rios Pinheiros e Tietê, adentra pelo extremo norte da Zona Leste, ao longo da ferrovia, até alcançar e percorrer a Avenida Jacu-Pêssego até seu limite Sul. Serão concedidos incentivos fiscais e isenção ou redução da outorga onerosa do direito de construir, de forma a promover o desenvolvimento e a geração de empregos em bairros afastados do Centro, aproximando, dessa forma, o emprego da moradia. Com isso, o tempo de locomoção entre a casa e o trabalho será significativamente reduzido, melhorando o trânsito e as condições de trabalho e de rotina para a população de São Paulo.

 

GP – O que os gestores de pessoas podem fazer para apoiar as ações da prefeitura nos projetos que está propondo?

FH – Nós estamos propondo um novo projeto de desenvolvimento econômico e social para São Paulo, no qual as organizações da sociedade civil constituem atores e beneficiários importantes na construção dessa nova concepção de cidade. Nosso governo será aberto, transparente, democrático e participativo. Teremos um Sistema Municipal de Participação Popular e Cidadã, com diversos Conselhos Municipais. Entre eles, criaremos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) do Município, nos moldes do CDES do Governo Federal. A participação das organizações nos diversos mecanismos de participação será fundamental para que a prefeitura execute os projetos que estamos propondo.

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GRUPOS DE ESTUDO: Regional Bauru também promoverá a atividade

Criados em 2007 na capital paulista, os Grupos de Estudo se tornaram uma atividade de sucesso da ABRH-SP por estimularem o debate sobre o que há de mais avançado em Recursos Humanos e favorecerem a troca de experiências entre os profissionais da área. Bem-sucedidos, os grupos passaram a ser promovidos também em Santos, Campinas e Jundiaí. Agora, a Regional Bauru decidiu abrir as inscrições para a atividade. 

Até 30 de setembro, os profissionais de RH da região poderão se inscrever em três grupos: Liderança & Coaching, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Treinamento & Desenvolvimento, todos de interesse dos gestores de pessoas. Para se inscrever, é necessário ser associado da ABRH-SP. 

“Eu trabalho com consultoria focada em FGTS/INSS, sou palestrante e também técnico em contabilidade. Nos meus contatos decorrentes dessas diferentes atividades, tenho ouvido pedidos para a formação de grupos de estudo. Sabendo desta carência e que havia vários assuntos de interesse para grupos aqui em Bauru, convidamos nossos contatos pessoais para uma reunião e fizemos uma enquete para escolher os três temas de maior interesse, com isso se formaram os grupos”, explica Pedro Andreassi, coordenador da atividade na região.


As reuniões dos grupos terão início em outubro e devem se estender por um ano.


Inscrições: [email protected]

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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INDICADORES

 A Pesquisa Impex, da consultoria Laerte Cordeiro, apurou 530 empregos oferecidos a gerentes e diretores em São Paulo, durante o mês de agosto de 2012. Tal resultado mostra um crescimento de 6% sobre os números de julho de 2012 (500 ofertas) e indica que os empregos para executivos ainda não cresceram no segundo semestre como se esperava.

De acordo com a pesquisa, a média semanal de ofertas, que em julho foi de 100 empregos por semana, em agosto foi de 132. No mês, o maior número de empregos para executivos destinou-se à área de Marketing/Vendas, com 40% da oferta total. A seguir, vieram os executivos das áreas de Produção/Técnica com 24%, de Serviços (TI, RH e Jurídica) com 18%, de Administração, Finanças e Controle com 16%, e de gerência geral com 2%.

Os segmentos empresariais que mais recrutaram executivos em agosto foram: Químico, de Saúde, de Engenharia, Materiais de Construção, de Comércio, Metalúrgico/Siderúrgico e de Autopeças.

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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TEMAS EM DEBATE: Semana tem eventos na sede e na Baixada Santista

A convite da Regional Baixada Santista da ABRH-SP, a psicóloga e especialista em coaching, Suzy Fleury, apresenta nesta quinta, das 9 às 12 horas, na Universidade Paulista (Campus II, Rangel), em Santos, a palestra Líderes e Equipes de Resultados – Como unir pessoas estratégicas para chegar à execução impecável. O evento conta com a parceria do Ciesp Santos.

Suzy, que tem uma experiência de mais de 20 anos de atuação no mundo empresarial e esportivo, com passagens pelos grandes clubes do país, Comitê Olímpico e Seleção Brasileira de Futebol, vai abordar os vários pontos em comum entre os esportes e os negócios. “O esporte é a metáfora perfeita para aprendizagens como trabalho em equipe, liderança, motivação, além de ensinar a lidar com resultados positivos ou negativos”, afirma a palestrante.

Já nesta quarta, das 9 às 12 horas, na sede, a presidente da ICF-SP – International Coaching Federation, Maria Angelica Carneiro, vai dar dicas de como contratar um coach. Segundo a palestrante, o grande desafio na hora da contratação é o entendimento do processo para fazer uma boa escolha. 

Por isso, Maria Angelica pretende discutir como escolher o coach em um mercado emergente e em crescente expansão de profissionais, como saber se ele está agindo dentro das expectativas, que resultados devem ser esperados do processo e como promover a cultura de coaching para que contratados e contratantes possam tirar o melhor proveito da ferramenta. 

Inscrições: 

Sede: (11) 5505-0545 ou [email protected] 

Baixada Santista: (13) 3219-9484 ou [email protected]

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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ARTIGO: Será que vale a pena trocar tanto de emprego

Hoje li um artigo que tratava desse assunto. Um profissional da área de Psicologia comentava que o fato de uma pessoa trocar muitas vezes de emprego acabava sendo malvisto pela empresa eventualmente interessada em contratá-la. Comentava o exemplo de uma pessoa que, em 10 anos de carreira, havia trocado oito vezes de emprego. 

A alegação de ser malvisto tem como fundamento a demonstração de falta de compromisso e engajamento com a organização. Citava também que alguns profissionais já estavam tendo problemas para encontrar um novo emprego, à medida que apresentavam um currículo com muitas mudanças de empresa.

Tal instabilidade apresentada por alguns desperta preocupação nas empresas na hora de contratar, pois não sabem se aquele profissional irá ficar por algum tempo, contribuindo, entendendo o negócio, etc. 

Logo após esse artigo, havia várias manifestações de pessoas alegando que o mesmo era pura “manipulação” e só representava os interesses das empresas. Outros diziam que a geração Y é assim mesmo, eles não querem esperar para crescer, são mais imediatistas. Outros criticavam os RHs que só representavam os interesses das empresas e eram muito mal preparados, e por aí afora. Não vi nenhuma manifestação positiva defendendo o que o artigo comentava a respeito da instabilidade nos dias de hoje com relação ao emprego. 

Quem será que tem razão? O artigo que, ao meu entender, tentava alertar as pessoas para o fato de que mudar tanto de emprego pode ser prejudicial na busca de uma nova oportunidade ou as pessoas que acreditam que a única forma de progredir profissionalmente e financeiramente é trocar de emprego com frequência? 

Quando comecei a trabalhar, meu chefe sinalizava que, se eu não fizesse nenhuma bobagem e tivesse um bom desempenho, teria uma carreira longa na empresa. Em outras palavras, a companhia cuidaria da minha carreira, claro, desde que eu demonstrasse competência, lealdade e bom desempenho.

Havia também uma teoria que defendia que as pessoas precisavam ficar no mínimo três anos numa determinada função para terem tempo de aprender com os acertos e erros que cometiam. Esses três anos eram considerados o ciclo necessário de aprendizagem. Se alguém saísse antes disso, perderia parte desse ciclo e, por consequência, parte do seu aprendizado.

Como na vida sempre há o movimento pendular, hoje vivemos o oposto daquela época. Não é mais necessário ter um ciclo tão longo, se é que três anos podem ser considerados longos, e ficar na mesma função mais do que um a dois anos é perder tempo e regredir profissionalmente. Foi criado um novo paradigma: ficar na mesma empresa por algum tempo é prejudicial à carreira. Mostra que a pessoa está estagnada ou é incompetente. 

Sou cético quanto ao “efeito manada” criado pela sociedade nos mais diversos campos da nossa vida. Esta tem sido a maior dificuldade para os economistas entenderem certos movimentos econômicos, que são mais de ordem psicológica do que lógica ou racional. Em gestão de pessoas isso também tem de ser avaliado cuidadosamente. Nem sempre esses conceitos propalados por muita gente são verdadeiros e podem ser muito falaciosos. Todo cuidado é pouco. 

Uma pessoa que está tendo uma carreira brilhante e ascendente numa empresa não vai concordar com o conceito de que mudar de emprego toda hora é a melhor forma de progredir profissionalmente. É certo que o mundo mudou, as coisas são mais velozes, mas temos de tomar cuidado para não confundir velocidade com pressa nem tão pouco  “modernidade” com “eternidade”. Existem tecnologias que nos dão muita velocidade e produtividade nos dias de hoje, mas não podemos confundir isso com os valores, comportamentos e aprendizados que são permanentes e fazem parte do nosso mundo civilizatório. 

As pessoas buscam, sim, crescimento contínuo nas suas carreiras, desenvolvimento profissional e pessoal, o que é muito salutar, mas as empresas também querem profissionais que tenham compromisso em ajudá-las nos seus desafios de negócios. Quando há esse alinhamento certamente haverá de ser um processo de ganha-ganha para os dois lados, e quem ganha é a sociedade como um todo. Pessoas bem preparadas e empresas bem- sucedidas… É o que todos desejamos.

Página do Estado 09 de Setembro de 2012

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Estudantes podem se associar gratuitamente à ABRH-SP

Uma nova iniciativa da ABRH-SP começou a ser praticada: estudantes de graduação de até 25 anos já podem se associar gratuitamente pelo período de um ano na entidade.

“Participar de atividades com profissionais já atuantes, conhecer a realidade do mercado e a verdadeira prática do RH representa, sem dúvida, um diferencial na vida de qualquer estudante, por isso acreditamos que fazer parte da Associação é um passo importante na formação deles”, afirma Wagner Brunini, presidente da ABRH-SP. “Por outro lado, a entidade também ganha muito com os jovens. Queremos cada vez mais integração e conectividade com as novas gerações.”

Juntamente com a rede social People – O RH Conectado, criada pela ABRH-SP em abril, a gratuidade para os estudantes faz parte de ações para aproximar cada vez mais os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas, em todo o Estado, da entidade, além de renová-la.

Mais informações: (11) 5505-0545

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Estudantes podem se associar gratuitamente à ABRH-SP

Uma nova iniciativa da ABRH-SP começou a ser praticada: estudantes de graduação já podem se associar gratuitamente pelo período de um ano na entidade.

“Participar de atividades com profissionais já atuantes, conhecer a realidade do mercado e a verdadeira prática do RH representa, sem dúvida, um diferencial na vida de qualquer estudante, por isso acreditamos que fazer parte da Associação é um passo importante na formação deles”, afirma Wagner Brunini, presidente da ABRH-SP. “Por outro lado, a entidade também ganha muito com os jovens. Queremos cada vez mais integração e conectividade com as novas gerações.”

Juntamente com a rede social People – O RH Conectado, criada pela ABRH-SP em abril, a gratuidade para os estudantes faz parte de ações para aproximar cada vez mais os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas, em todo o Estado, da entidade, além de renová-la.

Mais informações: (11) 5505-0545

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FGTS libera 5 bilhões para infraestrutura

O Conselho Curador do FGTS aprovou na última terça a liberação de R$ 5 bilhões para o Fundo de Investimento do FGTS, o FI-FGTS. Além do recurso novo, foi aprovada também a realocação de R$ 4,4 bilhões dos recursos já aplicados e que retornaram ao Fundo. Até julho, o FI-FGTS investiu R$ 19,4 bilhões em obras de infraestrutura, como portos, rodovias, energia e ferrovia.

De acordo com a Caixa, que administra o FI-FGTS, o valor já liberado até o momento não supera o teto permitido de 80% do patrimônio líquido e não compromete a rentabilidade prevista para as aplicações, uma vez que a rentabilidade supera os 6% ao ano.

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TEMAS EM DEBATE: Terceirização e trabalho temporário: modernização em pauta

Vander Morales, presidente do Sindeprestem, sindicato que reúne empresas de trabalho temporário e serviços terceirizáveis, esteve na ABRH-SP na última quinta. Ele apresentou questões sobre essas modalidades de trabalho que geram emprego, renda e movem a economia, mas ainda requerem grande esforço da sociedade para serem modernizadas e melhor regulamentadas a fim de cumprirem plenamente seus papéis no país de hoje.

Segundo Morales, as principais metas para atualização e regulamentação do setor passam obrigatoriamente pela atualização da lei 6.019/74, que rege o trabalho temporário. “Nos moldes que propomos, haveria a inclusão de cerca de 580 mil jovens de 18 a 25 anos em situação de primeiro emprego, 480 mil trabalhadores acima dos 40 anos, que voltariam a desenvolver algum tipo de atividade com vínculo formal, e a prestação de serviços temporários para o setor agrícola. Pelo menos este ano estão tramitando dois projetos de lei e um de medida provisória que abordam a situação dos jovens e o temporário no meio rural”, disse.

Sobre a terceirização, Morales destacou que a regulamentação geraria 3,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, contribuindo para acabar com a informalidade e injetar cerca de R$ 7,8 bilhões mensais na economia. “Tanto o trabalho temporário quanto a terceirização vieram para ficar. No sistema produtivo há lugar para vários tipos de contratos, não só para o clássico contrato bilateral de trabalho”, afirmou Morales.

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INSTITUCIONAL: Estudantes podem se associar gratuitamente à ABRH-SP

Uma nova iniciativa da ABRH-SP começou a ser praticada: estudantes de graduação de até 25 anos já podem se associar gratuitamente pelo período de um ano na entidade.

“Participar de atividades com profissionais já atuantes, conhecer a realidade do mercado e a verdadeira prática do RH representa, sem dúvida, um diferencial na vida de qualquer estudante, por isso acreditamos que fazer parte da Associação é um passo importante na formação deles”, afirma Wagner Brunini, presidente da ABRH-SP. “Por outro lado, a entidade também ganha muito com os jovens. Queremos cada vez mais integração e conectividade com as novas gerações.”

Juntamente com a rede social People – O RH Conectado, criada pela ABRH-SP em abril, a gratuidade para os estudantes faz parte de ações para aproximar cada vez mais os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas, em todo o Estado, da entidade, além de renová-la.

Mais informações: (11) 5505-0545

 

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ARTIGO: Sobre os aumentos tributários indesejados do Pronatec

Por trás da ingênua iniciativa de promover o lançamento de um pretensioso programa de formação de mão de obra, denominado Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o governo fez editar a lei 12.513/2011, que esconde mudanças significativas e danosas às iniciativas privadas de qualificar e aperfeiçoar a formação de seus empregados. Tais mudanças ocultam aumentos de carga tributária e impõem limitações prejudiciais ao momento especial pela qual passam as empresas, na busca e formação de seus recursos humanos.

 

Como regra geral, assim já fartamente reconhecido pelos nossos Tribunais Superiores, em especial o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), os valores despendidos com o auxílio-educação não compunham a base de cálculo da contribuição previdenciária, ou seja, não se destinavam a calcular e apurar o salário-contribuição para fins da contribuição patronal (20%), RAT (antigo SAT), nem para as chamadas contribuições a terceiros (Sebrae, Sesc, Senai, entre outros).

 

No entanto, com a publicação da lei 12.513/2011, o Fisco Federal limitou a “dedução” desses valores ao estipular um teto para a não incidência das referidas contribuições. Através de mudança embutida na lei, em seu artigo 15, foi alterado o artigo 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que trata do custeio da Previdência Social, que passou a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

§ 9o. Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta lei, exclusivamente:

 

t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de empregados e seus dependentes e, desde que vinculada às atividades desenvolvidas pela empresa, à educação profissional e tecnológica de empregados, nos termos da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e:

 

1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e

2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo, considerado individualmente, não ultrapasse 5% (cinco por cento) da remuneração do segurado a que se destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, o que for maior;”

 

De acordo com a nova legislação, não comporá o salário-contribuição (vale dizer, aquele usado para cálculo do INSS), para fins das contribuições acima identificadas, apenas o valor relativo ao auxílio-educação, considerado individualmente, que seja:

 

  • de até 5% da remuneração do empregado; ou
  • correspondente a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, o que perfaz atualmente a quantia de R$ 933,00, considerando o atual salário mínimo em vigor.

 

As empresas podem adotar o critério que quantitativamente for maior. Assim, se o auxílio educação mensal for de até 5% do valor da remuneração do empregado ou não ultrapasse R$ 933,00 (dependendo do critério adotado), não haverá incidência das contribuições mencionadas. Caso contrário, se o valor do auxílio exceder a esse limite, o excedente deverá ser incluído na base de cálculo das contribuições em questão.

 

 

Vale dizer, até a edição da mencionada lei, esta limitação não existia, o que possibilitava à empresa investir em formação, qualificação ou aperfeiçoamento de seus empregados, não importando quanto fosse o valor individualmente considerado.

 

A limitação ora imposta, além de não encontrar apoio na jurisprudência de nossos Tribunais, certamente provocará desestímulo às empresas em investir na capacitação profissional de seus empregados.

 

 

O STJ já possui entendimento uniforme de que os valores incorridos para cursos técnicos, profissionalizantes ou de pós-graduação não podem ser considerados salário in natura; por conseguinte, não há natureza remuneratória na concessão dessa verba, haja vista que se trata de uma verba disponibilizada ao empregado para o trabalho e não pelo trabalho.

 

Sob nossa ótica, a imposição de um valor máximo para a não incidência das contribuições não descaracteriza a natureza jurídica do auxílio-educação, razão pela qual há de se entender pela ilegalidade da medida. Vale ressaltar, este pagamento não consiste juridicamente na remuneração do empregado e, portanto, não poderia ser utilizado como base de cálculo para a incidência das contribuições ao INSS (aqui incluído o antigo SAT) e a de terceiros.

 

Por todo o exposto, achamos que o governo novamente se utiliza de uma medida que seria bem-vinda aos empregados e aos empresários, mas que desvirtua sua iniciativa com a inclusão imprópria e inoportuna de limitação a valores, que só farão desestimular as empresas que mais poderiam valer-se da iniciativa ante a inoperância governamental nesse segmento.

 

Wolnei Tadeu Ferreira é diretor Jurídico da ABRH-Nacional e integrante do Corhale

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