Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

DESENVOLVIMENTO: Inscrições já estão abertas para os Grupos de Estudos de 2015

A temporada 2015 dos Grupos de Estudos da ABRH-SP já está com as inscrições abertas na sede e nas Regionais Campinas, Metropolitana Oeste, Ribeirão Preto e Sorocaba. Para participar da atividade, é preciso ser associado da ABRH-SP (Pessoa Física ou Jurídica) e estar em dia com a anuidade. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail [email protected] (basta solicitar a ficha de inscrição).

 

Confira os temas da programação deste ano:

Campinas – Atração e Retenção; Carreira em RH; Coaching; Desenvolvimento de Talentos; Estratégia nas Relações Trabalhistas e Sindicais, Liderança Sustentável; e Relações Humanas nas Vendas Corporativas

Metropolitana Oeste – Assessment e Relacionamento Interpessoal; Coaching; Educação Corporativa; Gestão de Cultura e Comunicação Empresarial; Gestão de Expatriados; Gestão por Competências; Liderança; Recrutamento e Seleção; e Remuneração Estratégica.

Ribeirão Preto – Coaching; Consultoria Interna de RH; Práticas em Relações Trabalhistas; e Remuneração

São Paulo – Coaching I; Coaching II; Comunicação Não Violenta; Consultoria Interna; Gestão de Carreira; Gestão de Cultura e Comunicação Empresarial; Humanizar Gera Resultados Organizacionais; Liderança e Sucessão; Programas de Estágio e Trainee; Remuneração Estratégica; Resiliência na Vida Pessoal e Profissional; e Técnicas Vivenciais em Educação Corporativa

Sorocaba – Tendências em Educação Corporativa; Estratégias para Atração e Retenção de Talentos

Fonte: O Estado de São Paulo – 25 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

 

ENTREVISTA: Hora de concretizar o discurso do RH estratégico

Há dois anos e meio head de Recursos Humanos da ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, a carioca e psicóloga de formação Ana Paula Dolabella tem comandado o processo de profissionalização da gestão de RH da instituição de ensino superior. “Estamos trazendo as melhores práticas para suportar o negócio”, explica a executiva. Para ela, o grande desafio do RH continua sendo o de concretizar o discurso de que precisa ser parceiro estratégico do negócio. Leia mais a seguir:

GESTÃO DE PESSOAS – Quais são os desafios do RH na ESPM?

ANA PAULA DOLABELLA – Todo o segmento de ensino superior de educação tem passado por um processo de profissionalização. Claro que a prioridade é a nobreza do ensino, mas as ferramentas de gestão ficavam um pouco aquém daquelas utilizadas pelo mercado tradicional. Aqui na ESPM, onde estou há dois anos e meio, meu desafio também tem sido o de trazer as melhores práticas para suportar o crescimento dos negócios. Estamos fortalecendo a gestão de RH, o redesenho de processos e das políticas, com um olhar mais meritocrático.

GP – O que já foi feito nesse sentido?

APD – Um dos primeiros projetos foi estabelecer metas para a escola e desdobrá-las a todos os níveis hierárquicos, alinhando a estrutura para o mesmo foco, o que deu margem para abrir outras frentes dentro do RH. Anteriormente, a estrutura de Recursos Humanos não chegava ao acadêmico, era mais voltada ao funcionário administrativo. Portanto, o core business do negócio ficava fora de toda estratégia de RH. Estamos mudando isso, mas é algo novo para o segmento acadêmico. Então, é preciso vender bem, embasar muito as propostas para conseguir dar um passo, porque são pessoas muito mais críticas. Também implantamos a avaliação de competências e fizemos a revisão de estrutura salarial. Isso tudo é uma mudança cultural para o setor.

GP – E qual será o desafio deste ano?

APD – O trabalho de 2015 é concluir a sedimentação dos novos processos de Recursos Humanos, principalmente na área acadêmica, e dar credibilidade para essas ações, dar segurança de que com elas o negócio será mais produtivo. Uns já vêm essas ferramentas como úteis, outros ainda resistem muito, o que é esperado quando se abre caminho para uma nova cultura.

GP – Qual é a estrutura atual da área?

APD – Temos atualmente uma estrutura de RH com 22 profissionais, trabalhando nas unidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre,

que atuam em todos os subsistemas de Recursos Humanos. Na grande maioria, são profissionais mais de mercado, com a cabeça de boas práticas, que eu mesma contratei. Apesar de termos muito trabalho, temos uma boa estrutura para atender os 1.500 funcionários da ESPM, divididos entre profissionais da área administrativa e acadêmicos.

 

GP – Qual é o grande desafio de 2015 para o RH em geral?

APD – Há muito tempo ouvimos o discurso de que Recursos Humanos precisa estar perto do negócio, mas, na prática, vejo poucas empresas em que o RH é de fato parceiro estratégico. Poucas em que ele tem o respeito do CEO e consegue dizer, por exemplo: “Acho que temos de fazer uma reestruturação nessa equipe, porque, do contrário, ela não vai atingir a meta tal”. Acredito que a gestão de pessoas é prioritária para o desenvolvimento do negócio. Se o RH não preparar as pessoas para dar conta dos desafios de mercado, o trabalho dele fica muito operacional, de tirador de pedido mesmo. A cabeça do head de RH tem de ser mais ousada. Ele não pode ter medo de se aproximar do diretor do core da empresa. Então, o grande desafio de 2015 é a concretização desse discurso.

Fonte: O Estado de São Paulo – 25 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

Participe dos Grupos de Estudos da ABRH-SP Campinas em 2015

Desenvolvimento de Talentos é um dos temas deste ano

De acordo com a facilitadora, Cátia Haddad, o Grupo de Estudos da ABRH-SP que foi de Treinamento & Desenvolvimento (T&D) até 2013 e de Educação Corporativa (EC) em 2014, em 2015 vem trazendo um novo desafio. “Nosso trabalho terá como pano de fundo e meta os estudos sobre formas e ferramentas para o Desenvolvimento de Talentos no mundo organizacional, tanto para a área de T&D como para a de EC”, define.

Para ela, o objetivo maior será desenvolver os talentos que as organizações tanto desejam reter e orientar para que atuem em busca das métricas desenhadas em seus planos estratégicos. “Esses planos são os alavancadores do sucesso almejado e atualmente são o foco das relações humanas nos processos empresariais, funcionando como exemplo, modelo e espelho para as pessoas, demais talentos, dentro e fora das organizações.

Dentre os assuntos, como as áreas de T&D e/ou de EC podem atender às demandas dentro e para organizações de diversos e diferentes portes, mercados e segmentos de atuação, é um dos destaques.

“O Grupo também vai abordar os desafios de desenvolver talentos nos dias de hoje e como garantir processos que realmente propiciem os resultados desejados, além das ferramentas possíveis de serem usadas e quais as métricas que poderão ser metas para processos estruturados”, conclui Cátia Haddad.

Este ano, os associados da ABRH-SP Campinas terão sete Grupos de Estudo à disposição. As reuniões começam em março, mas as inscrições já podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 3294-3307, onde também podem ser obtidas mais informações sobre os temas à disposição.

 

Fonte: Correio Popular de 18 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

Agora é o melhor momento para se inscrever no CONARH 2015

Se há uma melhor hora para se inscrever no CONARH 2015 – 41º Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, é agora, sem dúvida. Em razão das comemorações dos 50 anos das promotoras do evento ABRH-Nacional e ABRH-SP (leia mais no Especial 50 Anos desta edição), o CONARH está com as inscrições abertas a preços promocionais.

Durante o período da promoção, associados da ABRH-SP pagam R$ 1.750 pela inscrição; não associados, R$ 2.450 (ambos com a possibilidade de parcelamento em seis vezes sem juros). Quem ainda não é filiado à entidade paulista também pode aproveitar o momento, economizando R$ 700 na inscrição do CONARH.

Para se filiar à ABRH-SP, e ter acesso a vários benefícios e vantagens exclusivas para os profissionais de RH, basta acessar o site www.abrhsp.org.br. Agendado para o período de 17 a 20 de agosto, no Transamerica Expo Center, na capital paulista, o CONARH 2015 terá como tema central A Arte da Gestão de Pessoas, escolhido a partir da premissa de que as inspirações trazidas pelas manifestações artísticas podem dar apoio à construção de novas soluções para demandas que ainda não tenham sido plenamente atendidas no mundo corporativo.

A programação do evento, que todos os anos oferece novos pontos de vista e novas contribuições para a gestão de pessoas, está nas mãos do Comitê de Criação, formado por profissionais de destaque da área que trabalham de forma voluntária para a construção do congresso. Entre eles, Lilian Guimarães, vice-presidente de Pessoas e Cultura da Natura e diretora da ABRH-SP.

Mais informações e inscrições: (11) 3138-3420, www.conarh.com.br ou [email protected]

 

Fonte: Correio Popular de 18 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

OPINIÃO: EMOÇÃO É CULTURA

Por Vânia Castanheira

O ano, finalmente, começou! Todo mundo fala de renovar energias e o tema cultura ganha espaço nas organizações. Cultura?! Mas afinal o que é isso, mesmo? É aquele conjunto de valores e regras de comportamento que os líderes determinaram, lá atrás, como importante para alcançar resultados e manter uma identidade única e de que já ninguém se lembra. Mas, olhando de fora, num cenário econômico dinâmico, a cultura não pode ser sempre igual. O que sua empresa ajustou de 2014 para 2015?

Em geral, RH e Comunicação esforçam-se em produzir peças para que essa cultura seja seguida minuciosamente. Então, se tudo está tão claro, por que é tão difícil fazer com que funcione? Porque toda cultura organizacional é uma cultura social, o que pressupõe que os indivíduos interajam, interpretem, refaçam conexões a partir de vivências diferentes da mesma regra. Ou seja, pressupõe que a comunidade tome para si, mas coloque em movimento, dentro da organização.

Congelar as formas de agir pode impedir, por exemplo, inovações que colaborem com melhorias e resultados.

Falo do coeficiente emocional da cultura – que, raramente, é levado em conta quando se estabelece o planejamento – e que tem impacto direto nos comportamentos e atitudes dos profissionais. Apenas informar aos funcionários, pode impactar nos índices de motivação. Não contextualizar, individualmente, pode gerar interpretações erradas e desconforto. Se, ao contrário, incentivarmos a colaboração entre colegas e equipes, a troca espontânea de conhecimento, com respeito às diferenças e opiniões, colhendo inputs e alinhando comportamentos, sem apagar nem incentivar demais as individualidades, podemos conquistar outro conceito que nos escapa entre os dedos: o Bem-Estar.

Você líder, você funcionário, não espere grandes tragédias para mostrar que é capaz de entender melhor o que um colega ou outro está vivendo. Traduza para sua cultura agora: pequenos gestos de carinho, simpatia e solidariedade podem fazer seu ambiente de trabalho um lugar melhor, onde vale a pena estar inserido.

Vânia Castanheira é formada em Comunicação, treinada pela Pro-Fit e associada a ICF (International Coach Federation). Além de escrever o Blog MinhaVidaComigo.com.br, ela dá palestras sobre Bem Estar, Motivação e Cultura Emocional.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 16 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

Agenda 16/01/2014

ABRHVAGAS

A ABRH-SP tem um portal de empregos permanente, exclusivo e gratuito para os profissionais de Recursos Humanos, que funciona como um banco de talentos diferenciado. Acesse www.abrhsp.org.br para publicar ou achar uma vaga. Mais informações: (11) 5505-0545.

 

CONARH 2015

Associados da ABRH-SP Metropolitana Oeste têm 40% de desconto nas inscrições. Informe-se sobre o evento, do qual saem as principais tendências e práticas para RH, pelo telefone (11) 3138-3420 ou pelo e-mail [email protected]

 

RADAR CORHALE

Acesse www.corhale.org.br para ler as notícias do Comitê RH de Apoio Legislativo, fórum permanente da ABRH-SP que analisa o teor dos projetos de lei em discussão no Congresso Nacional. Com material exclusivo, o Radar traz assuntos que repercutem nas relações de trabalho para você poder opinar, ajudar a aperfeiçoar ou inibir a implantação de medidas, regulamentações e leis.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 16 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

GRUPO DE ESTUDOS: POR QUE PARTICIPAR?

Reservar um tempo para trocar experiências com profissionais de outras empresas é fundamental para se manter em sintonia com o mercado e os grupos de estudo oferecem mais.

 

Pode escolher a área: Coaching, Remuneração, Desenvolvimento, Cultura, Educação Corporativa, Liderança, Atração e Retenção de Talentos, Desempenho, Relações Trabalhistas e Carreira. Dentro desses grandes temas, em 2014, foram discutidos mais de duzentos subtemas – que são selecionados pelo grupo. 

O clima é de cooperação, entusiasmo e descontração, com foco na disseminação do conhecimento,” explica Ana Maria de Freitas, Diretora Geral dos Grupos de Estudos da ABRH-SP. “O bom humor foi uma das principais características do grupo de Coaching da Metropolitana Oeste. Todos foram muito participativos e contribuíram com conteúdos apresentados com leveza e liberdade nos formatos,“ relata a facilitadora Cassia Verginia de Resende. 

Atenção ao cronograma: os encontros da temporada 2015 serão anunciados ainda este mês e as inscrições são limitadas. “Temos o compromisso com o que há de mais atual e está em evidência no mercado. Os facilitadores – líderes que conduzem os grupos – possuem know-how e expertise para estimular debates e discussões relevantes. São profissionais que atuam em organizações renomadas”, completa a diretora.   

“No nosso grupo, como no geral, encontramos empresários, analistas, gerentes, profissionais de todos os níveis e dos mais diversificados setores da indústria e serviços, com experiências muito complementares. Além da região de Alphaville, havia participantes de Cotia, São Paulo e até Sorocaba. E a assiduidade foi excelente,” relata Cassia Verginia de Resende. 

Para este ano, novos temas serão apresentados com foco no compartilhamento de conteúdos gerados, divulgação dos artigos escritos e maior integração entre os grupos da capital e regionais. O plano é incentivar a elaboração de artigos desde as primeiras reuniões, consolidando propostas. “A produção conjunta de conhecimento, com a colaboração de diferentes fontes, com diferentes trajetórias e pontos de vista amplia os resultados”, arremata Ana Maria de Freitas.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 16 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

2015 COM HORÁRIO FLEXÍVEL

Equilibrar melhor a vida fora do trabalho, sem perder o foco da carreira – se você acha que essa ainda é uma promessa para o ano novo está atrasado.

  

Quantas pessoas você conhece que procuram um emprego em que possam conciliar melhor a equação casa-trabalho? Essa demanda está redesenhando processos empresariais para que esse desafio saia, definitivamente, do papel e vire rotina em corporações de todos os portes. A ABRH-SP Metropolitana Oeste destaca um caso de sucesso…  

A Hewlett-Packard Company – HP – é uma das pioneiras na implantação dos horários flexíveis, uma das medidas para a conquista do que o mercado chama de Work-Life Balance.  

Essa mudança não é só bondade. Organizações que adotaram horário flexível perceberam aumento da produtividade individual, redução do número de faltas e atrasos, aumento da capacidade de concentração e diminuição dos acidentes de trabalho.  

“A flexibilidade virou um fator competitivo”, esclarece Claudio Dantas, gerente de Recursos Humanos da HP. “O índice de engajamento e satisfação com a companhia é elevado! E essa política implica a retenção de talentos, porque as pessoas acabam se adaptando e permanecem por mais tempo na empresa.” 

A prática de horário flexível para o time gerencial da HP no Brasil começou em 1998, facilitada pelas mudanças que aconteceram com as tecnologias na comunicação.Hoje, mais de 50% dos funcionários têm acesso e fazem uso de algum tipo de flexibilidade de jornada ou de trabalho remoto. 

Há várias modalidades de flexibilização: horário fixo variável, no qual o empregado escolhe um entre diversos horários alternativos propostos pelo empregador; horário variável, no qual o trabalhador determina seus horários de entrada e saída; horário livre, em que não há rotina; “short friday”, em que os turnos são mais longos de segunda à quinta-feira e mais curtos às sextas-feiras; jornada parcial; e o trabalho totalmente remoto. 

O horário padrão da HP é das 8h às 17h, mas quem prefere entrar mais cedo, pode sair mais cedo. Lá, foi preestabelecido que os funcionários podem chegar entre 7h e 10h e adequar o horário de saída com o de entrada, entre 16h e 19h. 

Dantas ressalta que a prática remonta aos valores corporativos de confiança e respeito às pessoas, de acreditar que todos farão um bom trabalho, se tiverem condições para isso: “queremos uma relação ganha-ganha entre a companhia e o funcionário!” 

Para quem ficou empolgado com esse respiro, vale lembrar que não são todas as atividades que permitem essa abertura. E se esse é um valor importante para você é bom redirecionar a carreira. Quem trabalha em centrais de atendimento e fábricas ou em outras funções com regime de turnos tem mais dificuldade em fazer horários diferentes do resto da equipe. Por isso, prepare seu currículo para equilibrar o seu trabalho com o estilo de vida que deseja, a longo prazo, para você.

 

Fonte: Folha de Alphaville – 16 de janeiro de 2015

{module compartilhar}

ENTREVISTA – Por um RH mais relevante

Há três anos no país, o francês Alexis Rymarz, atualmente gerente de RH da Microsoft Brasil, não tem dúvida de que é preciso mudar a formação dos profissionais de Recursos Humanos para que eles se tornem mais relevantes nas organizações. Orgulhoso de trabalhar em uma empresa de tecnologia, por causa da sua importância para a sociedade e capacidade de fazer a história, Rymarz também defende o maior uso de ferramentas tecnológicas, como redes sociais internas, que facilitem a flexibilidade no trabalho: “Se queremos ser ágeis, temos de ser flexíveis”, assinala. Leia mais na entrevista a seguir:

Gestão de Pessoas – O que é inovação em Recursos Humanos?

Alexis Rymarz – O RH ser mais relevante no executive board. O RH ainda não tem tanta força. Onde acontecem os cortes quando se precisa de dinheiro? Em geral, em atividades como treinamento e desenvolvimento. Para se tornar mais relevante, é preciso mudar a formação acadêmica, que tem de vincular as pessoas ao negócio e entender como a tecnologia impacta na relação humana dentro da empresa. Isso altera claramente a perspectiva dos alunos que querem se dedicar a Recursos Humanos.

GP – Mas e no caso de quem já está no mercado, como é possível mudar?

AR – O RH hoje tem de ser ágil e analítico. Ele só vai conseguir antecipar tendências ao usar insights que os dados trazem. Também deve ser uma combinação de pesquisador, com informações sobre o mercado e as funções que existem dentro da empresa, e de vendedor – ter um perfil de comunicador é crítico para ter relevância. A inovação também é o RH ser proativo nas atividades e nos projetos que serão implementados.

GP – Como o Big Data e a análise de dados podem ajudar o RH?

AR – Vou dar um exemplo interno: quando entrei na Microsoft [Rymarz está na empresa há 15 meses], tínhamos um problema de pessoas que saíam e, principalmente, que pediam demissão, o que impactava na nossa capacidade de reter talentos. Deixamos de olhar a questão apenas pelo feeling e passamos a vê-la de forma mais estratégica com base em dados e no perfil dos funcionários para tentar identificar quais eram os pontos comuns entre aqueles que saíam, em busca de um padrão. Agora sabemos que, para determinadas posições, o perfil tem de ser outro. Portanto, de maneira proativa e com base no Big Data, podemos mudar o perfil que vamos contratar e acertar mais.

GP – Ainda falando de tecnologias, como RH pode utilizar as redes sociais além do recrutamento de pessoas?

AR – As redes sociais são a consequência da evolução dos comportamentos sociais e refletem a ausência de fronteira entre o ambiente pessoal e profissional. Vejo o trabalho do RH em duas frentes. A primeira é a sua responsabilidade na conscientização dos funcionários sobre como se comportar nas redes sociais para a proteção deles mesmos e da própria empresa. A segunda é através das redes sociais internas. Atualmente, se não oferecermos formas de colaboração, se não incentivarmos as pessoas a compartilhar as ideias para fazer acontecer projetos e inovações de uma forma mais moderna, não vamos conseguir motivá-las. Dependendo de como são feitas e, principalmente, se tiverem o apoio da diretoria – do contrário não adianta, porque não é visto como prioridade –, as redes sociais internas podem ajudar muito. Por exemplo, a rede social corporativa Yammer, que é utilizada pela Microsoft e também comercializada por ela, permite que pessoas em lugares diferentes possam se conectar, compartilhar documentos e vídeos e tenham discussões em chat, o que cria uma relação de trabalho mais estruturada.

GP – Como o RH pode cuidar das pessoas em ambientes de trabalho mais flexíveis?

AR – A Microsoft é fora do padrão pelo fato de ser uma empresa de tecnologia e ter suas próprias tecnologias, mas muitas organizações ainda querem controlar seus funcionários. É preciso evoluir de um RH que controla as pessoas para aquele que fornece as ferramentas necessárias para elas darem o seu melhor e serem responsáveis. Se queremos ser ágeis, temos de ser flexíveis. Precisamos mostrar que não adianta as empresas tentarem controlar os funcionários, porque elas se distanciam deles. É preciso se aproximar dos colaboradores, construir a confiança, desenvolver as ferramentas necessárias e fazer as avaliações para acompanhar a produtividade. Mas é claro que nada disso vai acontecer sem mudar a cultura.

 

Página Semanal ABRH-SP – 18 de janeiro

{module compartilhar}

ESPECIAL 50 ANOS – A casa dos profissionais de Recurso Humanos

Foi no final de julho de 2005 que o então presidente da ABRH-SP, Walter Sigollo, assinou o contrato de aquisição da sede atual da entidade, localizada na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.  A concretização do sonho da sede própria só foi possível graças ao projeto “Amigos para Sempre”, que viabilizou a compra do imóvel por meio do apoio de 40 empresas e entidades. Até hoje uma placa instalada na entrada da Associação homenageia os apoiadores.

Ao longo de sua história, a ABRH-SP esteve localizada em outras três sedes: a primeira na Rua Antônia de Queirós, na região central de São Paulo; de 1976 até 2000 no famoso endereço da Alameda Barros, onde foram realizados grandes eventos aproveitando as amplas instalações do espaço; e de 2000 a 2005 na Alameda Santos.

 

Página Semanal ABRH-SP – 18 de janeiro

{module compartilhar}

Indústria de SP demitiu mais de 128 mil em 2014

No ano passado, a indústria de São Paulo demitiu 128,5 mil funcionários, o equivalente a uma perda de 4,9% do emprego do setor no ano, segundo pesquisa da Fiesp/Ciesp). Somente em dezembro de 2014, foram 40 mil demitidos. 

A situação do emprego industrial no ano passado – a mais delicada desde 2006, início da pesquisa – foi ainda pior que a de 2009, auge da crise financeira mundial, quando o setor manufatureiro registrou uma queda de 4,5% do índice.

 

Página Semanal ABRH-SP – 18 de janeiro

{module compartilhar}

Estadão 140 anos

A ABRH-SP parabeniza o jornal O Estado de S. Paulo pelos 140 anos de fundação celebrados no início deste mês. A Associação tem orgulho em ter como parceiro e apoiador um jornal com a dimensão e importância histórica do Estado, que disponibiliza desde a década de 1980 esta página para que a entidade possa levar informação de qualidade para a comunidade de Recursos Humanos.

Durante este tempo, foram muitas as iniciativas feitas em conjunto para incentivar o desenvolvimento da gestão de pessoas em todo o Brasil, o que só reitera o grande valor dessa parceria.

 

Página Semanal ABRH-SP – 18 de janeiro {module compartilhar}

QUER OBTER CONTEÚDO DE QUALIDADE COM INFORMAÇÃO ATUAL?

WhatsApp Precisa de Ajuda? Fale Conosco!