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Além da linguagem corporal
CORHALE promove seminário gratuito
Outubro Rosa
Igualdade de gêneros
- Estabelecer liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero.
- Tratar todos os homens e as mulheres de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não-discriminação.
- Garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os trabalhadores e as trabalhadoras.
- Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres.
- Implementar o desenvolvimento empresarial e as práticas de cadeias de suprimentos e de marketing que empoderem as mulheres.
- Promover a igualdade através de iniciativas e defesa comunitária.
- Mediar e publicar os progressos para alcançar a igualdade de gênero.
SustentABRH – Fórum ABRH
101 mil vagas temporárias neste final do ano
- Trabalhe como se fosse um funcionário efetivo (supere as expectativas);
- Entenda o que esperam de você e faça o seu melhor sempre, por mais simples que seja a atividade;
- Envolva-se com as atividades propostas e execute-as com atenção, cuidado, qualidade e agilidade. Supere as expectativas do líder!
- Organize-se antes de iniciar o trabalho, seja pontual, cumpra horários e prazos;
- Mantenha um relacionamento saudável e colaborativo com seus colegas de trabalho;
- Demonstre interesse pelas atividades e pela empresa;
- Observe o perfil e as competências das pessoas da área que estão há mais tempo, e reflita se você tem algo a aprender e/ou a melhorar;
- Busque novos conhecimentos e prepare-se para o futuro; e
- Surpreenda positivamente os clientes, colegas e gestor.
- Sonhe alto e faça planos desafiadores para o futuro. Lembre-se: nossos olhos não ficam na nuca;
- Não delegue seu destino a terceiros;
- Discipline-se com pensamentos positivos;
- Aprenda com seus erros. Eles são ótimos “professores”;
- Estude sempre;
- Errar é inevitável; e
- Tenha bom humor.
Coaching fundamentado na resiliência
Fraudes nas entrevistas de emprego
4º Fórum Pessoa com Deficiência foi um sucesso
Realizado pela Regional Metropolitana Oeste da ABRH-SP na última quarta, no Centro de Eventos de Barueri, o 4º Fórum Pessoa com Deficiência: Além da Lei de Cotas foi um sucesso pelo público presente, de mais de 250 pessoas, e pelo conteúdo de alto nível apresentado nos três blocos: Gestão da legislação, Gestão do dia a dia da inclusão – Ações que vão além da Lei de Cotas, e Gestão da inclusão sob o olhar da funcionalidade, acessibilidade e saúde do trabalhador.
Presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho abriu o evento lembrando do histórico do fórum, cujas edições anteriores foram realizadas em Campinas, Americana e Sorocaba, sempre com muito sucesso. Ele destacou o trabalho de Luiza de Paula, diretora de Sustentabilidade da Regional Campinas: “Luíza é o coração desse fórum”. Theunis ressaltou ainda a importância das discussões e da disseminação da informação para fortalecer a cultura da inclusão nas empresas e a importância das pessoas, que são a mola propulsora para que isso aconteça.
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A apresentação de uma pesquisa sobre engajamento das pessoas com deficiência no mercado de trabalho foi um dos destaques da programação do evento. De acordo com o estudo, as empresas que prepararam a cultura interna para acolher profissionais com deficiência chegaram à conclusão de que eles produzem muito mais.
Outro destaque foi a apresentação de cases de empresas que incluem as pessoas com deficiência na prática, com o testemunho de jovens inseridos nesses programas. Foram compartilhadas as experiências do McDonald´s, da Meritor e da Specialisterne, empresa dinamarquesa que atua na inserção no mercado de trabalho das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), síndrome de Asperger e diagnósticos similares.
Diretor de RH da Arcos Dorados (operadora do McDonald´s no Brasil e na América Latina), Marcelo Nóbrega assinalou que o primeiro emprego é o negócio da companhia, pois 80% dos funcionários conseguiram a primeira vaga no mercado de trabalho no McDonald´s. “Não exigimos nenhuma qualificação prévia e não temos nenhum tipo de distinção, por isso há muita diversidade nos nossos restaurantes”, completou.
Gestora de Medicina do Trabalho da Atento Brasil, a médica do trabalho Daniela Bortman falou, no terceiro bloco, do acidente de automóvel que a deixou tetraplégica aos 23 anos, da decisão de retomar a faculdade de medicina e da luta diária pela inclusão até se formar e se capacitar para atuar como médica do trabalho, contrariando a maioria dos que achavam que ela poderia trabalhar no máximo como psiquiatra.
“Pelo medo do desconhecido, quantos talentos a gente desperdiça? Ninguém precisa saber o que uma pessoa com deficiência é capaz de fazer, mas a gente pode ir atrás e pesquisar para saber a capacidade de trabalho dessa pessoa”, concluiu Daniela.
Balanço
“O fórum foi um momento de reflexão sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Foi importante analisar os depoimentos e ver como é possível incluir com sucesso e entender quais os problemas que as empresas passam para que, junto com governo, organizações do terceiro setor e a sociedade, possam encontrar caminhos”, avalia Mário Faccioni Jr., diretor da Regional Metropolitana Oeste.
Para Roberta Nunes Barbosa, gerente de Relacionamento com as Regionais da ABRH-SP, a realização do encontro anual é muito importante, pois promove a sinergia das áreas pública, privada e institucional em torno da causa, fomentando a cultura da inclusão e promovendo a participação efetiva da pessoa com e sem deficiência no mercado de trabalho. “Abordamos o tema sem paternalismo e com muita responsabilidade, trazendo informações relevantes para que os participantes se questionem sobre como incluir essas pessoas para uma produtividade com qualidade e com perspectiva de crescimento pessoal.”
Envolvida com a organização do fórum desde a primeira edição, Luiza de Paula diz que objetivo do evento sempre foi entender as ações de inclusão além da Lei de Cotas, dando espaço para as empresas e também para as pessoas com deficiência contratadas. Ela viu como uma evolução que uma das principais questões discutidas neste ano tenha sido a contratação com foco nas potencialidades e competências de cada um, não nas funcionalidades.
O papel de RH no mundo em transformação
Coordenador do Fórum, Vicente Teixeira diz que os feedbacks que recebeu consideraram o evento um sucesso pelos temas apresentados, o público participante e a discussão qualificada. “Estamos preparando um documento sobre as conclusões para compartilhar com a comunidade de RH”, acrescentou.
O evento começou traçando um cenário do momento atual do país. A tarefa ficou a cargo de Ricardo W. Caldas, diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, e Martus Tavares, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bunge Brasil. Caldas alertou para o fato de que o desemprego vai continuar a crescer e até a piorar em 2017, principalmente porque existe um gap entre as decisões de investimento e as contrações.
Já Tavares disse que a expectativa do mercado financeiro é diferente de quem está nas empresas. “O mercado financeiro mais otimista anda na frente. O empresário vive o lado real da economia. Ele não faz uma aplicação e entra e sai do negócio rapidamente. Essa confiança que a gente escuta do lado financeiro não é unânime no mercado em geral. Todos os empreendedores são mais cautelosos.”
Com a moderação da jornalista Maria Tereza Gomes, fundadora da Jabuticaba Conteúdo, os executivos de Recursos Humanos Alessandra da Costa Morrison (Hering), Marcelo Arantes (Braskem) e Guilherme Cavalieri (Serasa Experian) abordaram a atuação do RH nesse cenário de rupturas. Arantes dividiu sua experiência em gestão de gente em períodos de dificuldade. Também diretor executivo da ABRH-SP, Cavalieri destacou que, mesmo nesse momento de crise, a Serasa não abriu mão de investimentos em ações de RH. O mesmo fez a Hering, segundo Alessandra.
Presidentes
O fórum teve ainda um painel com a participação de presidentes de empresas. José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil Celulose e Papel, e Edival Santos, presidente da MSD – Saúde Animal, falaram de dois setores em crescimento que não foram tão atingidos pela crise, mas alertaram para a importância de as empresas terem a capacidade de mudar e serem flexíveis em um mundo sem certezas absolutas e muito volátil. José Pedro Lins, sócio-fundador da consultoria FIX-CS Competitividade Sustentável, mentor e conselheiro do CEOlab, foi o moderador do painel.
Presidente do EMDOC, João Marques da Fonseca falou sobre o cenário de profissionais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior. Segundo ele, nosso país não tem conseguido reter seus talentos e é fechado para atrair talentos de fora.
O encerramento do evento ficou por conta de Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, com o tema Desafios do “Everest Corporativo” e as competências críticas do RH em tempos de crise. Theunis comentou os impactos que as mudanças tecnológicas terão nas vidas das pessoas e enumerou os temas que continuam sendo importantes na gestão de Recursos Humanos, como política de saúde, novas formas de trabalho e o empoderamento feminino nas empresas.