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ABRH-SP apoiou a realização do fórum SustentABRH

sustentaabrh_divulgacao Com o apoio da ABRH-SP, a ABRH-Brasil realizou na última segunda, no Sheraton WTC Hotel, na capital paulista, a segunda edição do fórum SustentABRH. O evento, que debateu a interdependência entre a sustentabilidade nos negócios e a gestão de pessoas, foi organizado pela diretora de Geração e Gestão de Conhecimento e Conteúdo da ABRH-Brasil e diretora de RH do Bradesco Glaucimar Peticov. Presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho fez a abertura do evento e mediou o painel “O que as pesquisas revelam sobre o RH e a sustentabilidade nos negócios”, com os palestrantes Heiko Hosomi Spitzeck, professor e gerente do Núcleo de Sustentabilidade da FDC – Fundação Dom Cabral, e Renato Moya, gestor de Projetos GVces – Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV Eaesp. Com a participação da plateia, o debate levantou importantes reflexões:  o dilema do cobertor curto da sustentabilidade, que tem de se voltar para diferentes causas simultaneamente, como, por exemplo, a dos refugiados e a dos desempregados; e a questão do engajamento da liderança, que para acontecer de verdade deve envolver os líderes na construção em conjunto dos processos sustentáveis.

Além da linguagem corporal

images_Clima Organizacional Na manhã desta terça (das 8h30 às 10h30), o Grupo de Profissionais de RH da Regional Metropolitana Oeste da ABRH-SP promove a palestra Muito Além da Linguagem Corporal – Microexpressões, paralinguagem e proxêmica a serviço do RH, com os cofundadores do Instituto Imelco Marcos Roberto e Thiago Luigi. O evento acontece no hotel Bourbon Alphaville (Alameda Cauaxi, 223). Para participar basta se inscrever e doar 1 quilo de alimento não perecível. Inscrições: [email protected]

CORHALE promove seminário gratuito

images_ RH Estratgico Acidentes de trabalho, autenticidade dos atestados médicos e recolhimento de tributos relativos a tais acidentes são preocupações recorrentes dos profissionais de Recursos Humanos e da área Jurídica das empresas, e tema de diversos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. Para discutir o assunto, o CORHALE – Comitê RH de Apoio Legislativo promoveu em junho, na sede da ABRH-SP, uma palestra sobre afastamentos previdenciários e suas repercussões para as empresas. Conduzida pela advogada e consultora jurídica nas áreas de Direito do Trabalho e Direito Previdenciário, dra. Cláudia Salles Vilela Vianna, a palestra foi um sucesso de público, que lotou o auditório da Associação. Em razão dos vários questionamentos levantados durante a palestra e da qualidade do debate, o CORHALE decidiu promover um seminário especial, e gratuito, sobre o tema “A Repercussão Previdenciária e Tributária dos Acidentes de Trabalho”, na tarde do dia 26 de outubro, das 13 às 18 horas, no Auditório Ernesto Igel do CIEE (Rua Tabapuã, 540, estacionamento na Rua Tabapuã, 445), na capital paulista. O evento terá as participações da dra. Claudia e de dois representantes do governo para debaterem com ela: dr. Orion Sávio Santos de Oliveira, advogado e analista técnico de Políticas Sociais do Ministério da Previdência Social, e dr. Paulo César Andrade Almeida, coordenador geral de Políticas de Seguro contra Acidentes do Trabalho do Ministério da Previdência Social. Entre os assuntos abordados, estarão em pauta: as modalidades dos acidentes e a caracterização administrativa pelo INSS, defesa e recurso administrativo pelas empresas, nexos técnicos e FAP – Fator Acidentário de Prevenção, a repercussão dos acidentes para os trabalhadores (benefícios previdenciários, depósito de FGTS, estabilidade provisória e indenizações por dano) e a repercussão dos acidentes para as empresas (SAT/RAT, FAP, Ações regressivas previdenciárias e repercussão do eSocial no SAT). Também participam do evento: Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, Luiz Gonzaga Bertelli, presidente do Conselho de Administração do CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola, Carlos Silva, coordenador do CORHALE, e Eliane Aere, diretora da AGSSO – Associação de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional. Presidente da AGSSO, o dr. Januário Micelli Neto fará o encerramento do seminário. Reconhecimento e incentivos O Ciclo de Palestras continua na sede da ABRH-SP com a apresentação, no próximo dia 20, a partir das 9, do tema Reconhecimento e Incentivos com Foco em Retenção de Talentos. Consultor de estratégia em Recursos Humanos, Christiano Moreno, que também é professor de Gestão de Pessoas na Fundação Getulio Vargas, conduzirá a palestra a partir de exemplos de como as organizações utilizam o conceito de reconhecimento e incentivos para atrair profissionais diferenciados e engajar colaboradores. O evento é gratuito para associados da ABRH-SP. Não associados pagam R$ 100. Inscrições: (11) 5505-0545 ou www.abrhsp.org.br

Outubro Rosa

outubro_rosa A Regional Baixada Santista da ABRH-SP promove nesta quarta, a partir das 19 horas, palestra sobre o tema Outubro Rosa e Responsabilidade Social, com Gilze Maria Costa Francisco, presidente do Instituto Neo Mama, entidade sem fins lucrativos que atende gratuitamente pessoas acometidas pelo câncer de mama, moradoras da Baixada Santista, bem como seus familiares diretos. O evento acontece no Shopping Miramar (entrada pelo Hotel Mendes/ Avenida Marechal Floriano Peixoto, 42), em Santos. Inscrições: [email protected]

Igualdade de gêneros

conalife Desde que assinou um memorando de entendimento com a ONU Mulheres, em novembro do ano passado, a ABRH-SP intensificou suas ações em prol da equidade de gêneros e o empoderamento feminino. Uma das principais realizações da Associação nesse sentido foi a organização da primeira edição do CONALIFE – Congresso Nacional de Liderança Feminina, em junho deste ano. Realizado em parceria com a ONU Mulheres, no Teatro Cetip – Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista, o evento, que reuniu mais de 600 pessoas e vários patrocinadores e apoiadores, proporcionou aos participantes debates com painelistas e moderadores altamente qualificados e muita reflexão sobre o que é preciso fazer na prática para avançar nas questões relativas à igualdade de gêneros. Tanto sucesso garantiu a segunda edição do CONALIFE no próximo ano. Os preparativos já começaram com a realização, na última terça, da primeira reunião do comitê organizador do evento, que, em breve, vai divulgar a data e o tema do congresso. O comprometimento da ABRH-SP com a equidade de gênero não para por aí. A Associação dá visibilidade em todas as suas comunicações, incluindo esta página, ao HeForShe, movimento criado pela ONU que une metade da humanidade (os homens) em apoio a outra metade da humanidade (as mulheres). Para saber mais sobre o movimento e aderir à causa, basta acessar www.heforshe.org/pt. Além disso, também tem disseminado os Princípios de Empoderamento das Mulheres, um conjunto de considerações que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento feminino (veja abaixo). O compromisso da ABRH-SP com essas questões começou na gestão anterior com o grupo de Liderança Feminina, criado para debater e desenvolver temas relacionados aos desafios das mulheres e à valorização do feminino.   PRINCÍPIOS DE EMPODERAMENTO DAS MULHERES
  1. Estabelecer liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero.
  2. Tratar todos os homens e as mulheres de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não-discriminação.
  3. Garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os trabalhadores e as trabalhadoras.
  4. Promover a educação, a formação e o desenvolvimento profissional das mulheres.
  5. Implementar o desenvolvimento empresarial e as práticas de cadeias de suprimentos e de marketing que empoderem as mulheres.
  6. Promover a igualdade através de iniciativas e defesa comunitária.
  7. Mediar e publicar os progressos para alcançar a igualdade de gênero.

SustentABRH – Fórum ABRH

sustentaabrh Ainda estão abertas as inscrições para o SustentABRH – Fórum ABRH-Brasil de Sustentabilidade, que acontece em 17 de outubro, das 8 às 18 horas, no Sheraton Hotel WTC São Paulo. Promovido pela ABRH-Brasil com o apoio da ABRH-SP, o evento tem como tema central O RH Engajado na Sustentabilidade do Negócio. Ao longo do dia, serão debatidas questões como: o que as pesquisas revelam sobre Recursos Humanos e a sustentabilidade no negócio?; a educação como vetor de mudança cultural; e a importância dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (2015-2030) para o RH do futuro. Inscrições: [email protected] ou (11) 3138-3420

101 mil vagas temporárias neste final do ano

emprego_temporario Em tempos de desemprego em alta, o trabalho temporário pode ser uma alternativa para muitos profissionais. Cerca de 101 mil vagas devem ser disponibilizadas no país neste final do ano, número 3% inferior ao de 2015, conforme o levantamento encomendado pela Fenaserhtt e pelo Sindeprestem (Federação Nacional e Sindicado das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo, respectivamente) ao Cenam – Centro Nacional de Modernização Empresarial. Segundo a pesquisa, a indústria deve absorver 56,6 mil trabalhadores (56%), serviços 10,1 mil (10%) e o comércio deve ficar com 34,3 mil (34%), sendo 50% somente no Estado de São Paulo. Temporários contratados em situação de primeiro emprego podem chegar a 20,2 mil. Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, este período de crise pode representar um bom momento para os temporários. “Novembro deverá concentrar a maior incidência de contratações, principalmente nos segmentos de eletrônicos, vestuário e acessórios. E, mesmo com a oscilação negativa de contratações, os salários podem apresentar uma variação positiva de 9,5% para o comércio e de 7,5% para a indústria”, comenta. Em razão dos altos índices de desemprego, muita gente que não encontra emprego na sua área de formação pode buscar o trabalho temporário, o que deve aumentar a concorrência por uma vaga e pela posterior efetivação. De acordo com a pesquisa, após o término do contrato, 5 mil terão chances de permanecerem na posição. Para que isso aconteça ou para que o profissional seja lembrado pelo gestor e pelos colegas na primeira oportunidade de contratação, a diretora executiva de Conhecimento e Aprendizagem da ABRH-SP, Edna Bedani, dá algumas recomendações:
  • Trabalhe como se fosse um funcionário efetivo (supere as expectativas);
  • Entenda o que esperam de você e faça o seu melhor sempre, por mais simples que seja a atividade;
  • Envolva-se com as atividades propostas e execute-as com atenção, cuidado, qualidade e agilidade. Supere as expectativas do líder!
  • Organize-se antes de iniciar o trabalho, seja pontual, cumpra horários e prazos;
  • Mantenha um relacionamento saudável e colaborativo com seus colegas de trabalho;
  • Demonstre interesse pelas atividades e pela empresa;
  • Observe o perfil e as competências das pessoas da área que estão há mais tempo, e reflita se você tem algo a aprender e/ou a melhorar;
  • Busque novos conhecimentos e prepare-se para o futuro; e
  • Surpreenda positivamente os clientes, colegas e gestor.
A essa lista de recomendações, o presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho, acrescenta outros mandamentos importantes para ter sucesso no mundo corporativo em qualquer situação, “São lições que aprendi ao longo da vida profissional”, diz Theunis. Entre elas:
  • Sonhe alto e faça planos desafiadores para o futuro. Lembre-se: nossos olhos não ficam na nuca;
  • Não delegue seu destino a terceiros;
  • Discipline-se com pensamentos positivos;
  • Aprenda com seus erros. Eles são ótimos “professores”;
  • Estude sempre;
  • Errar é inevitável; e
  • Tenha bom humor.
BOXE Perfil das vagas Conforme os dados levantados na pesquisa, a maioria das vagas (78%) deve ser preenchida por homens. Candidatos entre 22 e 35 anos terão mais chances. O segundo grau completo é exigência de 65% das empresas. Já o período dos contratos oscilará entre 61 e 90 dias, de acordo com 57% dos entrevistados. A indústria deve requisitar mais temporários (75%) para a área operacional. Os principais requisitos na hora da contratação serão experiência anterior para 58% dos entrevistados e dinamismo para 25%. No comércio, o principal cargo ocupado por temporários será o de vendedor, de acordo com 71% dos entrevistados, seguido por promotor de vendas, auxiliar, repositor e fiscal de loja. Entre os requisitos mais citados, facilidade em lidar com o público (38%) e experiência anterior (36%).

Coaching fundamentado na resiliência

resiliencia No início dos anos 1980/90, estudos e pesquisas apontavam que a maioria das pessoas é resiliente. Com o passar dos anos, o conceito mudou e uma pessoa só passou a ser considerada resiliente se tivesse a capacidade de pensar de maneira estratégica para vencer um stress, uma adversidade ou até realizar um sonho, mas de forma inteira e íntegra. “Se ela sai esquizofrênica do processo não é um ganho”, explicou George Barbosa na palestra sobre o tema apresentada, na tarde da última quinta, na sede da ABRH-SP. Diretor científico da Sobrare – Sociedade Brasileira de Resiliência, professor da Fundação Vanzolini, pós-doutorando em Coaching Psychology e Resiliência e facilitador dos Grupos de Estudos da ABRH-SP, Barbosa abordou o Modelo de Crenças Determinantes do comportamento resiliente, que está baseado em oito áreas. Segundo Barbosa, quatro delas corporais: Conquistar e manter pessoas, que tem como objetivo principal fortalecer a rede de relacionamentos; Análise de contexto, a fim de detectar riscos e sinais que o ambiente emite; Leitura corporal, estar consciente do que acontece com o próprio corpo, principalmente em uma situação de stress; e Empatia, ou estar atento às necessidades e objetivos do outro. E as outras quatro: Autoconfiança, ou seja, convicções e crenças que fazem a pessoa se sentir capaz de realizar algo; Autocontrole, capacidade de administrar e modular a raiva ou a tristeza; Otimismo para a vida, com o quanto de humor e criatividade a pessoa enfrenta uma situação; e Sentido de vida, razão de viver e esperança racional. Ele também falou das áreas das organizações a serem contempladas pela resiliência, dos perfis de profissionais e clientes que podem ser beneficiar da metodologia e, no final da palestra, conduziu uma dinâmica de um processo de coaching fundamentado em resiliência. Retenção de talentos O Ciclo de Palestras continua na sede da ABRH-SP com a apresentação, no próximo dia 20, das 9 às 12 horas, do tema Reconhecimento e Incentivos com Foco em Retenção de Talentos. Consultor de estratégia em Recursos Humanos, Christiano Moreno, que também é professor de Gestão de Pessoas na Fundação Getulio Vargas, conduzirá a palestra. O evento é gratuito para associados da ABRH-SP. Não associados pagam R$ 100. Inscrições: www.abrhsp.org.br, [email protected] ou (11) 5505-0545

Fraudes nas entrevistas de emprego

pesquisafaking_ Estudante do último período do curso de Psicologia da Universidade de Saarland, na Alemanha, e integrante do grupo de pesquisa em Psicologia do Trabalho e das Organizações na mesma universidade, o alemão Bernhard Hilpert, apresentou, no último dia 21, na sede da Associação, os resultados da pesquisa Como reagem os profissionais de RH perante fraudes nas entrevistas? Coordenada pela Universidade de Saarland com o objetivo de contribuir para processos de recrutamento e seleção cada vez mais globalizados, nos quais recrutadores encontram o desafio recorrente de julgar processos seletivos com candidatos de diferentes culturas, a pesquisa teve no Brasil o apoio da ABRH-SP para sua realização. Partindo do conceito de faking – distorção consciente das respostas do candidato em uma entrevista com o objetivo de aumentar as chances de ser contratado – e considerando que o mesmo é influenciado pela situação socioeconômica, pela taxa de desemprego e pela cultura, Hilpert mostrou que, em comparação com recrutadores da Alemanha, México e América do Norte (Estados Unidos e Canadá), os recrutadores no Brasil são significativamente mais críticos perante faking que seus colegas dos outros países.

4º Fórum Pessoa com Deficiência foi um sucesso

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Realizado pela Regional Metropolitana Oeste da ABRH-SP na última quarta, no Centro de Eventos de Barueri, o 4º Fórum Pessoa com Deficiência: Além da Lei de Cotas foi um sucesso pelo público presente, de mais de 250 pessoas, e pelo conteúdo de alto nível apresentado nos três blocos: Gestão da legislação, Gestão do dia a dia da inclusão – Ações que vão além da Lei de Cotas, e Gestão da inclusão sob o olhar da funcionalidade, acessibilidade e saúde do trabalhador.

Presidente da ABRH-SP, Theunis Marinho abriu o evento lembrando do histórico do fórum, cujas edições anteriores foram realizadas em Campinas, Americana e Sorocaba, sempre com muito sucesso. Ele destacou o trabalho de Luiza de Paula, diretora de Sustentabilidade da Regional Campinas: “Luíza é o coração desse fórum”. Theunis ressaltou ainda a importância das discussões e da disseminação da informação para fortalecer a cultura da inclusão nas empresas e a importância das pessoas, que são a mola propulsora para que isso aconteça.

Conteúdo

 A apresentação de uma pesquisa sobre engajamento das pessoas com deficiência no mercado de trabalho foi um dos destaques da programação do evento. De acordo com o estudo, as empresas que prepararam a cultura interna para acolher profissionais com deficiência chegaram à conclusão de que eles produzem muito mais.

Outro destaque foi a apresentação de cases de empresas que incluem as pessoas com deficiência na prática, com o testemunho de jovens inseridos nesses programas. Foram compartilhadas as experiências do McDonald´s, da Meritor e da Specialisterne, empresa dinamarquesa que atua na inserção no mercado de trabalho das pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), síndrome de Asperger e diagnósticos similares.

Diretor de RH da Arcos Dorados (operadora do McDonald´s no Brasil e na América Latina), Marcelo Nóbrega assinalou que o primeiro emprego é o negócio da companhia, pois 80% dos funcionários conseguiram a primeira vaga no mercado de trabalho no McDonald´s. “Não exigimos nenhuma qualificação prévia e não temos nenhum tipo de distinção, por isso há muita diversidade nos nossos restaurantes”, completou.

Gestora de Medicina do Trabalho da Atento Brasil, a médica do trabalho Daniela Bortman falou, no terceiro bloco, do acidente de automóvel que a deixou tetraplégica aos 23 anos, da decisão de retomar a faculdade de medicina e da luta diária pela inclusão até se formar e se capacitar para atuar como médica do trabalho, contrariando a maioria dos que achavam que ela poderia trabalhar no máximo como psiquiatra.

“Pelo medo do desconhecido, quantos talentos a gente desperdiça? Ninguém precisa saber o que uma pessoa com deficiência é capaz de fazer, mas a gente pode ir atrás e pesquisar para saber a capacidade de trabalho dessa pessoa”, concluiu Daniela.

Balanço

“O fórum foi um momento de reflexão sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Foi importante analisar os depoimentos e ver como é possível incluir com sucesso e entender quais os problemas que as empresas passam para que, junto com governo, organizações do terceiro setor e a sociedade, possam encontrar caminhos”, avalia Mário Faccioni Jr., diretor da Regional Metropolitana Oeste.

Para Roberta Nunes Barbosa, gerente de Relacionamento com as Regionais da ABRH-SP, a realização do encontro anual é muito importante, pois promove a sinergia das áreas pública, privada e institucional em torno da causa, fomentando a cultura da inclusão e promovendo a participação efetiva da pessoa com e sem deficiência no mercado de trabalho. “Abordamos o tema sem paternalismo e com muita responsabilidade, trazendo informações relevantes para que os participantes se questionem sobre como incluir essas pessoas para uma produtividade com qualidade e com perspectiva de crescimento pessoal.”

Envolvida com a organização do fórum desde a primeira edição, Luiza de Paula diz que objetivo do evento sempre foi entender as ações de inclusão além da Lei de Cotas, dando espaço para as empresas e também para as pessoas com deficiência contratadas. Ela viu como uma evolução que uma das principais questões discutidas neste ano tenha sido a contratação com foco nas potencialidades e competências de cada um, não nas funcionalidades.

O papel de RH no mundo em transformação

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Coordenador do Fórum, Vicente Teixeira diz que os feedbacks que recebeu consideraram o evento um sucesso pelos temas apresentados, o público participante e a discussão qualificada. “Estamos preparando um documento sobre as conclusões para compartilhar com a comunidade de RH”, acrescentou.

O evento começou traçando um cenário do momento atual do país. A tarefa ficou a cargo de Ricardo W. Caldas, diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília, e Martus Tavares, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bunge Brasil. Caldas alertou para o fato de que o desemprego vai continuar a crescer e até a piorar em 2017, principalmente porque existe um gap entre as decisões de investimento e as contrações.

Já Tavares disse que a expectativa do mercado financeiro é diferente de quem está nas empresas. “O mercado financeiro mais otimista anda na frente. O empresário vive o lado real da economia. Ele não faz uma aplicação e entra e sai do negócio rapidamente. Essa confiança que a gente escuta do lado financeiro não é unânime no mercado em geral. Todos os empreendedores são mais cautelosos.”

Com a moderação da jornalista Maria Tereza Gomes, fundadora da Jabuticaba Conteúdo, os executivos de Recursos Humanos Alessandra da Costa Morrison (Hering), Marcelo Arantes (Braskem) e Guilherme Cavalieri (Serasa Experian) abordaram a atuação do RH nesse cenário de rupturas. Arantes dividiu sua experiência em gestão de gente em períodos de dificuldade. Também diretor executivo da ABRH-SP, Cavalieri destacou que, mesmo nesse momento de crise, a Serasa não abriu mão de investimentos em ações de RH. O mesmo fez a Hering, segundo Alessandra.

Presidentes

O fórum teve ainda um painel com a participação de presidentes de empresas. José Carlos Grubisich, presidente da Eldorado Brasil Celulose e Papel, e Edival Santos, presidente da MSD – Saúde Animal, falaram de dois setores em crescimento que não foram tão atingidos pela crise, mas alertaram para a importância de as empresas terem a capacidade de mudar e serem flexíveis em um mundo sem certezas absolutas e muito volátil. José Pedro Lins, sócio-fundador da consultoria FIX-CS Competitividade Sustentável, mentor e conselheiro do CEOlab, foi o moderador do painel.

Presidente do EMDOC, João Marques da Fonseca falou sobre o cenário de profissionais estrangeiros no Brasil e brasileiros no exterior. Segundo ele, nosso país não tem conseguido reter seus talentos e é fechado para atrair talentos de fora.

O encerramento do evento ficou por conta de Theunis Marinho, presidente da ABRH-SP, com o tema Desafios do “Everest Corporativo” e as competências críticas do RH em tempos de crise. Theunis comentou os impactos que as mudanças tecnológicas terão nas vidas das pessoas e enumerou os temas que continuam sendo importantes na gestão de Recursos Humanos, como política de saúde, novas formas de trabalho e o empoderamento feminino nas empresas.

Fórum do Grupo Reflexão acontece na terça

Tradicional grupo informal da área de RH, o Reflexão promove a sétima edição do seu Fórum na manhã desta terça, no Auditório Arrow, na capital paulista, com o tema central Realidade e Tendências – O papel de Recursos Humanos. Entre os palestrantes, Jonathan Sampson, diretor geral da Hays Brasil, vai falar da visão do CEO sobre Recursos Humanos no atual contexto. Já Almiro dos Reis Neto, presidente da Franquality e ex-presidente da ABRH-SP, abordará a cultura organizacional como realidade e tendência do RH. Haverá ainda a apresentação de um case da GE sobre transformação cultural do negócio pela diretora de RH para América Latina – Negócio Iluminação, Mariana Sokolowski. Inscrições: CLIQUE AQUI Fonte: O Estado de São Paulo – 18 de setembro de 2016

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