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Desafios e oportunidades na Agenda 2018 para os Business Partners/RH nas empresas

Após aproximadamente três décadas desde que Dave Ulrich criou o conceito de Business Partner (BP), empresas dos mais variados portes e segmentos ainda “patinam” sobre qual o melhor modelo para atender às necessidades internas corporativas. Para aquelas que de alguma forma já consolidaram o conceito e a cultura dentro da organização, porém, surge o desafio de ir além, ampliando as iniciativas de RH, entendendo o que mais pode ser feito como fator agregador para os negócios, consolidando cada vez mais essa parceria. A prática constante de “olhar para dentro de casa”, revisar cultura, clima, processos e o design organizacional, torna-se fundamental para se antecipar às tendências de mercado e preparar-se para o futuro, agora! As empresas que têm adotado o conceito e o formato de consultoria interna – BP para a área de Recursos Humanos – entenderam que necessitam estar em mesmo grau de alinhamento estratégico junto às perspectivas do negócio e em sintonia com desenvolvimento e evolução de todas as outras áreas da empresa. Com essa vontade de alçar voos de maior amplitude, contribuir e alavancar o crescimento da empresa, criando novas ferramentas que possam ser úteis para acompanhar a velocidade e o surgimento de novas soluções, de forma mais abrangente ao mesmo tempo que inovadora, tem sido o foco destes RHs que buscam assegurar boas práticas na gestão de pessoas. Mas, para acompanhar e fazer a diferença, o RH tem um desafio constante orientado às permanentes mudanças, à sobrevivência, às vulnerabilidades e incertezas. Assim, podemos afirmar que toda evolução depende da “visão no horizonte”, mais amplo, essencialmente, na busca constante e incansável com foco em todas as áreas da empresa, contribuindo para torná-la bem-sucedida, referência em seu mercado, em suas ações valorosas, que façam sentido e tragam bem-estar aliado a ótimos resultados, contributivos e sustentáveis. Dessa forma, os atributos atuais que compõem a posição de Business Partner vão além de ser a interface estratégica na busca da inovação, do fortalecimento dos objetivos comuns e da ampliação de relacionamentos e engajamento interáreas, mas que também possam trazer equilíbrio nas práticas cotidianas de longo prazo através de atitudes e ações saudáveis, em que de fato a reputação da marca possa ser expressa com excelência, unindo o ambiente e as pessoas. Nessa linha, falar de 2018 significa buscar os avanços em todas as ações, práticas e uso de ferramentas e tecnologias que possam aproximar a chamada “Gestão Eficaz” da visão mais ampla, identificando oportunidades e o olhar para a perpetuidade dos negócios, com o fortalecimento das pessoas para essa condução. Uma questão se faz presente – e você, Consultor Interno de RH – Business Partner, dentre seus desafios, o que pretende incluir em sua agenda para 2018? Por Viviane Pereira Machado, participante do Grupo de Estudos de Consultoria Interna, de São Paulo (SP) Nesta edição, o jornal Gestão de Pessoas publica dois artigos produzidos por integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP  

Fonte: O Estado de São Paulo, 07 de Janeiro de 2018.

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Trilhas de Aprendizagem por Competências

Você já parou para refletir que, diante da realidade de equipes multigeracionais que compõem muitas organizações, da necessidade de uma prática na gestão de pessoas mais assertiva e até mesmo diante de orçamentos mais enxutos para Planos de Capacitação, é momento de pensar e repensar muitas práticas de T&D e Educação Corporativa? Uma das melhores formas para isso é incorporar a importância das Trilhas de Aprendizagem. Este enfoque para programas de desenvolvimento de equipes, em todos os níveis hierárquicos, poderá ser traçado no tempo e conveniência da empresa, otimizando os investimentos em capacitação e tornando o processo de aprendizagem e desenvolvimento realmente efetivo e sustentável. As Trilhas de Aprendizagem por Competências evidenciam um contraponto às grades tradicionais de treinamento e desenvolvimento, oferecendo uma variedade maior de recursos de aprendizagem. São compostas de caminhos flexíveis para propiciar o desenvolvimento das pessoas. A flexibilidade está relacionada a efetivas abordagens metodológicas, compostas por novas formas de aprendizagem, as quais facilitam o processo de gestão do conhecimento. Por serem um processo integrado e sistemático de ações de desenvolvimento, as trilhas recorrem a formas múltiplas de aprendizagem para o desenvolvimento de determinadas competências requeridas para o desempenho dos diferentes níveis e espaços ocupacionais. Com as trilhas de aprendizagem, o caminho do desenvolvimento fica mais diversificado. A partir desse contexto, o foco da Educação Corporativa passa a ser outro: em vez de cursos e programas isolados, o objetivo é desenvolver profissionais de uma maneira sistêmica e alinhada às necessidades de desempenho profissional, às estratégias do negócio e às consequentes entregas esperadas pela empresa. Premissas das Trilhas de Aprendizagem por Competências:
  • Visão clara das competências necessárias.
  • Nivelamentos dos conhecimentos necessários.
  • Ambiência de aprendizagem contínua.
  • Potencialização do processo de aprendizagem.
  • Diferentes estímulos para aprendizagem.
  • Estímulo constante ao desenvolvimento profissional.
Os resultados na aplicação das Trilhas de Aprendizagem por Competências representam uma estratégia de desenvolvimento de maneira integrada, inovadora e eficaz, que propicia ao profissional o aprendizado contínuo através de múltiplas formas de aperfeiçoamento. As soluções educacionais vinculadas em uma trilha estão alinhadas aos objetivos de aprendizagem que variam em função das melhores estratégias para o alcance dos objetivos propostos e poderão constituir importante alicerce para a retenção de talentos, para o planejamento de carreira e planos de sucessão na organização. Por Jacqueline Cerqueira, facilitadora do Grupo de Estudos de Educação Corporativa, de São Paulo (SP)      

Fonte: O Estado de São Paulo, 07 de Janeiro de 2018.

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Associados da ABRH-SP têm acesso a benefícios que contribuem para o desenvolvimento profissional

Entre os diversos benefícios que a ABRH-SP proporciona a seus associados, tanto Pessoa Física como Pessoa Jurídica, vários possibilitam o desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. Um dos mais atraentes são os descontos substanciais que facilitam as inscrições no CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, evento promovido anualmente pela ABRH-Brasil com a copromoção institucional da ABRH-SP, que acontece em agosto na capital paulista. Os associados também têm ótimos descontos nas inscrições do CONALIFE, o Congresso Nacional de Liderança Feminina que terá sua terceira edição realizada em 24 de maio. Organizado em parceria com a ONU Mulheres, o evento da ABRH-SP já se tornou uma referência nos debates sobre a equidade de gênero no Brasil e vai acontecer em novo local na capital paulista: o Hotel Unique, referência em luxo e design da cidade. A lista de benefícios para o desenvolvimento profissional continua. Os Grupos de Estudos, atividade exclusiva para os associados que completou dez anos ininterruptos no ano passado, reúnem os profissionais de Recursos Humanos para debaterem os temas do momento e as tendências em gestão de pessoas, utilizando a andragogia como metodologia. Há ainda palestras e debates gratuitos para os associados, promovidos periodicamente tanto na sede como pelas Regionais; os descontos em cursos e eventos de instituições e escolas renomadas que são parceiras da ABRH-SP; os workshops (com descontos que valem muito a pena para quem é associado); e a assinatura gratuita de revistas, além do desconto na compra de livros e vídeos. Para saber mais, consulte a tabela de benefícios completa no site: https://abrhsp.org.br/compare-as-categorias/
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Gestão do Conhecimento na organização

Nossa realidade tem mudado constantemente com o passar dos anos e cada vez mais as empresas precisam acompanhar esse ritmo acelerado de mudanças, em que o conhecimento é parte das organizações e cabe a elas cuidarem do capital humano que detém esse diferencial. É imprescindível que a empresa fomente uma cultura na qual priorize o aprendizado e enraíze valores coerentes com aquilo que a organização busca no médio e longo prazo, visando, assim, ao equilíbrio entre seus colaboradores e suas estratégias organizacionais. A velocidade das transformações tecnológicas e as alterações nas condições de vida têm afetado profundamente o conjunto de expectativas das pessoas na sua relação com as organizações e com seu trabalho, tais como:
  • Pessoas cada vez mais conscientes de si mesmas e, por consequência, mais mobilizadas pela autonomia e liberdade em suas escolhas de carreira e de desenvolvimento profissional;
  • Pessoas mais atentas a si mesmas em termos de sua integridade física, psíquica e social, que cultivam a cidadania organizacional e exercem maior pressão por transparências na relação da empresa com elas;
  • Pessoas com expectativas de vida maior, ampliando seu tempo de vida profissional ativa; como decorrência disso, há maior exigência de condições concretas para o contínuo desenvolvimento.
Sendo assim, a empresa deve criar políticas, valores e práticas que visem à conciliação das suas expectativas com a dos seus empregados. Deve-se ter clareza a respeito do quanto é importante a empresa investir no desenvolvimento dos seus empregados para que estes adquiriram novos conhecimentos e sejam inovadores. O treinamento e desenvolvimento, juntamente com a cultura organizacional, está fortemente ligado à gestão do conhecimento, pois, se a empresa possui uma cultura que fomenta essa ideia, fica evidente que seus empregados irão se comprometer a buscar novos conhecimentos e aplicá-los no ambiente organizacional. É pelas oportunidades de capacitação que se conseguem desenvolver profissionais e projetá-los socialmente. Trabalhadores em ascensão, satisfeitos e motivados, transformam os ambientes das organizações, deixando-os apropriados para atingir a excelência em termos de desenvolvimento organizacional. São mudanças comportamentais, tecnológicas e de processos que pressionam diariamente os membros das organizações a inovarem nas suas atuações profissionais, e as capacitações significam o instrumento principal para enfrentar e acompanhar os efeitos das contínuas mudanças. É preciso saber validar que o conhecimento é o principal meio para obtenção de um diferencial competitivo e agregação de valor para as organizações. Dessa maneira, elas são obrigadas a repensar as suas concepções tradicionais, procurando criar formas que beneficiem a criatividade, a inovação e a aprendizagem contínua hoje e no futuro próximo. Saber reconhecer as mudanças no ambiente externo é uma necessidade imperiosa para as organizações e os seus líderes deverão procurar os melhores caminhos para mantê-las competitivas. Tudo isso nos remete a um ponto-chave do assunto: as organizações não podem existir sem as pessoas e vice-versa, pois existe uma troca entre ambas as partes, tanto em questões básicas como complexas. Para isso, cabe à organização ser inteligente o suficiente para trabalhar junto com as pessoas. Trazer as pessoas para o seu lado é um grande desafio que as empresas de hoje precisam exercitar diariamente, pois os resultados surgirão das pessoas que são parceiras da organização.   Por Marcel Castro, integrante do Grupo de Estudos de Educação Corporativa, de São Paulo (SP)       NOTA Apenas R$ 1,00 por dia Por apenas R$ 1,00 por dia, o profissional de Recursos Humanos pode se associar à ABRH-SP na modalidade Pessoa Física e, como resultado imediato, ter acesso a uma série de benefícios. Entre eles, descontos substanciais para participar do CONARH, um dos maiores congressos de gestão de pessoas do mundo, e descontos nas inscrições do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina, além de participação gratuita nos Grupos de Estudos promovidos pela Associação. Confira os demais benefícios em www.abrhsp.org.br.

Fonte: O Estado de São Paulo, 31 de Dezembro de 2017.

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Grupos de Estudos – Será?

Na atualidade em que as informações estão disponíveis para todos e a todo o momento, participar de grupos de estudos pode parecer um desperdício de tempo. Mas será que é isso mesmo? Podemos definir grupo de estudos como um grupo de pessoas que se reúnem com regularidade para discutir, aprofundar, aprender, e até gerar novos conhecimentos/conteúdo, sobre um determinado tema de interesse. A participação em um grupo de estudos deve ser espontânea e a vontade de compartilhar e se dedicar, verdadeira. A figura de um facilitador pode ajudar o grupo em termos de organização e identificação de possibilidades de ações de aprendizagem. Estamos saindo da era do conhecimento para entrar na era da sabedoria. O que isso significa? O conhecimento é formado pelo acúmulo de estudo e vivências, é algo que buscamos no mundo exterior e trazemos para nós. Já a sabedoria é resultado de um processo de elaboração interna do conhecimento e das experiências, que gera uma nova forma de pensar e agir no mundo. Um grupo de estudos pode contribuir para a ampliação da sabedoria, uma vez que apoia a elaboração e internalização do conhecimento por meio da construção colaborativa. Devemos buscar formas de aprendizagem que estejam em linha com a busca da sabedoria, ou seja, que facilitem nosso crescimento como pessoas e uma ação no mundo mais equilibrada. Segundo a andragogia, o ser humano adulto não é uma página em branco, já possui conhecimento acumulado e qualquer proposta de aprendizagem de adultos deve levar isso em conta. Nesse caso, um grupo de estudos propicia a oportunidade de cada membro contribuir com suas possibilidades já construídas e trazer para o grupo seu conhecimento e sabedoria prévios. Alguns benefícios proporcionados por fazer parte de um grupo de estudos:
  • Aumento da motivação: o grupo pode ser fator de incentivo e motivação para aprofundamento em um tema de interesse e também para apoiar a prática de novas formas de aplicação do conhecimento.
  • Propicia disciplina: o fato de ter reuniões periódicas e datas definidas para a evolução do aprendizado contribui para que o aprendizado evolua.
  • Facilitação do aprendizado: ter como integrantes pessoas com diferentes níveis de conhecimento sobre o tema ajuda o grupo a fazer questionamentos que ampliem a visão. Além disso, ter um dos participantes na figura de facilitador garante que alguém se preocupe em propiciar metodologias de estudo que contribuam para o aprendizado.
  • Liberdade de escolha: o grupo tem total liberdade para encaminhar os estudos de acordo com seu interesse e motivação e redirecionar sempre que necessário.
  • Multiplicidade de visões: pessoas diferentes trazem visões diferentes e isso engrandece cada um dos participantes.
  • Criação de rede de conhecimento: propicia o estabelecimento de rede confiável de apoio e troca de conhecimentos.
Segundo D.W. Johnson e R.T. Johnson, em um trabalho acadêmico sobre aprendizagem cooperativa, existem alguns critérios para a avaliação de êxito em grupos de estudos:
  • Dependência positiva: os participantes dependem uns dos outros para que a aprendizagem aconteça. Cada individuo traz força para o grupo.
  • Responsabilidade individual: cada participante deve individualmente cumprir com os combinados do grupo (tarefas, atividades, pesquisas).
  • Interação construtiva: a participação de todos estimula a evolução dos estudos. Concordâncias e discordâncias são fundamentais para atingir os resultados.
  • Habilidades sociais: os membros constroem uma relação de confiança, que favorece o avanço e crescimento do grupo.
Termino com a citação de Albert Einstein: “Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer”. Caro leitor, caso ainda não tenha participado de grupos de estudos, acho que vale a pena viver essa experiência. Para conhecer os Grupos de Estudos da ABRH-SP, visite nosso site: www.abrhsp.org.br   Por Yara Leal de Carvalho, diretora dos Grupos de Estudos da ABRH-SP e facilitadora do Grupo Comunicação Não Violenta, de São Paulo (SP)      

Fonte: O Estado de São Paulo, 31 de Dezembro de 2017.

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Ribeirão Preto lança Grupo de Estudos sobre a Reforma Trabalhista

A Regional Ribeirão Preto da ABRH-SP lança nesta terça, a partir das 19 horas, na Faculdade Reges, o Grupo de Estudos sobre o tema Reforma Trabalhista. O evento contará com a participação de Marcelo Braghini, advogado e professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho da Unaerp. Ele vai falar sobre os impactos da reforma trabalhista nas práticas salariais. Já em 6 de dezembro, a Regional promove uma palestra sobre o e-Social com Marcello José Pinho Filho, advogado, especialista em orientações trabalhistas preventivas e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Grupo de Trabalho Confederativo do e-Social. O evento também está programado para as 19 horas, na Faculdade Reges. Inscrições: (16) 3623-3051 ou [email protected]
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O e-Social depois da reforma trabalhista

Por meio do CORHALE, a ABRH-SP promoveu na manhã da última terça, na sua sede, a palestra “O e-Social frente à reforma trabalhista”, com o diretor na Grant Thornton Brasil, responsável pelas práticas de auditoria e consultoria nas áreas trabalhista e previdenciária, Alberto Procópio. Após a apresentação, ele participou de um debate sobre o tema com os integrantes do CORHALE: Carlos Silva (coordenador), Wolnei Tadeu Ferreira, Orlando Lopes e Luiz Carlos Andrade. Procópio iniciou a palestra lembrando que a edição, no dia 14 deste mês, da Medida Provisória que complementou as mudanças propostas pela reforma trabalhista, foi mais uma das transformações da área ocorridas neste ano e que começaram com a Lei da Terceirização, em vigor desde março. “No âmbito do e-Social também houve mudanças recentes, como o lançamento do ambiente de testes e da última versão do manual, respectivamente em agosto e setembro deste ano.” Ele lembrou que o e-Social tem três grandes grupos de informação: eventos (tabelas) iniciais, eventos não periódicos e eventos periódicos, sendo que cada um dos itens de cada evento tem um prazo específico. “Basicamente, as empresas têm eventos para encaminhar ao sistema todos os dias.” Segundo Procópio, várias mudanças da reforma trabalhista têm impacto em eventos específicos do e-Social, a exemplo do fracionamento das férias em até três vezes, a regularização do trabalho intermitente, a possibilidade de negociação individual, o banco de horas e as condições de trabalho para gestantes e lactantes. “Por todas essas complexidades, temos orientado as empresas a fazerem um diagnóstico sobre o e-Social, o compliance das informações a serem prestadas, o mapeamento e revisão dos processos e a conscientização sobre o e-Social. Essa postura muda aquela ideia de que o RH tem de ajudar todo mundo, mas ninguém ajuda o RH”, concluiu Procópio.
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RH como pilar da revolução na Laureate Education

Oriundo do mercado de seguros, onde trabalhou por 28 anos, José Roberto Loureiro, CEO da Laureate Brasil, não precisou de mais de três meses para se apaixonar pela área de educação quando entrou no grupo em 2010. Integrante da maior rede internacional de universidades do mundo, presente em 25 países com mais de 70 instituições de ensino e mais de 1 milhão de alunos, a operação da Laureate no Brasil tem crescido bastante nos últimos anos –  atualmente, são 275 mil alunos, 12 instituições de ensino mais o EAD Laureate e aproximadamente 12,8 mil colaboradores, entre profissionais acadêmicos e administrativos –, graças ao caminho pavimentado pela área de RH, como explica Loureiro nesta entrevista, onde fala também dos motivos que levaram a Laureate a ser patrocinadora de gestão da ABRH-SP. Gestão de Pessoas – Por que a Laureate decidiu patrocinar a gestão da ABRH-SP? José Roberto Loureiro – Vários fatores nos levaram a apoiar a entidade. Nós entendemos a Associação como um fórum muito importante de discussões de ideias, conhecimentos e boas práticas. Como formamos profissionais para o mercado, precisamos conhecer o que esse mercado quer para fortalecer nossos currículos. Além disso, a ABRH-SP aproxima nossos alunos dos profissionais de Recursos Humanos das organizações. GP –  Qual é o papel do RH na Laureate e como a área está estruturada? JRL – O RH foi o pilar da revolução da Laureate. É a área que pavimenta nosso crescimento – desde que cheguei aqui, quase dobramos o número de alunos. Como gestor, tenho duas ferramentas poderosas: tempo e orçamento. Quando quero desenvolver uma área, ofereço para ela tempo e orçamento. Isso foi feito com Recursos Humanos, que passou de um setor com quatro pessoas para uma estrutura grande, que se desenvolveu a tal ponto de começar a exportar pessoas e programas para outros países. Na nossa estrutura atual, as atividades do RH estão concentradas em um centro de excelência que serve o Brasil inteiro. Temos business partners que acompanham o CEO nas localidades e apoiam a estratégia de negócios dele, mas compram os serviços no centro de excelência, como recrutamento, seleção de pessoas, desenvolvimento, entre outros. GP – Inovação é uma marca da Laureate, principalmente no ensino a distância. Quais são as novidades nesta e em outras áreas? JRL – A área de ensino a distância é a que mais cresce no Brasil devido às dimensões do país e às dificuldades de acesso à educação. A modalidade perdeu aquele preconceito anterior. No Enade [Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação], nossos alunos de ensino a distância performam muito bem. Por isso, estamos ampliando a quantidade de polos de ensino a distância, que são as unidades que fazem a operação de entrega do ensino ao candidato, cobrindo praticamente todas as cidades com mais de 50 mil habitantes do país. No ensino presencial, a novidade é o lançamento de dois novos cursos de medicina no interior de São Paulo, em Piracicaba e em São José dos Campos, além de novos campi em Salvador (BA), Jaboatão (PE), Manaus (AM), Currais Novos (RN) e Feira de Santana (BA). GP – Como a Laureate tem diminuído a distância entre o que é ensinado na universidade e o que é praticado no dia a dia das empresas? JRL – Estamos muito conectados ao mercado. Criamos conselhos consultivos, formados por profissionais das diversas áreas em que operamos como escola, para entender aonde o mercado está indo no futuro. Também temos um ensino totalmente voltado às aulas práticas, nos nossos cursos presenciais e híbridos. Na graduação de medicina, os alunos estudam em laboratórios de alta tecnologia com ambientes tridimensionais, robôs e equipamentos de realidade virtual. No nosso curso de gastronomia, 60% da matriz curricular tem conteúdo prático ministrado dentro de nossas cozinhas. Na área de administração, propomos o estudo de casos reais com soluções de situações-problema. Temos avançado cada vez mais nas metodologias ativas de aprendizado, que incluem o uso de games. Essa é para mim a verdadeira revolução na educação, que só não aconteceu ainda na plenitude porque há questões regulatórias na liberdade de atualizar o currículo. A educação do futuro será uma educação sem programas, mas isso requer uma mudança de cultura. GP – A Laureate é classificada nos Estados Unidos como benefit corporation. O que isso significa e como é praticado no Brasil? JRL – Significa que cuidamos de todos os stakeholders da cadeia. Também temos um lema chamado Here for Good (Aqui para o bem e para sempre) que praticamos muito no Brasil, porque o que fazemos tem um impacto absurdo na sociedade. Para citar alguns exemplos, quando aconteceram as tragédias com o avião da Chapecoense e em uma casa noturna na cidade de Santa Maria (RS), deslocamos professores de psicologia para estar à disposição das famílias e fazer o atendimento necessário no local. Esse é o nosso espírito Here for Good. Outra ação é o projeto da nossa instituição UniFG, em Jaboatão dos Guararapes (PE), em que duas professoras criaram um programa especial que oferece tratamento multidisciplinar para as crianças afetadas pela microcefalia e atendimento às famílias. Convido a todos a assistir ao vídeo emocionante do projeto (http://bit.ly/2A9glKF). Além de formarmos novos profissionais e mantermos nossa crença de que a sociedade se torna um lugar melhor para viver por meio da democratização do acesso à educação de qualidade, podemos sempre ajudar a comunidade nos momentos de crise.
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People Experience como resultado da cultura organizacional

Arrisco a dizer que hoje em dia são os candidatos que escolhem as empresas que irão trabalhar e não ao contrário. Por isso, as organizações cada vez mais estão investindo em pilares fundamentais para promover um bom People Experience, que, na minha visão, deve permear toda a jornada do colaborador na empresa. Antes do processo seletivo, já somos impactados pelas campanhas de Employer Branding. Durante o processo, somos encantados pelas histórias contadas e quando enfim contratados, no programa de integração, ficamos apaixonados pelos “mimos” que recebemos. O momento de estabelecimento de metas e alinhamento de expectativas são reuniões informais e divertidas. Feedbacks são momentos muito esperados e celebrados. O gestor é o protagonista da boa experiência do colaborador no trabalho. É no dia a dia que as coisas acontecem. Seja em uma orientação bem embasada que recebemos, uma ajuda para realizar uma atividade que não temos domínio, dando mais oportunidades, desafios, promovendo uma exposição positiva do trabalho realizado, dando feedbacks estruturados e construtivos, seja em um simples “por favor” ou um “parabéns pelo trabalho”. Uma das melhores campanhas de Employer Branding que vi nos últimos tempos ressaltava como um dos atributos do seu EVP (Employer Value Proposition) a qualidade e o preparo do time de liderança. People Experience deve ser uma dimensão da cultura organizacional e da estratégia das organizações. Promover uma boa experiência ao colaborador irá refletir em uma boa experiência e na satisfação do cliente. As organizações que conseguem alcançar esse feito, de forma constante e consistente, fidelizam seus clientes. As empresas que fidelizam seus clientes são as mais lucrativas. Minha recomendação para os CEOs, empresários e meus colegas de Recursos Humanos: foquem na disseminação da cultura organizacional junto ao gestor, para que o resultado seja uma boa experiência ao colaborador.   Por Diogo Oishi, integrante do Grupo de Estudos Gestão de Cultura e Comunicação Empresarial, de São Paulo (SP) Nesta e nas próximas edições, o jornal Gestão de Pessoas publicará os artigos produzidos por integrantes dos Grupos de Estudos da ABRH-SP

Fonte: O Estado de São Paulo, 24 de Dezembro de 2017.

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2º CONALIFE e nova Regional no Vale do Paraíba: destaques da ABRH-SP no ano

A ABRH-SP fecha 2017 com um número recorde de Patrocinadores de Gestão – são nove atualmente: Amil, Aon, Bayer, Grupo Seres, Laureate, Lee Hecht Harrison, McDonald´s, MetLife e Santander – e várias realizações. Confira as principais a seguir:

2º CONALIFE

Realizado em 31 de maio na capital paulista, o CONALIFE 2017 – Congresso Nacional de Liderança Feminina, promovido pela ABRH-SP em parceria com a ONU Mulheres, foi um sucesso com um público de 636 pessoas e o apoio de onze patrocinadores. Ao longo do dia, foram apresentados sete painéis e dois speeches especiais que proporcionaram um conteúdo relevante para a plateia. “Muito embora as mulheres sejam a maioria da humanidade, o tema da equidade de gênero ainda é desafiador para a nossa sociedade”, disse o presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, na abertura do evento, dando o tom aos debates que se seguiram. Representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman alertou: “A igualdade de gênero é uma responsabilidade de todos e de todas”.  

CONARH 2017

Cerca de 2.800 congressistas puderam assistir a mais de 50 palestras com um conteúdo bastante inovador durante a realização da edição 2017 do CONARH – Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, promovido pela ABRH-Brasil em agosto, na capital paulista. Copromotora institucional do evento, a ABRH-SP usou seu espaço na EXPO ABRH, que recebeu 16 mil visitantes, para promover ações institucionais, divulgar seus produtos e serviços, e oferecer conteúdo aos congressistas e visitantes da feira de negócios. A Associação promoveu a apresentação de quatro palestras sobre os temas: transformação, o futuro do trabalho, treinamento de liderança e resiliência.  

ATUALIZAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 27 de novembro, os associados da ABRH-SP aprovaram a ampla atualização do Estatuto Social da entidade. Dos 190 votos computados, 188 associados concordaram com a atualização e apenas 2 não aprovaram. O processo foi realizado de forma eletrônica. “A atualização foi um compromisso assumido e realizado pelo Conselho Deliberativo da atual gestão. Consideramos o resultado excelente”, avaliou o presidente do Conselho Deliberativo Donizetti Moretti.  

ABRH-SP VALE

No dia 30 de agosto, a ABRH-SP celebrou a abertura de sua Regional no Vale do Paraíba com um evento de lançamento, que reuniu cerca de 400 pessoas. Na oportunidade, a diretora geral da Regional, Carolina Mello, lembrou o trabalho árduo iniciado um ano antes e feito para a Regional chegar aonde chegou: “Acredito que a ABRH-SP vai trazer para o Vale inovação e networking”, disse. A Regional começou suas atividades com tudo. Só em outubro, por exemplo, promoveu dois eventos para os profissionais de Recursos Humanos da região sobre os temas gestão das mudanças e coaching. Ambos gratuitos para o público, com a doação de alimentos.  

GRUPOS DE ESTUDOS

Um dos projetos mais sustentáveis da ABRH-SP, exclusivo para seus associados, os Grupos de Estudos completaram dez anos de atividade ininterrupta em 2017. Neste ano, mais de 40 grupos estiveram em atividade na capital paulista e em várias cidades do Estado de São Paulo. Para comemorar o décimo aniversário, a ABRH-SP promoveu, em 13 de junho, um evento especial aberto para todos os integrantes dos grupos. “É gratificante celebrar os 10 anos de existência de um projeto tão importante para a ABRH-SP e para a comunidade de Recursos Humanos”, disse Edna Bedani, diretora de Conhecimento e Aprendizado, na ocasião.  

TRHANSIÇÃO DE CARREIRA

Lançado em abril, o Programa TRHansição de Carreira foi criado para oferecer gratuitamente aos associados da entidade paulista que estivessem em transição de carreira serviços de apoio, como coaching, outplacement, mentoring, consultoria, entre outros, desenvolvidos em parceria com as consultorias líderes desses segmentos: EcoSocial, IMR – Coaching & Development/Erickson College, Lee Hecht Harrison, Lens & Minarelli, além do Capítulo Regional São Paulo da ICF-Brasil (International Coach Federation). O programa teve a participação de 41 inscritos, sendo que 35 deles continuam em atendimento.  

PALESTRAS, EVENTOS E WORKSHOPS

Realizados na sede e pelas Regionais, os Ciclos de Palestras reuniram mais de 1.650 pessoas em 65 eventos, sempre gratuitos para os associados. Também foram promovidos cinco workshops com 134 participantes no total, sendo o tema modernização nas relações trabalhistas o que teve o maior número de inscritos: 52. As Regionais Baixada Santista, Bauru, Campinas e Sorocaba investiram em fóruns sobre liderança feminina e reforma da previdência, entre outros temas, com um público total de 840 pessoas – 350 delas na quinta edição do Fórum Pessoas com Deficiência – Além da Lei de Cotas, realizado no final de setembro, em Campinas. Já os eventos especiais GEP Brasil e Desenvolve Carreira tiveram, respectivamente, públicos de 206 e 350 participantes.
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Campinas e Vale promovem seus eventos de final de ano

Nesta quarta, a partir das 18h30, no Sesi Campinas (Avenida das Amoreiras, 450, Parque Itália), a Regional Campinas da ABRH-SP realiza seu evento de encerramento das atividades do ano, com um coquetel de confraternização. Aberto ao público, o evento terá como principal atração a apresentação de uma peça teatral criada pela Brasilis Playback Theatre, consultoria em Recursos Humanos especializada em treinamento baseado no teatro de improviso. Já na quinta, é a vez da ABRH-SP Vale do Paraíba realizar seu evento de confraternização, a partir das 18h30, no Hotel Nacional Inn (Avenida Deputado Benedito Matarazzo, 9009), em São José dos Campos. A programação inclui palestra com a consultora Rosa Bernhoeft, referência em mentoring no Brasil e autora de livros sobre o tema, e apresentação da dupla de ilusionistas Átila e Rosi, palestrantes especialistas em comportamento humano. Inscrições: [email protected]

Nota

Apenas R$ 1,00 por dia Por apenas R$ 1,00 por dia, o profissional de Recursos Humanos pode se associar à ABRH-SP na modalidade Pessoa Física e, como resultado imediato, ter acesso a uma série de benefícios. Entre eles, descontos substanciais para participar do CONARH, um dos maiores congressos de gestão de pessoas do mundo, e descontos nas inscrições do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina, além de participação gratuita nos Grupos de Estudos promovidos pela Associação. Confira os demais benefícios em www.abrhsp.org.br.
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Associados aprovam atualização do Estatuto Social

Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 27 de novembro de 2017, os associados da ABRH-SP aprovaram a ampla atualização do Estatuto Social da entidade. Dos 190 votos computados, 188 associados concordaram com a atualização e apenas 2 não aprovaram. O processo foi realizado de forma eletrônica, com o apoio da MicroPower, empresa de TI especializada em soluções de gestão de aprendizagem e desempenho. “A atualização foi um compromisso assumido e realizado pelo Conselho Deliberativo da atual gestão. Consideramos o resultado excelente”, avalia o presidente do Conselho Deliberativo Donizetti Moretti. Realizadas com o objetivo principal de garantir a continuidade da governança da Associação, além de esclarecer alguns pontos que geravam dúvidas, as atualizações foram feitas no processo eleitoral, mais especificamente para a composição das chapas; no quadro numérico e no papel dos Conselhos a fim de torná-los ainda mais relevantes na representação dos associados; e no capítulo das Regionais, que vêm sendo fundamentais para o crescimento da Associação. Moretti destaca o compromisso de todos os envolvidos no processo de atualização: o grupo de trabalho que elaborou a proposta inicial, composto pelo próprio Moretti, Cesar Gomes e Ana Maria de Freitas, respectivamente vice-presidente e secretária do Conselho Deliberativo, e Vânia de Faria, gerente executiva, bem como os integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva, que sugeriram um conjunto de mais de uma centena de alterações a serem analisadas no estatuto.  

Última reunião do ano

O resultado da Assembleia Geral Extraordinária foi apresentado na última reunião do ano do Conselho Deliberativo, realizada na quinta-feira, 30 de novembro. Por decisão do Conselho Deliberativo, será concedido até o dia 11 de dezembro de 2017 o prazo para manifestação contrária à aprovação alcançada na Assembleia Geral Extraordinária, que será impugnada desde que atingido o quórum de 96 votos, equivalente a 50% mais um do total de votos válidos, que foi de 190. A manifestação deverá ocorrer de forma explícita pelo e-mail [email protected]. A reunião também foi um momento de celebração das atividades do ano.
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